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O CARRINHO DE BARRO

O CARRINHO DE BARRO
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Já faz muito tempo que este fato ocorreu. Fato que marcou de maneira positiva a vida deste homem que já foi criança. Seu nome? Francisco.
Francisco era um garoto que adorava brincar. Sua casa, ricamente decorada, e seus pais, muito carinhosos, davam-lhe tudo o que uma criança precisava: conforto, carinho e atenção.
Francisco só não entendia uma coisa: por que ele tinha tudo, enquanto as crianças da rua eram sujas e mal vestidas?
Ficava horas a olhar do seu portão os meninos de rua.
Havia um menino que gostava de brincar na rua, bem em frente à sua casa.
Um dia, viu o menino brincando com lama e, para seu espanto, viu que ele fazia um lindo carrinho de barro.
Francisco ficou encantado.
- Um carrinho de barro, que legal! Eu não tenho um carrinho de barro.
- Pensou ele.
O garoto de rua, vendo Francisco no portão, com o olhar fixo em seu carrinho, perguntou:
- Quer brincar comigo?
- Não - disse Francisco - minha mãe não deixa.
Seu carrinho de barro é realmente lindo. Quer trocar por um dos meus? Tenho vários carrinhos elétricos.
O menino de rua gostou da idéia, pois finalmente teria um carrinho elétrico... Prontamente, as crianças trocaram os carrinhos e ambas ficaram muito felizes.
Quando a mãe de Francisco soube da troca, ficou furiosa. Pegou o carrinho de barro, procurou o moleque de rua e desfez a troca. Francisco ficou muito triste e chorou. Ele queria o carrinho de barro. Por que sua mãe não conseguia entender isso?
Semanas se passaram. Chegou o dia do aniversário de Francisco. Festa, doce, balões coloridos e presentes. Muitos resentes.
No meio da festa, Francisco foi até o portão procurar o menino de rua para levar um pedaço de bolo de aniversário para ele junto de um copo de refrigerante. O garoto agradeceu e retribuiu, dando para Francisco um presente embrulhado em uma folha de jornal. Francisco, ao abrir o presente, não sabia como agradecer. Seus olhos brilhavam. Era o carrinho de barro!
Finalmente teria o tão sonhado carrinho. Francisco perguntou ao garoto:
- Mas, você vai ficar sem o carrinho?
O menino respondeu:
- Não se preocupe, posso fazer quantos carrinhos de barro eu quiser. Tchau, Francisco, obrigado pelo bolo e feliz aniversário!
Francisco correu até o seu quarto e colocou o carrinho sobre a colcha branca, junto dos outros presentes que estavam em sua cama. Aquele fora, sem dúvida, o melhor presente de aniversário que recebera....

Respeitar as preferências alheias é um ato de sabedoria.

Autora: Eliane de Araujoh, do Livro Histórias para Sua Criança Interior - Editora Roca
www.conscienciacosmica.com.br

Recebido de Marisa Prioste


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