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Um Olhar Amoroso

Um Olhar Amoroso
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Você conhece alguém que seja considerado chato?
Aquele tipo de pessoa intransigente, rabugenta. Com certeza, conhece! Todos conhecemos. Será sobre esse tipo de pessoa que falarei, ou melhor, da postura adotada diante desse tipo de comportamento tão comum nos dias de hoje.
Pessoas com esses traços são facilmente colocadas à margem dos acontecimentos, mais cedo ou mais tarde. Então, reagem com mais agressividade para se proteger. Para eles, o ataque é ainda a melhor defesa... e o círculo vicioso se fecha!
Como a grande maioria das pessoas, até bem pouco tempo, tinha um comportamento padrão, no trato com pessoas assim, ou seja, uma impaciência e até um pouco de irritação quando percebia próximo a mim, alguém com esse mau-humor crônico.
Como não é agradável, eu também me afastava.
Entretanto, há pouco tempo decidi mudar de atitude e aqui estou dividindo essa experiência com quem queira compartilhá-la. O que fiz, foi passar a observar este tipo de pessoa, com um olhar mais amoroso. Procurando encontrar nesse pseudo-chato, o seu lado amistoso e simpático. Pode parecer difícil e inútil, mas sempre aparece algo. Agindo assim estaremos dando a essa outra pessoa, a oportunidade de perceber que não é preciso estar sempre com quatro pedras na mão e também, a oportunidade a nós mesmos de exercitar esse sentimento tão bonito que é a afetividade. Não quero com isso dizer que o certo seja viver rodeado de gente arrogante e falsa, para se purificar de alguma forma. O que quero dizer é que se cada um buscar em si uma forma mais positiva de enxergar o outro, tudo fica mais fácil! Mudando de atitude, consequentemente, teremos uma postura diferente diante desse tipo de pessoa e poderemos dirigir a ela um sorriso mais sincero ou uma palavra mais amável, ajudando-o(a) dessa forma, a tomar consciência de que pode
mudar sua situação, quebrando assim o antigo círculo vicioso no qual estava presa.
Devemos levar em conta que, provavelmente, um dia ele(a) foi ferido(a) profundamente e não soube como se livrar da dor, permanecendo na defesa indefinidamente, para não sofrer ainda mais.
Entretanto, apesar da boa vontade em ajudar, não devemos jamais tentar impor um comportamento, por melhor que seja, à outra pessoa, ou então influenciá-la com nossas opiniões. A decisão de mudar deve sempre partir dela e a forma de mudar também! O que podemos (e devemos) fazer e oferecer gestos ou palavras simpáticas, que indiquem o caminho. Caberá a ele(a) decidir se irá trilha-lo ou não.
Em minha própria experiência, percebi que com o tempo esse exercício de afetividade, torna-se mais fácil e também percebi, que por mais sutil que seja a atitude que adotamos, a outra pessoa percebe que algo mudou. O fato é que ela se sente tocada de alguma forma.

Debora Casalechi



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