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Nunca abandone os seus sonhos

Nunca abandone os seus sonhos
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As crianças têm sonhos. E não há limites para os seus sonhos.
Elas são princesas, super-heróis.
Sonham salvar o Mundo de toda maldade. Acreditam-se com poderes infinitos.
Sonham em alcançar as nuvens, em fazer todo mundo feliz, em ter muito dinheiro para distribuir brinquedos para todas as crianças.
Sonham e sonham.
Mas todas as crianças crescem e se tornam adultas. E, quase sempre, esquecem dos seus sonhos.
Desencantam-se ao contato com a realidade. Ou talvez encontrem muitos adultos desencantados que as façam acreditar que não podem perseguir os seus sonhos.

A pequena Jean, na terceira série, era um exemplo típico. Filha de um piloto, sonhava voar. Um dia, em uma redação, ela colocou todo seu coração e revelou seus sonhos: ser piloto de avião, ver as nuvens, saltar de pára-quedas.

Era meado do século XX. A sua nota foi zero, porque, segundo sua professora, todas as profissões que ela listara não eram para mulheres.
Jean foi massacrada, no decorrer dos anos seguintes, pela negatividade de muitos adultos. Garotas não podem ser pilotos de avião. Não são suficientemente inteligentes para isso.
E ela desistiu.
No último ano do ensino médio, a professora de inglês pediu que os alunos escrevessem sobre o que estariam fazendo dentro de 10 anos.
Jean descartou piloto, aeromoça, esposa. E escreveu: garçonete. Afinal, pensou, aquilo ela seria capaz de fazer.
Duas semanas depois, a professora colocou a folha com a resposta de cada um dos alunos, virada para baixo, na frente de cada um deles.

E agora pediu que escrevessem o que cada um deles faria se tivessem acesso às melhores escolas, a dinheiro ilimitado, a habilidades ilimitadas.

Quando terminaram, ela deu a grande lição: Tenho um segredo para todos vocês.
Vocês têm acesso a boas escolas. Vocês podem conseguir muito dinheiro, se desejarem algo com muito vigor.
Se não correrem para concretizar os seus sonhos, ninguém o fará por vocês.
Vocês têm muita potencialidade. Não deixem de utilizá-la.
Jean ficou animada e ao mesmo tempo amedrontada.

Depois da aula, foi falar com a professora e lhe segredou seu desejo de ser piloto.

Então, seja! – foi o que ouviu.

E Jean resolveu concretizar o seu sonho. Foram 10 anos de trabalho duro, encarando oposições, hostilidades, rejeição, humilhação.
Tornou-se piloto particular. Conseguiu graduação para transportar carga e pilotar aviões de passageiros.
Mas não recebia promoção porque era mulher. Não desistiu.
Foi em frente. Fez tudo o que a professora da terceira série disse que era um conto de fadas.

Ela pulverizou plantações, pulou de pára-quedas centenas de vezes.

Em 1978, Jean Harper foi uma das três primeiras mulheres a serem aceitas como piloto pela United Airlines.
Por fim, tornou-se piloto de Boeing 737 na mesma empresa aérea.
Tudo, graças ao poder de uma palavra positiva bem colocada.

Pense nisso

Se você abandonou os seus sonhos, é tempo de retomá-los.
Não diga que é tarde, que você está velho demais, que não consegue mais.
Decida-se e parta para a luta!

Estude, persevere, conquiste.
Utilize a força de sua fé. Acredite e invista no seu potencial.

Lembre: você pode ser o que quiser, se desejar o bastante e não perder o foco do seu ideal.

Veja a sua meta tocar as estrelas. Vá em frente!

Texto da Redação do Momento Espírita com base no cap. O vento debaixo das minhas asas, de Carol Kline com Jean Harper, do livro Histórias para aquecer o coração, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Heather McNamara, ed Sextante.

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