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V DE VINGANÇA

V DE VINGANÇA
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Não são as pessoas que deviam temer os seus governos, e sim os governos que deviam temer suas pessoas.

Inglaterra, 5 de novembro de 1605. Treze jovens conspiradores católicos tentaram explodir o palácio de Westminster, o parlamento Inglês. Eles conseguiram colocar 36 barris de pólvora no porão do parlamento na esperança de explodir o prédio juntamente com o Rei James I e todo o parlamento inglês, e assim acabar com a contínua opressão aos católicos, mantida por James I, e colocar no trono Elizabeth, a filha dele, como a fantoche de um novo governo, mais tolerante. Mas a drástica medida não agradou a todos os católicos, e aparentemente o plano vazou, e assim o mercenário Guy Fawkes foi preso em um túnel abaixo do parlamento antes que pudesse completar sua missão, tendo sido torturado até divulgar o nome de todos os conspiradores. Lord Salisbury, então primeiro-ministro, usou essa traição como pretexto pra aumentar ainda mais a perseguição a TODOS os católicos.
Nesta mesma noite foi acesa uma fogueira para comemorar o desmantelamento do plano e a segurança do Rei. Até hoje este dia, conhecido como a "noite da fogueira", é comemorado com fogos de artifício.


Esta é a parte histórica que você precisa saber para curtir melhor o filme V de vingança, o mais recente trabalho dos irmãos Wachowski, os responsáveis pelo despertar espiritual de grande parcela da população com seu filme The Matrix. Novamente eles trazem um filme inteligente, multifacetado e multimídia, em que desta vez o "acorde, Neo" se refere especialmente à política dos EUA e Inglaterra, e a supressão voluntária dos direitos dos cidadãos em nome de uma "segurança" contra ameaças externas, quando a verdadeira ameaça foi eleita pelo próprio povo. O filme chega no momento certo, onde está se começando a discutir com seriedade nos EUA as causas da queda das Torres Gêmeas, com pessoas famosas levantando a voz e a maioria das emissoras de TV, controladas que são por multinacionais, tirando por menos. Dá uma dor ver no filme pessoas sendo presas e encapuzadas apenas por discordar do poder estabelecido, e saber que aquilo, HOJE, no Oriente médio, é uma triste realidade.

Meu espírito anáquico-libertário não resistiu aos encantos deste filme. A mensagem de que não importa o indivíduo, e sim a idéia é soberbamente exposta, até mesmo na forma como o filme foi feito, com os irmãos Wachowski em segundo plano e deixando a direção à cargo de um diretor fantoche, James McTeigue, que foi o primeiro assistente de diretor dos três Matrix. O filme está sendo duramente criticado por glamourizar o "terrorismo", mas só alguém tendencioso não percebe que a crítica aos dois lados está lá. Onde termina a luta pela liberdade e onde começa o totalitarismo? Esse filme, assim como Matrix, é pra ser visto, revisto e discutido muitas vezes.

Fonte: https://www.saindodamatrix.com.br/

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