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Ilusões

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Alexander Lowen, médico, psicanalista e estudioso mundialmente conhecido como criador da Análise Bioenergética e por suas inúmeras obras sobre o comportamento humano, entre elas “Corpo Em Depressão”, diz que: “Existem duas ilusões bastante diferenciadas em nossa cultura – uma relacionada com dinheiro e a outra com o sexo. A ilusão de que o dinheiro é onipotente, que ele pode solucionar todos os problemas e trazer ao seu detentor toda a alegria e felicidade, é responsável pelo culto ao dinheiro.

De maneira similar, o culto ao sexo provém de uma crença na onipotência do sexo.
No entendimento daqueles que partilham destas ilusões, o encanto sexual, assim como o dinheiro, é um poder que pode ser usado para abrir ‘a porta do céu’. Para muita gente dinheiro e sexo tornaram-se as divindades supremas”.

Uma análise bastante simplificada desta questão levantada por Lowen demonstra que ambas as ilusões, a do dinheiro e a do sexo como instrumento de busca de poder, levam as pessoas a tomar a aparência como se fosse o conteúdo, o que causa um conflito de valores representado pelo ego e o corpo: “O ego pensa em realização e o corpo em prazer. O ego funciona com imagens, o corpo funciona com sentimentos”.

Sob essa ótica, a resolução deste conflito só acontece quando alguém consegue fazer coincidir imagem e sentimento, ou diluir o ego em função do sentimento, o que provavelmente lhe proporcionará uma vida emocional equilibrada e saudável. O contrário disso, ou seja, quando o sentimento é subordinado ou reprimido em favor da imagem egoica, da ilusão, a consequência é uma existência permeada de frustrações, desequilíbrios e desconfortos emocionais com resultados imprevisíveis.

O mesmo Lowen diz: “Por trás de toda ilusão há um desejo de liberdade e amor. O indivíduo desesperado luta por liberdade e amor por meio da ilusão.

Na sua mente, o poder é a chave da liberdade e do amor”. A questão que se apresenta a seguir então é: como superar esta ilusão de poder, agregadas ao dinheiro e ao sexo?

É lógico que isso exigiria uma análise profunda da história de cada indivíduo detentor desse tipo de ilusão, mas, a princípio, poder-se-ia dizer que tanto o sentimento de liberdade como do amor precisam ser vivenciados corporalmente; há que se sentir para poder aquilatar a dimensão desses sentimentos e desbloquear-lhe os caminhos para eles vicejem com naturalidade e sejam reais.

O sentido desta breve explanação sobre este assunto é o de provocar um instante de análise sobre o modo de viver e sentir de cada um. Uma vez que muitos, movidos pelas mais diferentes razões, por estarem nutrindo-se emocionalmente de ilusões podem estar fadados a viver continuamente inseguros em relação ao que é fundamental o seu bem viver.

O que, segundo Alexander Lowen, significa estar “continuamente suspenso entre a realidade e a ilusão, algo semelhante a viver entre a vida e a morte”. Situação que não é desejável e nem aconselhável, para quem almeja uma vida plena de satisfações duradouras e reais.

Boa Reflexão e viva consciente.

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