Pensei que minha mãe amava mais meu irmão...

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Por muito tempo, acreditei nisso.
Mas não era favoritismo.
Era uma ferida que eu ainda não conhecia.

Cada filho conhece uma mãe diferente.
Um a viu cheia de força.
Outro, desmoronando em silêncio.
Um a fez sorrir com esperança.
Outro chegou quando ela já havia desistido de alguns sonhos.

Não é que ela tenha amado mais um do que o outro.
É que cada um ocupou um espaço único na alma dela.
Um precisou de mais tempo.
Outro, de mais paciência.
E houve aquele que só precisava que ela não desmoronasse.
Por isso, ela fingia estar bem.

Às vezes achamos que o amor mora nos abraços que vemos...
Mas ignoramos as batalhas que ela enfrentou para continuar de pé.
Vemos o silêncio, mas não sabemos o que ele esconde.
Vemos o que foi dado, mas não imaginamos o quanto custou.

Sim, o filho que mais recebeu abraços talvez fosse o mais quebrado.
Aquele que parecia ter tudo, talvez fosse o que mais se perdeu no caminho.
E aquele que nunca pediu nada, foi o que aprendeu a não esperar.

Uma mãe não ama com lógica.
Ama com o que tem.
Com o que lhe resta.
Ama a partir da intuição, do medo, da culpa, do cansaço.

Você já se perguntou por que ela não te abraçou mais?
Talvez tenha pensado que você era forte.
Ou talvez... ela já não tivesse mais forças.

Ela foi mulher antes de ser mãe.
Foi filha antes de ser guia.
E teve que aprender, sozinha, a dividir o coração entre vários sem se despedaçar completamente.

Não julgue o amor dela pelo que ela fez.
Valorize pelo que ela sacrificou em silêncio.
Pelas dores que engoliu.
Pelas vezes que preferiu sofrer calada só para você não carregar culpa.

E se ela ainda está com você, olhe de novo.
Talvez nunca tenha faltado amor.
Talvez tenha sobrado entrega, só que você não percebeu.

Não espere perdê-la para entender.
Não espere ser pai ou mãe para perdoá-la.
E não espere mais para dizer o que ela sempre quis ouvir:
"Obrigado, mãe. Por me amar... mesmo quando eu não entendi."

Porque cada filho ocupa um lugar diferente no coração de uma mãe.
E mesmo que o amor não soe igual para todos, ele sempre esteve lá.
Mesmo em silêncio.
Mesmo ferido.
Mesmo exausto.
Mas sempre... presente.

Fonte: instagram.com/sobreliteratura_/profilecard/
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