Aprendendo a criar conexões com a centelha divina.




Autor Rosana Ferraz Chaves
Assunto Almas GêmeasAtualizado em 5/22/2025 1:53:03 PM
Você já assistiu o anime, A Viagem de Chihiro? É um filme animado do maravilhoso Studio Ghibli, do qual sou muito fã!
O desenho conta a história da família de uma menina chamada Chihiro, que quando estão fazendo uma viagem para mudar de cidade, dão uma pausa no caminho e ao entrarem num túnel antigo, descobrem uma vila perdida, muito interessante e cheia de comida, sem ninguém para tomar conta.
Os pais da menina se empanturram tanto de comida, que ao anoitecer, são transformados em porcos e a partir daí, só você assistindo, porque tem na Netflix e é imperdível!
Esse desenho traz muitos questionamentos nas entrelinhas, mas o questionamento mais imediato é: O que de fato te dá prazer?
Estamos vivendo num mundo cheio de informações vazias, enchendo cabeças.
Da noite para o dia, as figuras mais escabrosas ganham alta popularidade e começam a ser seguidas e cultuadas, como deuses.
A política mundial nunca apresentou tantas figuras bizarras e malignas, adoradas por multidões, que se dizem religiosas, seguindo seguidores de um Deus que só existe na cabeça delas.
Eu sou uma maga e sei que a verdadeira magia não está nos encontros ou nas feirinhas místicas, muito embora eu também goste muito disso, mas eu sei separar uma coisa da outra.
Gosto muito de viajar, mas aqui no Brasil, o turismo é quase sempre comida, música ruim e gente comprando tudo o que vem pela frente.
Uma vez ou outra, tudo bem, mas esse tipo de serviço, não alimenta a sua alma.
Televisão só traz péssimas notícias e isso só piora o nosso mental, a ponto de aceitar qualquer tranqueira como um mestre ou um ser superior.
As pessoas se acostumaram com um tipo de divindade que precisa ser glorificada várias vezes ao dia e sustentada a muito dinheiro, para conceber suas benesses e curas.
Ou seja, a vida da maioria das pessoas foi transformada numa viagem a lugar nenhum, com muitas pausas e distrações alimentícias e sociais.
Mas chega um momento, em que a festa começa a ficar chata, a música começa a incomodar e o sorvete derrete. Na vida é igual.
Em algum momento da sua jornada, você vai perceber que parece que nada mais te satisfaz e que aqueles que se autointitulam mestres, sabem menos do que você ou vivem de tapeação.
É um momento interessante, porque se por um lado a sua "ficha caiu", por outro, não sobrou mais nada!
Esse é o momento ideal de passar para o outro lado da porta. Entenda que esse é o seu momento de iniciação espiritual, de verdade, só que você não sabia disso!
Você percebe que o que ocorreu atrás te trouxe até aqui, mas também não te serve mais para nada e o futuro incerto sempre nos deixa com um pouco de medo. Em iniciações, ter medo faz parte.
Esse também é o significado dos arcanos da Torre, da Foice e do Mundo: o passado não te sustentará mais e está sumindo de suas vistas, uma nova fase vem por aí.
Assim que o portal se abre para o antigo neófito, ele se torna um iniciado e como um iniciado, precisa aprender a fazer as suas conexões espirituais.
Você precisa inicialmente, encontrar alguns abrigos mentais, para se ancorar nessa sua nova vida, que talvez traga menos amigos, mais solidão e perspectivas mais amplas.
Crie cenários dentro de sua cabeça, onde suas melhores conexões espirituais possam estar ancoradas.
Você está onde sua mente estiver, então imaginar cenários calmos ou templos com jardins contemplativos, ajuda a criar essas conexões.
Existem lugares no plano astral, onde é possível criar conexões, para obter ajuda, novas ideias e trocas de energias, mas você precisa conhecê-los e ter acesso a eles.
Não é bom criar conexões com lugares turísticos muito frequentados, como pirâmides e templos religiosos, que não fazem parte da sua vida.
Crie conexões com o astral daquilo que você acredita, porque senão os guardiões destes lugares famosos, não vão permitir o seu acesso.
Se você é espiritualista ou umbandista, pode criar alguma conexão com um cenário de floresta, por exemplo, porque já aprendeu sobre os quatro elementos.
Se você é do Yoga, pode criar uma conexão com Rishikesh ou no Imalaia, onde a Mãe Ganga flui limpinha, bem longe do alvoroço das lojinhas, dos crematórios e dos turistas.
Se você admira Jesus, o melhor mesmo é criar uma conexão com o rosto sereno dele meditando, por exemplo, mesmo que ninguém conheça o seu rosto. É de energia que estamos falando.
Evite criar conexões com a cruz, porque nos lembra do sofrimento e evite criar conexões com os lugares por onde ele esteve, já que vivem em conflito até hoje.
Se estiver passando por um momento de tribulação, fique sozinho, feche os olhos, sente-se confortavelmente, tire os sapatos, coloque as duas mãos no abdomem, sinta o calor que emana delas e apenas pense no nome da divindade que você acredita, possa te ajudar numa conexão.
Repita esse nome como num mantra e uma conexão divina entrará em contato com você.









Conteúdo desenvolvido pelo Autor Rosana Ferraz Chaves Oraculista, sensitiva e escritora. Se dedica aos estudos de anjos, baralhos e tarots antigos, ministra cursos de oráculos, neurolinguística. Desenha mandalas e cria perfumes mágicos em seu atelier. Autora do livro Magid - O encontro com um anjo. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Almas Gêmeas clicando aqui. |