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Segredos da Boa Memória

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Exercícios para cada idade

Para melhorar a memória, o ideal é diversificar as atividades mentais. Os especialistas são unânimes sobre a importância da leitura, mas, além dela, há alternativas recomendadas para o desenvolvimento da atenção e, conseqüentemente, da capacidade de memorizar.

Bebê
Pequenos desafios estimulam os bebês. Retirar brinquedos da sua frente e esconder bichinhos são brincadeiras que exercitam sua memória. Blocos de empilhar, caixas para encher, música ambiente e brinquedos de encaixar também desenvolvem a apreensão de informações, além de divertir.

Criança
Algumas crianças apresentam falta de atenção, o que acaba atingindo o desempenho escolar. Jogos de computador ou educativos ajudam muito nesse aspecto. A leitura também – principalmente se não for uma obrigação e se os primeiros livros tratarem de assuntos que interessam à criança.

Adolescente
Aprender idiomas e música e envolver-se em atividades de que goste leva o jovem a aumentar o repertório de informações e ter melhor atenção. Um garoto interessado em automóveis aprenderá muito de química e física se for seduzido numa aula sobre como um carro transforma a queima de combustível em movimento.

adulto
Na maioria das vezes, a memória falha por razões secundárias, como depressão, stress, ansiedade ou uso de medicamentos e drogas. Ter um sono de qualidade, fazer atividade física regular, manter alimentação saudável e se entregar ao lazer são atividades que podem fazer muito pela manutenção da boa memória.

Idoso
As queixas de problemas de memória atingem cerca de 70% da população acima dos 50 anos. Muitos problemas estão relacionados a pouca atividade física e intelectual. Jogos e pequenas ocupações, como analisar as contas da casa, contribuem para a melhora em boa parte dos casos. Problemas graves exigem atenção médica.

Os segredos da boa memória. Os fatos
Se a sua memória nem sempre responde como você gostaria, acalme-se. Antes de imaginar que há algum problema com sua saúde, é preciso saber que a capacidade de se lembrar de datas, números ou mesmo onde foi que deixou a chave do carro pode ser treinada em qualquer fase da vida e que, na maioria dos casos, os episódios de esquecimento estão ligados ao excesso de estímulos ou à simples falta de concentração. É verdade que distúrbios do sono, abuso de álcool e crises de stress ou ansiedade podem afetar a memória – e nos casos agudos cabe procurar um médico –, mas a maior parte das dificuldades pode ser contornada desenvolvendo-se artifícios para aprender a lembrar ou até tomando medidas para evitar que coisas inúteis ocupem o cérebro e impeçam que ele se dedique a armazenar o que interessa. Portanto, antes de se imaginar vítima de uma doença degenerativa – como a doença de Alzheimer, para a qual, aliás, há tratamentos capazes de retardar o avanço dos sintomas –, vale a pena conferir estas informações sobre essa misteriosa, e às vezes traiçoeira, capacidade humana. A primeira delas é a evidência já realçada por pesquisadores de que a memória funciona melhor quando os fatos a ser guardados estão relacionados com conteúdos emocionais. Se a relação não é desse tipo, vale também a associação entre objetos e, principalmente, não ter vergonha de tomar nota. Em muitos momentos, só a preocupação de anotar para evitar o esquecimento já é suficiente para que a informação seja fixada.

Um detalhe importante é que o aprendizado de coisas novas só faz aumentar a capacidade de memorização. Por uma razão muito simples, como explica o neurologista Roberto Nitrini: "Quanto maior o repertório de uma pessoa, mais recursos ela tem no cérebro para fazer a ligação entre fatos novos e coisas aprendidas no passado". Por fim, também é bom recordar que esquecer é uma virtude e uma necessidade da condição humana. Ninguém sobrevive apenas cultivando lembranças.

Consultores: Paulo Caramelli e Ricardo Nitrini, neurologistas,
Daniel Schacter, psicólogo, e Iván Izquierdo, neurocientista
https://veja.abril.com.br/081204/p_154.html

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