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A dor da separação!

Atualizado dia 8/15/2016 6:54:13 AM em Almas Gêmeas
por Paulo Salvio Antolini


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É impossível evitar. Pode-se compreender a necessidade, mas a dor é inevitável. Se há amor e motivos diversos que levam a esse ponto, essa dor é ainda maior, pois não era o que o coração queria. Seu pedido expressava o contrário do que a razão exigia. Exigência causada pela consciência de que por mais doído que fosse, era o melhor a se fazer. Muitos sofrem por não conseguirem entender o porquê, o que fez com que um relacionamento de tantos anos chegasse a esse ponto.
As respostas para o entendimento são muitas e nenhuma satisfaz. A compreensão de que, seja lá o motivo que for, o convívio tornou-se impraticável é muito mais acessível. Compreender é conter dentro de si, enquanto entender é ter o conhecimento do passo a passo de todo o processo.
“Não sei explicar detalhadamente o que aconteceu, mas a partir de um determinado momento, os desentendimentos foram se instalando, a desarmonia foi crescendo e então não mais nos entendíamos. Olhávamos um para o outro e percebíamos o sofrimento que cada um estava sentindo e ao mesmo tempo a impossibilidade de um gesto de carinho ou de compreensão de nosso momento. Estávamos morrendo aos poucos!”.
São as falas de uma esposa apaixonada, mesmo após mais de 30 anos de união. Suas percepções esbarravam em pequenas atitudes de ambos, onde desconfianças mesmo depois de esclarecidas, inseguranças mesmo sem nenhuma base para tal, foram num crescendo. Havia sim uma dose de ciúmes. Os dois o tinham. Inexplicável. Após a separação vivem uma amizade onde o carinho e respeito prevalecem. Quando tudo aconteceu não havia ninguém entre eles. Permanecem sós até esse momento.
“Talvez nosso amor tenha sido tão intenso que por nossas falhas humanas um estava sugando o outro. Acredito que não soubemos respeitar a individualidade de cada um, se permanecêssemos juntos nos sufocaríamos!”.
Outras separações encontram-se em bases diferentes. Desde o início da relação as partes têm por objetivo ter no companheiro (a) o ser que será exatamente de acordo com suas vontades, seus desejos. O outro representa apenas a fonte de suas satisfações e realizações. Como no início tudo é “maravilhoso”, a aparência da existência do “amor” cria a ilusão que estão vivendo uma vida real, quando de fato há um “brincar de casinha” onde o casal representa cada um seu papel de cônjuge apaixonado, papai e mamãe que irão criar seus filhinhos. Muito cedo os desentendimentos e consequentes brigas se revelam, mas são desprezadas nas paixões intensas da reconciliação. Os filhos realmente chegam e como diz a música, “entre tapas e beijos” o relacionamento vai se estendendo e também deteriorando. Apesar dos muitos sinais de alertas, ainda que com reflexões maduras das partes externas ao casal, eles insistem em que tudo está bem. Admitir que acabou, que não deu certo, que os dois erraram na própria insistência é um grande desafio. Como fica o orgulho, como dói o “dar o braço” a torcer. A falta de maturidade para sentarem e encararem os fatos como dois adultos, sem permitir que orgulho, posse, domínio sobre o outro atuem, leva o relacionamento às raias da agressão. O desrespeito se instala, vocabulário chulo, recheado de palavrões ofensivos são as bases do diálogo atual, até que em determinado momento ocorra o extremo: a agressão física, o que em muitos casos acontece. A incompreensão, a intransigência, a não aceitação dos próprios erros e alguns enganos são causas de dores ainda maiores do que a “simples” (entre aspas porque nenhuma separação é simples) separação ao se identificar que continuar juntos causará a destruição, não mais a construção. Filhos sofrem as consequências, vão desde a dor calada até o comportamento rebelde e agressivo, onde a sociedade é culpada pelas suas dores. Pais que irão se separar precisam lembrar que a separação não é dos filhos, portanto, não abandoná-los e deixar claro, principalmente, que eles não são os responsáveis pelo que está acontecendo, além do que a separação da esposa (esposo) não significa o rompimento do laço de pais que são!
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