Somos Todos Um Kids - A Lamparina
Uma lamparina cheia de óleo gabava-se de ter um brilho superior ao do Sol. Um assobio, uma rajada de vento e ela apagou-se. Acenderam-na de novo e lhe disseram:
- Ilumina e cala-te. O brilho dos verdadeiros astros não se extingue..
Esopo
Moral da Estória:
Que o brilho de uma vida maravilhosa não te encha de orgulho. O que somos permanece, o que adquirimos não nos pertence de verdade.
Visualização:
Sentado, de olhos fechados, respire profundamente e imagine-se à sua frente olhando para você. Perceba que do seu peito emana uma luz suave que vem do seu coração. Olhando melhor você percebe que no seu coração existe um pequeno baú, de onde vem esta luz suave. Abra o baú e veja o que emana esta luz. Pode ser um objeto, uma característica, um sentimento... Perceba que dentro do baú existem outros conteúdos que você ainda não tinha conhecimento e então volte numa outra oportunidade para explorá-los melhor e até poli-los com a flanela da descoberta consciente. Guarde na memória o primeiro conteúdo que você encontrou para refletir sobre o significado da sua luz na sua vida.
Acendendo a própria luz
Logo que começamos a estudar Geografia, aprendemos que há astros luminosos, com luz própria e astros iluminados que dependem da luz dos outros. Como exemplo do primeiro tipo, temos o Sol que fornece calor e luz para todo o nosso sistema de planetas. Já, para ilustrar o segundo caso podemos citar a Lua que apenas reflete a luz que recebe do Sol.
Ao observarmos a vida humana, podemos também dizer que há pessoas com luz própria que aquecem e iluminam os outros à sua volta, são os que possuem a luz do amor, da sabedoria e da justiça, que são as chamas da alma e tesouros do coração. Há outras pessoas, porém, que apenas refletem a luz do ouro que as cobre. Essas não possuem tesouro algum, pois tudo que é material, um dia se desgasta e morre.
Contribuição de Rose Lane Romero da Rosa - psicóloga junguiana
[email protected]
e Márcia Caminada - física e pesquisadora
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