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Olhemos para a janela

Olhemos para a janela
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E lá fora chove... Caos, trânsito e tempestade se confundem com nossas angústias e medos que de tão intensos, parecem que não terão fim...

Nuvens pesadas, vento, frio como a se misturar com a solidão e as lágrimas. Tudo a relembrar nossos problemas e como a afirmar que eles não terão solução...

Trovões a sufocar nossos gritos.

A esperança nem de longe é avistada, em seu lugar só escuridão...

E assim, as horas se sucedem...

Porém, gradativamente a terrível tempestade vai cessando, o caos dá lugar à tranquilidade, as nuvens se afastam e a paisagem começa novamente a ser envolvida pela luz que deixa no ar, um cheiro de renovação...

Renovação... Também possível na nossa vida!

Quantas vezes estamos a atravessar determinada situação que nos enfraquece, fazendo até com que nos acreditemos incapazes de superá-la?

Outras vezes, por mais que reconheçamos a importância, fica muito complicado manter a fé diante de tantos contratempos.

Como acreditar, se parece que nos falta o chão? Se os últimos acontecimentos se resumem apenas em conflitos?

Surpreendidos por imprevistos, sentimo-nos desfalcados da confiança e sem ela, como prosseguir?

Realmente parece que nos encontramos no meio de uma forte e eterna tempestade...

E o que fazer quando a vontade é realmente desistir?

Muitas vezes questionamos o porquê das inúmeras provas, o porquê de nossas preces não serem ouvidas.

Porém,bcomo estamos orando? Sim, como estamos conversando com Deus?

Pedimos, mas o quê? E além dos pedidos, também somos capazes de ouvir o Pai?

É preciso buscar o Alto, mas não para pedir a solução imediata de nossas angústias, como num passe de mágica, mas sim, pedir forças para não desistir da luta, serenidade para compreender todos os momentos vividos e resignação para aceitar as provas pelas quais nosso Espírito carece passar.

Peçamos também a confiança para que possamos manter acesa a certeza de que contamos eternamente com o amparo da Providência Divina. Porque quando temos essa certeza, podemos passar pelos mais profundos sofrimentos, mas parece que uma mão nos conforta e guia nossos passos.

Hoje, não conseguimos compreender a razão de determinada prova vir a nosso encontro, mas certamente não foi em vão. Toda dor leva-nos também ao crescimento espiritual.

Difícil compreender isso quando estamos a enfrentar essa prova, mas é justamente, não nos entregando ao pessimismo que já estamos começando a superá-la e mais adiante percebendo o quanto de aprendizado a circunstância trouxe a nossa existência.

Por isso, não nos revoltemos nos instantes em que fomos envolvidos pelas vicissitudes da vida.

Coragem, determinação e fé, isso faz a diferença!

E mesmo que ultimamente os obstáculos tenham se tornado numerosos, não deixemos de perceber as pequenas alegrias que também constituem o nosso dia a dia...

Há quanto tempo não rimos? Pode ser de uma simples e engraçada mensagem recebida por e-mail

Não nos apaixonamos? Não apenas fisicamente, mas pelo mundo?

Não admiramos o nascer do sol? E agradecemos por mais um dia que surge?

Conversamos com quem tanto gostamos e assim nem vemos a hora passar?

Não deixamos de lado as conquistas materiais e nos emocionamos com os tesouros espirituais que possuímos, conscientes de que esses jamais nos serão tirados.

Damos um abraço fraterno e assim também nos energizamos com boas energias?

Transmitimos amor com um simples olhar, sem se importar com os títulos de quem estará recebendo esse gesto?

E há quanto tempo não olhamos para a janela da nossa vida e não percebemos que a luz não se apagou? Como sempre está lá e se abrirmos as portas do nosso coração, ela adentrará e a tudo iluminará.

Porque essa luz é Jesus que jamais nos abandonou!

E há quanto tempo verdadeiramente não O procuramos?

Ele permanece a nossa frente de braços abertos.

Ele permanece e a tempestade passa...

Olhemos para a janela.

E confiantes, prossigamos!

Sônia Carvalho
[email protected]

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