Menu

Afinal, o que a gente deseja de uma relação?

Atualizado dia 7/7/2014 12:32:25 AM em Almas Gêmeas
por Adriana Garibaldi


Facebook   E-mail   Whatsapp

Essa é uma pergunta que parece fácil de ser respondida, mas na hora de sentarmos para refletir a respeito disso, vemos o quanto é imensa a nossa parcela de conflito e ficamos confusos.

Muitas frustrações e dores emocionais emergem das nossas memórias, como se aqueles acontecimentos que nos trouxeram infelicidade estivessem ainda vivos dentro de nós, conduzindo-nos a um processo interno de paralisia emocional.

Dores que imaginávamos ter superado parecem emergir das nossas memórias com força total, como se a nossa alma fosse um álbum de recordações onde guardássemos os registros fiéis daquilo que nos doeu um dia.

Sem dúvida, que ao nos debruçar sobre as nossas lembranças, constataremos fatos agradáveis, felizes e também experiências gratificantes onde, mesmo por alguns momentos, o amor esteve presente nos preenchendo o coração por inteiro.

Mas, o peso das dores da alma, parece ter deixado impresso em nosso livro de histórias, traços marcantes, registros indeléveis, às vezes difíceis de superar.

Quem não gostaria de ser feliz no amor? Numa relação sadia e enriquecedora que desse colorido às nossas vidas e iluminasse a nossa alma de brilho e cor. Não podemos negar a nossa genuína necessidade de afeto, de carinho, de ternura, porque isso é fundamental para vivermos uma vida saudável

Diálogo, empatia, um relacionamento de conversas interessantes, profundas, inteligentes, onde possamos trocar conhecimentos, experiências  e afeto, onde tanto, um quanto o outro, sejamos enriquecidos com isso.

Um relacionamento feito de amor, onde se respeite as necessidades de cada um.
Onde os encontros sejam encontros desejados, esperados, onde possa existir afeição verdadeira, desejo verdadeiro de estar juntos.
Desejo verdadeiro  de ter o outro, de se entregar.

Um relacionamento onde exista intensidade, profundidade. Onde cada um esteja inteiro na relação.

Não queremos alguém todo o tempo junto, num convívio desgastado pela rotina; ficar o tempo todo  se esbarrando um no outro, em conflitos estéreis.

Desejamos uma relação de almas e de corpos, mas principalmente, de almas e de corpos livres.

Desejamos fidelidade, e para isso, em primeiro lugar, é preciso ser fiel a si mesmo, aos próprios sentimentos, aos próprios valores de alma, se eles são autênticos e baseados no autorrespeito, automaticamente se é fiel ao outro. Porque fidelidade é a gente estar inteiro na relação.

Desejamos uma relação divertida, alto astral, espontânea, onde exista lugar para a brincadeira, para alegria. Uma relação para cima, onde também possa haver amizade, sem segredos, manipulações ou jogos de poder. Uma relação transparente, confiável. Onde exista espaço para estar junto e para estar longe, quando um ou os dois necessitem um tempo para ficarem sozinhos. Mas isso somente será possível se existir lealdade, fidelidade e confiança mútua.

Não queremos alguém grudento, mas alguém carinhoso, afetuoso, amoroso.
Um relacionamento onde se respeitem as limitações e os pontos não tão perfeitos de ser ou de se comportar de cada um, porque compreendemos que, ao final, nenhum de nós é tão perfeito assim, para exigir a perfeição de quem quer que seja.

Desejamos o alimento do amor, como o ar que respiramos.No entanto, a vida nos prega algumas peças nesse sentido. E as vezes, apos experimentarmos grandes sofrimentos emocionais, perdas dolorosas ou situações de conflito, chegamos a acreditar que deveríamos estar encerrando o capitulo afetivo, nas nossas vidas.

Queremos acreditar na nossa auto suficiência para vivermos longe da nutrição emocional que , somente o amor de um envolvimento intimo , nos pode oferecer.

O medo de voltarmos a sofrer  é tão grande que preferimos promover algumas formas convenientes de escapismo. A primeira delas consiste em congelar o nosso coração para preservar-nos da dor de uma nova frustração afetiva.
Imaginando que enquanto congelarmos o campo das emoções estaremos a salvo da decepção que, para nos , sempre esteve linkada ao verbo sentir ou ao verbo amar.

No entanto, quando este processo de paralisia emocional chega ao ápice, a vida providencia sempre algumas formas de derreter as nossas emoções cristalizadas, fazendo com que elas voltem a escorrer pela nossa face em rios e mais rios de lagrimas.

Emergimos para fora da nossa caverna escura a procura do sol e do calor da vida.E, num primeiro momento , um maravilhoso sentimento de amor nos inunda e ficamos exultantes ante a descoberta intima de estarmos vivos de novo , de ao final, termos sobrevivido a anos de paralisia emocional.

No entanto, aquilo que representa um impulso de expansão e de busca, não e tão fácil de ser administrado. Porque aqueles medos antigos, aqueles? que num propósito de auto preservação tinhamos  negado por décadas, voltam a emergir por debaixo da nossa couraça que se partiu.

Sabemos no entanto, que não e tao fácil como desejaríamos , descongelar um coração e deixa-lho bater de novo, porque junto a esse processo , todos nossos medos, voltam a tona , sendo também descongelados junto com ele.

Nesse ponto surge uma pergunta óbvia. Afinal? O que a gente quer? Sentir ou nao sentir? Porque sem duvida oo sentirmos, nos colocamos num estado de vulnerabilidade que nos remete ao passado e aos sofrimentos que desejaríamos evitar.
Podemos , sem duvida, voltar para dentro de nossa caverna onde morávamos , e, onde já estávamos ate habituados . Mas isso nos deixaria felizes?Seguramente  nao. ..Porque mesmo estando livres da dor do sentir , também estaríamos negando-nos a possibilidade de sermos felizes , num novo encontro afetivo, ou na possibilidade de vivermos um grande amor .

Constatamos, nesse momento que a nossa caverna escura não era tão confortável, afinal.

Que a nossa alma deseja sentir, sentir intensamente, viver intensamente  enquanto ainda é tempo.
Oferecer ao outro os melhores sentimentos que temos para dar.

Sabemos que não se pode pedir aquilo que não se esteja disposto a dar também, porque os vínculos afetivos somente podem ser vividos num clima de troca.
E, acreditemos ou não, O AMOR sempre vale a pena.
Mesmo que muitas vezes nos faça sofrer.

Por que como disse a canção de Renato Russo:

O amor é o fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer

Texto revisado



Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 7


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Adriana Garibaldi   
Confira minha página no Facebook
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Almas Gêmeas clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 




publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa