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O Caminho da Conscientização

O Caminho da Conscientização
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O único sentido compreensível da nossa encarnação é a conscientização. É espantoso observar quão pouco as pessoas se importam com o único assunto realmente significativo de suas vidas. Não deixa de ser irônico o fato de os homens se dedicarem com tanto empenho ao aperfeiçoamento e aos cuidados do corpo físico, quando este comprovadamente virá um dia a servir de pasto aos vermes. Os homens também não podem deixar de perceber que algum dia terão de abandonar tudo o que tem (família, dinheiro, casa, fama, etc). A única coisa que sobrevive à morte é a consciência, e é com ela que os homens menos se importam.
O objetivo de nossa vida é portanto a conscientização, e este objetivo é válido para o universo inteiro.

Em todas as épocas, os homens tentaram descobrir meios que os ajudassem no difícil caminho da conscientização e da autodescoberta. Podemos mencionar Ioga, o Zen, o Sufismo, a Cabala, a Magia e outros sistemas e exercícios. Seus métodos e práticas podem ser diferentes; contudo, seu objetivo é sempre o mesmo: obter a perfeição e a libertação dos homens. Da visão científica ocidental do mundo moderno desenvolveram-se os irmãos menores desse grupo, a psicologia e a psicoterapia.
No início, cega pela arrogância de sua própria juventude, a psicologia deixou de perceber que começava a pesquisar algo que se conhecia com outros nomes, bem melhor e com mais exatidão.
No entanto, assim como não se pode tirar à criança pequena o seu desenvolvimento, a psicologia também teve de fazer suas experiências, até que gradual e lentamente viesse a descobrir o caminho para o fluxo comum de todos os grandes ensinamentos acerca da alma humana.

Neste setor, os pioneiros são os psicoterapeutas, pois a prática diária corrige as unilateralidades teóricas essencialmente mais depressa do que a estatística e a teoria dos testes. Assim é que vemos atualmente em uso na psicoterapia uma reunião de correntes de idéias e métodos de antigas culturas, orientações e épocas.
Por toda parte busca-se uma nova síntese das muitas e bastante honradas experiências no caminho da conscientização. O fato de nesse processo também surgir bastante "lixo" não deve nos abater o ânimo.

Para um número crescente de pessoas, a psicoterapia vem-se tornando em nossa época o meio de ajuda mais próprio para que vivenciem a conscientização e aprendam a se conhecer através desse processo. A psicoterapia não cria iluminados.
Aliás, na verdade, nenhuma técnica pode fazê-lo. O único caminho verdadeiro que leva à meta é longo e árduo, e só pode ser trilhado por uns poucos. No entanto, cada passo que se der rumo a uma consciência mais elevada significa um progresso e serve à lei do desenvolvimento. Assim sendo, não devemos esperar demais, ou seja, não devemos ter grandes expectativas na psicoterapia; contudo, por outro lado, devemos ver que atualmente ela é um dos melhores métodos existentes para nos tornarmos mais honestos e conscientes.

Qualquer idéia preconcebida de terapia que o cliente tenha antes de entrar nesse processo acarreta-lhe um impedimento. Uma idéia preconcebida sempre está da verdade e distorce a visão da mesma.
A terapia é uma ousadia, ou seja, uma demonstração de coragem, e é assim que deve ser encarada: como uma aventura.
A terapia visa tirar o cliente de sua rigidez amedrontada, provocar a manifestação de esforços para consolidar sua auto-segurança, e assim fazê-lo participar do processo de sua transformação. A partir disso, não deve haver um esquema terapêutico rígido; caso contrário corre-se o risco de perder de vista a individualidade do cliente.

Baseado na experiência sabemos que o problema dos seres humanos sempre está na Sombra. O encontro com a sombra e sua paulatina assimilação é, portanto, o tema central da terapia de reencarnação. As técnicas que são empregadas possibilita o encontro com a grande sombra cármica, que ultrapassa a sombra biográfica desta vida. Esse encontro com a sombra de fato não é facil. Todavia, trata-se do único caminho para se obter por fim a cura, no verdadeiro sentido da palavra. Não teria sentido falar mais sobre o encontro com a sombra e sua assimilação, visto que a vivência de verdades anímicas profundas não pode ser expressa com palavras. Neste caso, as encarnações oferecem uma possibilidade, dificilmente substituível por qualquer outra técnica, de viver e integrar a sombra com uma identificação total.

O nosso modo de lidar com as doenças não torna a vida mais fácil ou sadia; mas pretendemos dar às pessoas a coragem de observar com honestidade o mundo polarizado com seus conflitos e problemas. É nosso objetivo desmascarar a ilusão de um mundo hostil aos conflitos, que acha que com base na desonestidade pode criar um paraiso terrestre.

Primeiro o homem tem de descer às suas profundezas, à polaridade do mundo material, à encarnação física, à doença, ao pecado e à culpa, para pode encontrar, na mais escura noite da alma e no maior desespero, aquela luz que leva à iluminação, à percepção intuitiva, que lhe possibilita ver o caminho através do sofrimento e da dor como um jogo repleto de significado, que o ajuda a voltar ao local de onde nunca saiu: a totalidade.

Do livro «A DOENÇA COMO CAMINHO»
Autores: Thorwald Dethlefsen & Rüdiger Dahlke
Recebido de Jorge Carlos Costa



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