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UM NATAL DE PAZ E DE AMOR

UM NATAL DE PAZ E DE AMOR
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O último boletim especial deste ano é sobre o Natal. Não sobre este que ai está, mas sobre o Natal que poderia ser, caso lembrássemos do real significado deste acontecimento e não o tivéssemos perdido em meios às frivolidades, aos presentes caros e em sua maioria inúteis, quase obcecados pelas infinitas mensagens veiculadas na mídia por empresas sem escrúpulos que se aproveitam, que se apossam desta data somente para faturar de qualquer maneira, capturando sutilmente, mas avidamente, a energia preciosa de quem, ainda anestesiado, não despertou para poder perceber o verdadeiro estrago, o tamanho real desta aberração consumista... Até o papa Bento XVI chamou a atenção dos católicos para esta "contaminação comercial" do Natal!

Não é intenção ser arrogante e criticar a atual situação, coisa sempre muito fácil e sim lembrar o que inspirou este boletim: a morte, no mês passado, de Neil Gardner, veterano de guerra inglês e aparentemente ultima testemunha deste pouco lembrado episodio; afinal, parece que a Paz ainda é uma distante Utopia...
No frio inverno de 1914 - na primeira grande guerra - na véspera do Natal, os alemães de um lado, ingleses e franceses do outro lado das trincheiras, passaram a entoar canções natalinas. Começou desta forma um breve, inédito e maravilhoso período de paz e confraternização entre os soldados. A voz e a vontade de paz, dos que morriam por ideais absurdos, prevaleceu sobre os generais que jogavam rotineiramente as tropas em ataques suicidas - para conquistar um palmo de terra - contra as metralhadoras inimigas, como se tratasse de um simples jogo. Com a trégua espontânea a guerra parou para comemorar o Natal, com os soldados confraternizando e se abraçando numa atmosfera de respeito e alegria, até quando alguns generais - dos dois lados - ordenaram às artilharias retomar os bombardeios das posições inimigas, continuando a sangrenta batalha.

Vou querer fazer como aqueles soldados que conquistaram, em mais um precioso dia de paz, seu inédito presente de Natal e deixar também de obedecer tantas convenções descartáveis impostas de cima pra baixo... vou escolher meus presentes de maneira diferente, e vou lembrar de todo poder real que temos, inclusive o de sermos consumidores conscientes. Poder de escolher, de criar, de manifestar nossa divindade. O primeiro é de fazer parte de um enorme grupo e circundar o mundo num abraço de Luz, envolvendo a todos indistintamente numa energia vibrante, brilhante, que carregará afeto e alegria verdadeiras a todos nossos irmãos e irmãs, sobretudo aos que estiverem sozinhos, cansados e deprimidos, se achando excluídos neste momento de "celebração desenfreada" que na realidade segrega e discrimina.
Ninguém estará ou se sentirá sozinho se conseguir se conectar com esta Luz que irá emanar dos corações de tantos e tantos seres humanos despertos, abertos e cada vez mais conscientes da Unidade, do Amor Incondicional e da imanente necessidade de paz. Paz em todos os corações, a começar pelo nosso, que poderá estar mais capaz - dia após dia, de romper barreiras, de gerar tréguas cada vez mais longas e por todo lado, a começar pelo nosso núcleo familiar e de relacionamentos, se espalhando como semente poderosa por toda a Terra.

Que neste Natal nossos presentes sejam para a Alma.
Que se multipliquem ao infinito os abraços, os sorrisos, os perdões, os carinhos, os beijos, enfim, todos os gestos de boa vontade e que este abraço de Luz se torne a grande e verdadeira corrente do bem.
Que possamos lembrar de manter esta conexão de Luz a cada dia, com clareza e perseverança. Com ardor e humildade. Que façamos desta aliança na Luz nossa sintonia constante, para que o Natal se torne presente permanente em nós e à nossa volta, se manifestando em todos os corações todos os dias de nossa vida.

Feliz Natal de Luz a todos!
SS - Somos Todos UM

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