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Uma casa ecologicamente correta

Uma casa ecologicamente correta
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É possível fazer o tratamento do esgoto doméstico, junto à residência?

É possível reutilizar a água que consumimos?

Somos apenas usufrutuários dos bens de Gaia, pois ninguém contesta a certeza de que morreremos e deixaremos tudo o que é material. Podemos apenas divergir em como temos utilizados todos esses bens e o que estamos pretendendo legar às gerações futuras.

Estaremos mesmo fadados, nas próximas reencarnações, a não mais nos encantarmos com o murmúrio das fontes, com o cantar dos pássaros, com o esplendor do nascer do Sol atrás de uma montanha verdejante?

A Ciência tem pesquisado muito no sentido de que nossas casas sejam construídas seguindo modelos ecologicamente corretos.

Dra Susan Andrews veio ao Brasil, por ocasião da Eco 92, onde apresentou o projeto de uma eco-vila. Uma ONG acreditou no projeto, investiu na sua realização e hoje, o Parque Ecológico Visão Futuro situado em Porangaba – SP, é uma realidade.

Os telhados de suas casas recolhem a água das chuvas através de calhas mais largas que as convencionais, sendo armazenada em tanques subterrâneos. Esta água é utilizada na cozinha, na lavagem de roupas, na limpeza em geral e banho.

Após o uso, ela passa por um tanque em forma de caracol, onde as raízes de plantas, como o aguapé, funcionam como filtro retendo o material em suspensão(*).

Esta água retorna a outra caixa, a fim de ser reutilizada em vasos sanitários.

Carregando os dejetos do esgoto, a água recebe tratamento, logo que sai da residência, em um canteiro de junco, que é uma espécie de capim. Antes, porém, num tanque séptico, o material sólido do esgoto fica retido e após ser tratado e secado pode ser usado como adubo em solo agrícola ou, se for impróprio para este fim, pode ser depositado em aterro sanitário.

Resta a parte líquida do esgoto que passa por um canteiro com cerca de dois metros. Neste local, o solo é escavado e revestido por lona impermeabilizante. Sobre a lona coloca-se brita ou pneus triturados. Em cima é plantado o junco. O líquido do esgoto que entra por uma canalização se espalha de forma homogênea pela camada de brita e permanece invisível, já que o nível da água suja é mantido abaixo do nível das pedras. As raízes do junco espalham-se pelas pedras permitindo a aderência de microrganismos que se alimentam do esgoto decompondo a matéria orgânica. A água sai do canteiro de junco já tratada e, por um sistema de tubulação, também subterrâneo, é utilizada para irrigar o jardim.

Por outro lado, todo lixo orgânico passa por processo de compostagem e reduz-se, ao máximo, a utilização de embalagens descartáveis.

Trabalho como este alimenta a nossa esperança e nos encoraja, alargando nossas consciências, para realizarmos, no presente, a construção deste futuro melhor.

Um ótimo lazer é passar um domingo no Parque, para informações acesse: www.visaofuturo.org.br

(*) informações colhidas no local e em pesquisa na Internet.
Maria Ida Bachega Bolçone, escritora, professora de Biologia, com vários cursos na área ambiental e holística.
E-mail: [email protected]

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