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Qual o Caminho?

Qual o Caminho?
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Há séculos ecoa uma frase entre os homens: “Conhece-te a ti mesmo”. Porém, até hoje, poucos sabem o seu real significado e raríssimos a praticam.
Conhecer a si mesmo é adentrar as portas do mundo íntimo. É desbravar os sentimentos contidos em nossa alma e que na maioria das vezes nos são desconhecidos. Muitos ainda se esforçam para descobrir a origem de suas aflições nos fatores externos que os rodeiam. Empenham-se exaustivamente e prosseguem sem obter o êxito que almejam, pois a verdadeira resposta não se encontra no mundo externo.
Decerto que os acontecimentos que nos circundam exercem forte influência nas nossas emoções, entretanto, o foco principal de nossas emoções é produzido através dos aspectos internos que carregamos. Ou seja, registramos e reagimos a qualquer situação conforme nossa ótica pessoal.

Por isso, o "Conhece-te a ti mesmo" é tão atual e importante. Como prosseguir sem nem ao menos sermos conhecedores dos talentos que possuímos e que muito podem nos auxiliar nessa caminhada evolutiva? Assim, como reconhecer as fragilidades que ainda trazemos e que bloqueiam nosso progresso espiritual? Como vencer a angústia se não voltamos nossos olhos para as necessidades de nosso Espírito? Como deixar o medo para trás, se ainda evitamos encará-lo de frente?
Muitas são as sensações que nascem em nosso íntimo, somos Espíritos em constante evolução e carecemos estar, dia a dia, vigilantes quanto ao que estamos produzindo em nosso íntimo. Somos geradores de sentimentos e pensamentos e não podemos jamais esquecermos da nossa responsabilidade em analisarmos o que estamos a gerar. É através do nosso universo íntimo que estreitamos a sintonia com os espíritos. E a mente figura como porta principal das sugestões maléficas que visam nos desestruturar. Já analisamos nossos pensamentos?

Muitas vezes, declaramos que são conturbados e que não temos forças para modificá-los, uma vez que são tantos os obstáculos que chegam em nossa vida. Mas atentemos quanto as escolhas que diariamente estamos fazemos, será que investimos mais na maledicência do que na reflexão? Para muitas pessoas, os minutos de silêncio, de sintonia com a espiritualidade são difíceis, alegam-se muito ocupados, abatidos pelos problemas ou super ativos para conseguirem relaxar e se concentrar. Todavia, sempre sobra tempo para atividades que nada acrescentam a nossa evolução, e que no fim apenas acabam por nos prejudicar. Quantos não gastam valiosos minutos por dia a alimentar pensamentos ditos como inofensivos, mas que em verdade, transformam-se em perigosos adversários a nossa paz?

Incontáveis vezes investimos no erotismo desmedido, em brincadeiras maliciosas, fazemos comentários maledicentes, acordamos a vaidade, os melindres, nutrimos exageradamente a raiva e deixamos que o desânimo ganhe lugar cativo ao nosso lado. Lembremo-nos que com nossos pensamentos, sentimentos e atitudes atraímos espíritos afins. É a lei da sintonia! Até quanto iremos nos conservar no meio de teias que nos prendem às sombras? Não estamos contra a alegria, as festas e o lazer, pelo contrário, são extremamente necessários para o nosso refazimento físico e espiritual. Mas justamente refazimento é renovar forças e não acumular fluidos deletérios que apenas dificultam nossa caminhada.Também não estamos a solicitar abandono à vida material, uma vez que nosso progresso evolutivo se faz na matéria. Todavia, em tudo deve haver um equilíbrio! Não foi à toa que o Mestre disse: Orai e Vigiai. Tenhamos o Mestre em mente e iremos reconhecer que Ele representa alegria, paz, renovação, amor! É chegada a hora de investirmos nos bens espirituais pregados por Jesus. Mágoas, desejos de vingança, orgulho, personalismo e tantos outros sentimentos nocivos não nos conduzem à porta estreita apontada pelo Salvador.

Precisamos a cada dia, estabelecer o hábito de analisarmos criteriosamente o nosso sentir, pensar e falar. Porque juntos, são responsáveis pelo padrão vibratório de nosso Espírito. Isso vem de encontro a uma frase: “Diga o que pensa, o que sente e o que fala e te direi com quem anda”. Novamente, lembremos que somos sempre rodeados por espíritos, sejam pelos que buscam nos auxiliar, como por aqueles que almejam nos prejudicar. Para qual estamos abrindo a porta de nossa morada íntima? O momento requer mudança! Não há motivos de temermos por uma análise íntima, mesmo que venhamos a nos deparar com aspectos deploráveis de nossa personalidade. Aí que entra a firmeza, a necessidade de aliar coragem e confiança. Coragem de assumirmos nossas fragilidades e nos empenharmos em combatê-las. E confiança de que a espiritualidade maior estará sempre a nos auxiliar nessa jornada. Muitos reclamam que não recebem apoio do Alto, mas paremos por instantes, como podemos nos conectar com as inspirações divinas, se a nossa volta criamos imenso campo de energias negativas que impedem qualquer aproximação dos emissários do Senhor? Temos um livre arbítrio! E como estamos a usá-lo? Há tempo o Mestre permanece a nossa frente a iluminar o caminho a ser seguido, mas poucos já se decidiram em segui-lo. Ainda permanecem a conservar sentimentos que os prendem à escuridão, impossibilitando-os assim de enxergar um novo horizonte.
E com isso continuam prisioneiros do sofrimento!

Está na hora da libertarmo-nos! Passemos a cultivar a luz do Evangelho de Jesus em nossa vida. Deixemos para trás a trilha de erros e abracemos a estrada redentora. Higienizemos nossa mente, purifiquemos nosso coração e passemos a praticar os ensinamentos de Jesus. Não nos é pedido sacrifício ou santidade, mas sim Amor! Substituamos as células do desânimo, da inércia, do desculpismo, do cansaço, dos receios pelas células banhadas pela Luz da Boa Nova. Somos capazes dessa cirurgia moral. Qual o caminho? Voltemo-nos para nosso íntimo e encontremo-nos com Jesus. É lá que Ele está! E ao encontrarmos com Jesus seremos capazes de superar as provas do caminho. E mais ainda, enxergarmos o Mestre por onde quer que andemos. Porque o mundo exterior é sempre reflexo do nosso interior. Sintamos Jesus em nosso coração e iremos senti-lo em todos os lugares!
Porque Jesus permanece conosco...

Sonia Carvalho
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