QUEIXAS



Nunca se pode explicar queixa alguma, por mais justa, sem uma espécie de amor próprio, e as grandes e contínuas queixas são sinal evidente de demasiada compaixão de si mesmo, ou, para melhor dizer, de uma evidente covardia.
Porque, efetivamente, de que servem as queixas, senão para agitar inutilmente, e dar a todos a notícia que sofremos a ofensa, é com pesar, com tristeza e com algum desejo de vingança...
A roda menos untada é que mais canta e a que mais faz ressoar as suas queixas.
Os corações fortes e generosos só se afligem por grandes motivos e, ainda assim, não se perturbam nem se exaltam.
São Francisco de Assis



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