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PORQUE SOFREM AS CRIANÇAS... - Parte I

Atualizado dia 11/15/2006 6:18:33 PM em Almas Gêmeas
por Maísa Intelisano


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Todo dia é a mesma coisa... Basta ligarmos a TV ou abrirmos o jornal para vermos notícias do tipo: criança assassinada, criança violentada, criança abandonada, criança morrendo de fome, em guerras, em ataques de fúria ou loucura, crianças sequestradas ou exploradas, crianças maltratadas, crianças sofrendo...

Manchetes como estas são publicadas todos os dias e nós simplesmente não conseguimos entender porque seres aparentemente puros e ingênuos que, muitas vezes, nem tiveram a chance de viver, sofrem tanta violência. Sentimo-nos indignados e chocados diante de algo tão inexplicável.

Onde está Deus que não vê tudo isso? Por que não evita todas estas tragédias e injustiças? Por que não salva estes inocentes? Por que não pune os culpados?

Parece não haver lógica. E, em não havendo lógica, a nossa fé se abala e passamos a culpar também a Deus pelo que não entendemos. Com a fé abalada e sem poder entender, sentimo-nos indignados, impotentes e revoltados.

De fato, se limitamos nossa visão e análise ao aqui e agora, não encontramos explicações para coisas como estas, simplesmente porque a explicação não está no presente, não está na vida de hoje. Nossa lógica limitada não pode explicar, sozinha, fatos como estes, pois há agravatantes invisíveis, imperceptíveis, que interferem diretamente sobre o que vemos, que é apenas o resultado parcial da combinação de uma série de variáveis que não podemos detectar de imediato.

O que nos foge à visão e, portanto, à lógica, é que crianças são, antes de mais nada, espíritos que já viveram milhares de vezes, nas mais diferentes circuntâncias, com as mais incríveis histórias para contar. Espíritos que, como nós mesmos, já erraram, já acertaram, já amaram e odiaram, já foram felizes e infelizes. Espíritos que renascem para a vida carnal para poderem continuar sua caminhada evolutiva.

De infantil elas só têm o corpo, o cérebro, a matéria física, pois o espírito traz, em sua memória mais profunda, tudo o que já viveu através dos tempos, em busca da mesma evolução que ainda almeja. A infantilidade está somente no corpo que precisa crescer e amadurecer para poder manifestar, novamente, em plenitude, a índole mais íntima do espírito que o anima.

É preciso compreendermos que ninguém nasce inocente ou puro. Todos renascemos marcados por nossas próprias experiências passadas e são estas marcas que determinam parte de nossa história aqui na Terra. A outra parte é determinada por nossas próprias escolhas, pensamentos e sentimentos, os quais também são influenciados por nossas memórias, ainda que inconscientes.

Deus não erra, não comete injustiças. Como poderia permitir que crianças inocentes sofressem, injustamente? Não faz sentido se acreditamos num Deus infinitamente sábio, justo e bom. É aí que nossa lógica se confunde e precisa buscar outra explicação.

É preciso aprendermos a enxergar, em cada criança, o espírito que nela vive, muito mais antigo que o corpo que habita. Não há pureza, não há inocência, não há ingenuidade. Há apenas uma consciência, um ser divino tentando alinhar sua existência ao fluxo do Amor que a tudo mantém. E esta consciência traz, em si mesma, os determinantes de sua história. A violência e o descaso que sofre são parte de sua terapia espiritual, de seu programa de vida, cuidadosamente desenhado para propiciar-lhe o aprendizado e a renovação necessários.

Não há injustiça a não ser em nossas próprias mentes que se recusam a enxergar mais adiante. Não há erro a não ser em nossa própria interpretação dos fatos que considera apenas aquilo que pode ver e analisar por seus limitados critérios éticos.

Nada passa despercebido a Deus e não é necessário que nós, imperfeitos e limitados, nos indignemos com o sofrimento das crianças do mundo. Deus está no comando e permite que este sofrimento aconteça para que estes espíritos, em corpos de criança, possam dar mais um passo adiante em sua jornada espiritual, e para que nós, cegos e ignorantes, sejamos incomodados em nossa lógica e nos ponhamos a repensar nossos conceitos, procurando enxergar aquilo que só pode ser visto com o coração.


Parte 2



Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maísa Intelisano   
Psicoterapeuta com formação em Abordagem Transpessoal, Constelações Familiares, Terapia Regressiva, Florais de Bach e Reiki II, é também tradutora e revisora; palestrante e instrutora em cursos sobre espiritualidade e mediunidade; e fundadora e presidente do Instituto ARCA de Mediunidade e Espiritualidade.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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