A mágica necessidade de completude
Atualizado dia 10/16/2024 12:00:47 AM em Almas Gêmeaspor Rosana Ferraz Chaves
A magia existe desde que o mundo foi criado por Deus, seja lá que nome você dê a essa Fonte Divina de Criação, em todas as culturas de todos os povos deste planeta.
Então por que essa necessidade de vincular magia com diabo? Simples, a magia só se mostra para quem a mereça e não porque a pessoa é religiosa.
Todo religioso que não consegue enxergar os grandes detalhes das coisas precisa se justificar, afirmando que quem consegue, só o faz, porque é do mal.
Essa gente tola crê que é especial, um ungido do Senhor, e que se existisse mesmo algum poder divino, seria dado apenas para ele.
A cabalá que é antiquíssima e reserva uma parte de seus estudos para a Cabalá Mágica, também não é aceita por muitos rabinos e mesmo assim, os poucos que aceitam, a vinculam à necessidade do estudo da Torah, estudo esse feito apenas por homens, que também são rabinos.
A magia não tem vínculo com nenhuma religião, muito embora os antigos magos(as) e bruxas(os), pudessem ter alguma religião.
Salomão era um bruxo daqueles! Só não deixem os crentes saberem disso!
Sabe a estrela de Davi? Sim, a mesma que aparece na bandeira de Israel, que os crentes, sabe-se lá por qual motivo, deram agora para carregar, também é um símbolo mágico, que inclusive era estampado nos escudos dos guerreiros de Davi e é um famoso símbolo de proteção!
Sabe quando o padre reza para que o pão e o vinho se transformem no corpo e sangue de Jesus? Isso também é magia!
Magia existe em todas as religiões e a Bíblia está repleta de acontecimentos mágicos, que se os atuais religiosos pudessem, excluiriam.
Os três Reis Magos por exemplo, nos EUA, aparecem na Bíblia não como magos e sim como homens sábios, como se isso mudasse alguma coisa!
Magia é sabedoria, sempre foi! Se os magos tivessem mesmo algum vínculo com o mal, você acredita que teriam permissão para venerar Jesus, num dos momentos mais frágeis de sua vida?
A magia surge da eterna necessidade de completude, que todo ser vivente tem, seja humano ou animal, a enorme vontade de ter um complemento adicional em nossas vidas, que possa ajudar a nos reconectarmos com aquilo que é bom e protetivo, com o melhor, em nós.
De uma forma resumida e fácil de entender, magia é a capacidade de transformar e ressignificar, usando sabedoria, autoconhecimento, introspecção e ajuda.
Não é boa e nem má. Não é positiva e nem negativa. É neutra e direcionável e todo ser humano a pratica, todos os dias, mesmo sem perceber.
É como a batida do seu coração, ininterrupta até que comece a parar, e só nesse momento, é que você só vai colocar o seu foco.
Felizes os cardíacos, que precisam perceber bem antes!
Magia também é a sabedoria para enxergar um pouco além das ilusões.
Em outubro, comemoramos Sanhaim, que é um festival onde relembramos a nossa ancestralidade e posteriormente, o ano novo, para quem pratica magia de forma consciente.
Será que não podemos mesmo exercer a nossa capacidade de interagir com o mundo e devemos apenas implorar, para que a Fonte faça a nossa parte?
Será mesmo que Deus só ajuda quem dá dinheiro, ofertas e dízimos, quando Ele/Ela mesmo é o ser que criou todas as riquezas e não precisa de dinheiro algum?
O caminho para encontrar a Fonte é solitário e passa por todas as etapas mais importantes da nossa vida.
Quando você inicia um relacionamento e começa a confiar em outra pessoa, acreditando que agora sim você acertou, e pouco tempo depois percebe que o outro é cheio de particularidades estranhas e conflitantes, igual a você, você se fecha. Mas ainda vai insistir um pouco mais.
Você vai dar inúmeras chances, para que o outro mude e se encaixe na sua necessidade, mas como isso jamais vai funcionar, buracos são criados na sua alma, eternamente insatisfeita e faminta, que começa a se oferecer para outras pessoas, como se fosse uma fruta na prateleira, ou se fecha de uma vez!
O problema é que a fruta nasce, cresce, tem casca e dá algum trabalho para descascar e se for doce, será consumida. E se não for, será descartada.
Mas no final, tanto a fruta doce, quando a descartada, vão para o mesmo lugar depois de provadas, o lixo.
Entenda que essa sua necessidade de completude nunca será preenchida por ninguém.
Ela é reservada para o Deus do seu coração.
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Conteúdo desenvolvido por: Rosana Ferraz Chaves Oraculista, sensitiva e escritora. Se dedica aos estudos de anjos, baralhos e tarots antigos, ministra cursos de oráculos, neurolinguística. Desenha mandalas e cria perfumes mágicos em seu atelier. Autora do livro Magid - O encontro com um anjo. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Almas Gêmeas clicando aqui. |