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QUANDO ALGUÉM BATE À PORTA

QUANDO ALGUÉM BATE À PORTA
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Batiam à porta de madrugada... Batiam insistentemente e Lauro não tinha a menor intenção de abri-la... “Tremenda 3:00 da madrugada, esses caras não têm o que fazer?” E continuava o barulho.

“Quem é?”, gritava Lauro. Sem resposta, continuava imóvel em sua cama, pensando em como fora seu dia: correria para fazer tudo que seu chefe mandava, (se não tava fora do emprego...), e a secretária ao telefone conversando a última da novela das seis... E Lauro atolado de trabalho... Olhava para a janela, o sol lá fora queimava, “Queria tá numa praia... surfando”, mas tinha de acordar pra vida!

“Bac...Bac...Bac...”, a porta não se calava. Lauro morava sozinho numa casinha, e já estava quase levantando para xingar quando as pancadas silenciaram... “Ora! Enfim, terminou!” Já podia dormir, para encarar mais um dia...

Pela manhã, levantou, como sempre fazia. Estava saindo para mais um dia de trabalho, quando viu deitado à sua porta, uma criança. Mas, não era uma criança comum. Era um menino com olhos de luz, e dizia bem baixinho a Lauro: “Você me chamou a vida inteira. Eu sou o Amor Sublime. E quando eu acho o caminho de sua casa, você não abriu a porta...”

Lauro, muito espantado, não sabia o que fazer... E viu a face do Amor Divino, se apagar nos olhos daquela criança-anjo... E arrependeu-se de não ter aberto a porta para o Amanhecer finalmente chegar ao seu coração...

Hellen Katiuscia de Sá
Escrito em: 04/03/05


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