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Houve um tempo em que o homem à noite olhava para o céu. O dia acabava quando o Sol ia embora e aí surgia uma espécie de liga-pontos estelar. E foram tantas noites para se observar que o homem desenvolveu uma série de ciências apenas a partir desta paisagem noturna. O que é a Ciência senão observação da natureza?

Hoje, provavelmente, você colocou a cabeça na janela apenas para saber se estava chovendo ou fazendo sol. Mas você não teve tempo para observar a cor do céu, as nuvens ou a estrela que ao longe se apagava. Nem muito menos ouviu o barulho do vento que sussurrava ao seu ouvido. Nem sequer agradeceu pelo Sol maravilhoso que estava sob sua cabeça.

Ultimamente, com a vida nas grandes cidades, esquecemos de que estamos em um ambiente que, embora não pareça, ainda é natural. Sofremos influência de tudo isso. Lembro-me de um dos últimos episódios desse esquecimento. Tem um tempinho, eu e uma amiga comentamos que nossos ciclos menstruais tinham adiantado e ao mesmo tempo. Coincidência? Acho que não. Na época havia ocorrido um eclipse lunar daqueles. E aí eu me lembrei que não é de hoje que a gravidez é medida em luas. Quem nunca ouviu falar que em virada de lua cheia o movimento das maternidades aumenta? Sua avó com certeza falava isso. Porque os antigos estavam em maior sintonia com a mãe natureza.

A lua cheia e todas as outras continuam lá de longe influenciando as marés e muito mais, guiando nossos sentimentos. Explosões de amor, de raiva, de paixão ou de impaciência... Quantos sentimentos não são liberados por uma poderosa Lua Cheia?

A gente pode até fingir que a natureza não existe, mas ela continua lá. Acho que é tempo de retomarmos contato. De ouvirmos mais o que as flores, o céu, o vento, o mar, o que tudo isso quer nos contar. Eu, por exemplo, tenho um oráculo pessoal: o oráculo das borboletas. Todo dia até chegar no trabalho vou observando para ver se encontro borboletas. Quando aparecem, observo seus movimentos e cores, e sei que são bom presságio. Quando não as vejo, sei que o dia não será lá muito especial. Por isso, elas se tornaram meu símbolo pessoal: porque tenho essa busca por “voar”, evoluir e alçar vôos maiores na minha vida espiritual.

Se não tivesse criado esse oráculo, talvez eu não visse as borboletas. E, como muita gente, não notasse sequer sua existência. Mas elas estão lá. Eu atravesso lugares inóspitos, acimentados, nem sempre cercado de plantas e muito menos flores. Mas, nos lugares mais inimagináveis, elas aparecem, como um exemplo de esperança e fé. Elas são a prova da sincronicidade em minha vida. Mais um segundo e eu não as teria visto de dentro do ônibus. Mais um segundo e ela teria passado enquanto eu olhava para o outro lado. Mas eu as vi, eu consegui. Isso deve significar algo. E, pra mim, é sempre algo bom.

A vida fala com você o tempo todo. Fique alerta aos sinais. Precisamos nos reconectar com a natureza. Sentir-mo-nos como parte dela em totalidade. Quem sabe assim não estaremos mais perto de nós mesmos e, conseqüentemente, de Deus? Experimente.

Por: Isabela Medeiros
https://www.respostadavida.blogspot.com


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