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Jesus se aproxima...

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Novamente lá vem o Mestre de braços estendidos...

E olhar sereno buscando aquecer nosso coração e fazer com que levantemos e decidamos com Ele seguir.
Novamente, Jesus se aproxima...
E nos faz o convite para que não nos aflijamos, mas sim entreguemo-nos confiantes a sua Presença.
Que caminhemos dispostos a levar os seus ensinamentos, exemplificando-os em todos os nossos gestos.

Que não nos importemos com a distância a ser percorrida, muito menos, com os desafios a serem superados.

Que levemos o seu amor conosco, repartindo-o e alimentando às almas fatigadas pelo sofrimento que estiverem pela estrada.

Roguemos ao Alto, as forças necessárias para que não desanimemos diante da batalha e continuemos a hastear a bandeira da paz proclamada pelo Cristo.

Um simples gesto que reflita a essência dos preceitos de Jesus, já será o sol a nascer, trazendo esperanças para os que se encontram em desespero.

Você também foi escolhido para ser o vaso a receber a flor que representa o Amor do Nazareno.

Faz, então, que essa flor cresça e perfume todos os ambientes por onde passar...E por fim, perceberá como será o seu jardim pessoal que encontrar-se-á intensamente florido.

Afinal, com Jesus não há trevas!

Sônia Carvalho
[email protected]

A VISÃO DE EURÍPEDES

Começara Eurípedes Barsanulfo(*), o apóstolo da mediunidade, em Sacramento, no Estado de Minas Gerais, a observar-se fora do corpo físico, em admirável desdobramento, quando, certa feita, à noite, viu a si próprio em prodigiosa volitação. Embora inquieto, como quearrastado pela vontade de alguém num torvelinho de amor, subia, subia...

Subia sempre.

Queria parar, e descer, reavendo o veículo carnal, mas não conseguia. Braços intangíveis tutelavam-lhe a sublime excursão. Respirava outro ambiente. Envergava forma leve, respirando num oceano de ar mais leve ainda...

Viajou, viajou, à maneira de pássaro teleguiado, até que se reconheceu em campina verdejante. Reparava na formosa paisagem, quando não longe, avistou um homem que meditava, envolvido por doce luz.

Como que magnetizado pelo desconhecido, aproximou-se...
Houve, porém, um momento, em que estacou, trêmulo.
Algo lhe dizia no íntimo para que não avançasse mais...
E num deslumbramento de júbilo, reconheceu-se na presença do Cristo.
Baixou a cabeça, esmagado pela honra imprevista, e ficou em silêncio, sentindo-se como intruso, incapaz de voltar ou seguir adiante.

Recordou as lições do Cristianismo, os templos do mundo, as homenagens prestadas ao Senhor, na literatura e nas artes, e a mensagem d’Ele a ecoar entre os homens, no curso de quase vinte séculos...

Ofuscado pela grandeza do momento, começou a chorar...
Grossas lágrimas banhavam-lhe o rosto, quando adquiriu coragem e ergueu os olhos, humilde.
Viu, porém, que Jesus também chorava...

Traspassado de súbito sofrimento, por ver-lhe o pranto, desejou fazer algo que pudesse reconfortar o Amigo Sublime... Afagar-lhe as mãos ou estirar-se à maneira de um cão leal aos seus pés...
Mas estava como que chumbado ao solo estranho...
Recordou, no entanto, os tormentos do Cristo, a se perpetuarem nas criaturas que até hoje, na Terra, lhe atiram incompreensão e sarcasmo...

Nessa linha de pensamento, não se conteve.

Abriu a boca e falou suplicante:

- Senhor, por que choras?

O interpelado não respondeu.

Mas desejando certificar-se de que era ouvido, Eurípedes reiterou:

- Choras pelos descrentes do mundo?

Enlevado, o missionário de Sacramento notou que o Cristo lhe correspondia agora ao olhar.

E, após um instante de atenção, respondeu em voz dulcíssima:

- Não, meu filho, não sofro pelos descrentes aos quais devemos amor. Choro por todos os que conhecem o Evangelho, mas não o praticam...

Eurípedes não saberia descrever o que se passou então.
Como se caísse em profunda sombra, ante a dor que a resposta lhe trouxera, desceu, desceu...
E acordou no corpo de carne.
Era madrugada.
Levantou-se e não mais dormiu.

E desde aquele dia, sem comunicar a ninguém a divina revelação que lhe vibrava na consciência, entregou-se aos necessitados e aos doentes, sem repouso sequer de um dia, servindo até a morte.

(Relato contido no Livro A Vida Escreve – de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)

(*) Nasceu em 1880 na Cidade de Sacramento, Minas Gerais.

Conhece o Espiritismo e as obras da Codificação de Kardec por meio de um tio, e dedica-se a pesquisar exaustivamente a nova Doutrina. Convicto, identifica-se plenamente com os novos ideais.

Após adoecer gravemente, começam a aflorar suas várias faculdades mediúnicas em especial a de cura.
Funda em 1905, o Grupo Espírita Esperança e Caridade. Nele, com o apoio de seus irmãos e de alguns amigos, desenvolve um trabalho produtivo tanto no campo doutrinário quanto nas atividades de assistência social.

E no ano de 1907, funda o Colégio Allan Kardec, verdadeiro marco no campo do ensino.
Até o último instante de sua vida terrena, Barsanulfo segue devotadamente as máximas de Jesus.Desencarna em 1918, aos 38 anos.

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