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Fé e esperança

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Sem olhar para trás

Gilberto de Nucci tem uma excelente imagem a respeito de nosso comportamento. Segundo ele, os homens caminham pela face da Terra em fila indiana, cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás.

Na sacola da frente, colocamos nossas qualidades; na sacola de trás, guardamos todos os nossos defeitos.

Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos, presas em nosso peito. Ao mesmo tempo, reparamos impiedosamente nas costas do companheiro que está adiante todos os defeitos que ele possui.

E nos julgamos melhores que ele, sem perceber que a pessoa andando atrás de nós está pensando a mesma coisa a nosso respeito.

A consciência da vida
O grande escritor grego Nikos Kazantzakis ("Zorba, o Grego") conta que, quando criança, reparou num casulo preso a uma árvore, do qual uma borboleta preparava-se para sair. Esperou algum tempo, mas - como estava demorando muito - resolveu acelerar o processo. Começou a esquentar o casulo com seu hálito; a borboleta terminou saindo, mas suas asas ainda estavam presas, e terminou por morrer pouco tempo depois.

"Era necessária uma paciente maturação feita pelo sol, e eu não soube esperar", diz Kazantzakis. "Aquele pequeno cadáver é, até hoje, um dos maiores pesos que tenho na consciência. Mas foi ele que me fez entender o que é um verdadeiro pecado mortal: forçar as grandes leis do universo. É preciso paciência, aguardar a hora certa, e seguir com confiança o ritmo que Deus escolheu para nossa vida".

Nada tenho de novo para ensinar
Mahatma Gandhi lutou sua vida inteira, mas conseguiu libertar a Índia do domínio inglês. Quando lhe disseram que era um dos maiores nomes jamais surgidos na História Universal, respondeu:

"Nada tenho de novo para ensinar ao mundo. A verdade e a não-violência são tão antigas quanto as montanhas. Tudo o que tenho feito é tentar praticá-las na escala mais vasta que me é possível. Assim fazendo, errei algumas vezes, e aprendi com meus erros".
"Os que acreditam nas verdades simples que expus só podem propagá-las se viverem de acordo com elas. Estou absolutamente convencido de que qualquer homem ou mulher pode realizar o que realizei, se fizer o mesmo esforço e cultivar a mesma esperança e fé".

Da eterna lembrança
Josiah Royce (1855-1916), num momento em que morre alguém muito querido, escreve estas palavras:

"Nós morremos enquanto Tu permaneces".

"A eternidade é Tua".

"E, na eternidade, seremos lembrados não como pontos insignificantes deste mundo real, mas como folhas sadias que, em um certo momento, floresceram nos ramos da Árvore da Vida".
Estas folhas caem da árvore, mas não caem no esquecimento, porque Tu sempre Te lembrarás delas".

Paulo Coelho

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