Cativos da mente
Atualizado dia 4/20/2023 1:04:21 AM em Almas Gêmeaspor Adriana Garibaldi
O Pequeno Príncipe
Foi Saint Exupery, um excêntrico, apaixonado pelo amor e pela inocência que emergia da sua alma?
No seu O Pequeno Principe, ele nos encanta com a sua simplicidade poética.
Essa frase memorável sempre acaba sendo alvo de algumas controvérsias.
Especialmente se nós referíssemos à problemática atual do campo dos vínculos de afeto.
Especialmente se nós referíssemos à problemática atual do campo dos vínculos de afeto.
No tocante ao significado dado atualmente às relações humanas e à responsabilidade ou falta dela referente às energias que são postas em movimento pela força das emoções, seria importante tecermos aqui algumas considerações a respeito.
O ato de cativar não se limita a uma força natural de encantar, que alguns seres exercem sobre os outros.
Mas ao deliberado aprisionamento que muitas emoções exercem dentro das nossas próprias almas.
A responsabilidade tem muito mais a ver com aquele que se deixa cativar que com a pessoa que cativa.
O poder de nos libertarmos das emoções das quais ficamos prisioneiros sempre que não estamos no domínio pleno de nosso poder interno, do amor proprio e do auto respeito ante a força que as emoções exerçam sobre nos.
Não podemos nos libertar nem libertar a quem nos cativa ou do qual sentimo-nos cativos sem antes conhecermo-nos profundamente a ponto de sermos livres exercendo domínio sobre nossos egos, carências e temores que nos dominam.
Cativos dos medos e das angústias emocionais, não encontraremos a coragem suficiente para nos posicionar con firmeza ante as emoções perturbadoras e sentimentos desafiadores.
Na narrativa da própria vida, voltamos habitualmente para um mesmo ponto, repitiendo discursos aprendidos ao longo dos anos.
Buscamos o cativeiro como uma forma de nos sentir num lugar seguro, que se nos afigure familiar.
No oposto desse padrão, queremos nos relacionar de forma livre, sem amarras nem prisões, contradizendo a lógica dos nossos paradigmas apreendidos, confrontando-os
Numa postura ainda mais radical, podemos nos fechar. As experiências com um outro, seguindo os fundamentos da contemporaneidade autocentrada.
Essa última postura se nos afigura mais fácil, algumas vezes. Já que não estamos preparados para as frustrações que os envolvimentos emocionais às vezes nos provocam.
Tenho acompanhado a série Lúcifer na Netflix, um tempo atrás.
E o que tem me chamado muito a atenção, é aquilo que o personagem, príncipe dos infernos, coloca como sendo seu papel nessa engrenagem da mente humana.
Ele se coloca como fazedor de desejos, dando as pessoas aquilo que elas querem, com as suas correspondentes consequências, na maioria delas, desastrosas para suas almas.
A culpa e seus mecanismos de autopunição acaba se tornando o clima próprio desses domínios psicológicos dos infernos.
Cativos dos medos e das angústias emocionais, não encontraremos a coragem suficiente para nos posicionar con firmeza ante as emoções perturbadoras e sentimentos desafiadores.
Na narrativa da própria vida, voltamos habitualmente para um mesmo ponto, repitiendo discursos aprendidos ao longo dos anos.
Buscamos o cativeiro como uma forma de nos sentir num lugar seguro, que se nos afigure familiar.
No oposto desse padrão, queremos nos relacionar de forma livre, sem amarras nem prisões, contradizendo a lógica dos nossos paradigmas apreendidos, confrontando-os
Numa postura ainda mais radical, podemos nos fechar. As experiências com um outro, seguindo os fundamentos da contemporaneidade autocentrada.
Essa última postura se nos afigura mais fácil, algumas vezes. Já que não estamos preparados para as frustrações que os envolvimentos emocionais às vezes nos provocam.
Tenho acompanhado a série Lúcifer na Netflix, um tempo atrás.
E o que tem me chamado muito a atenção, é aquilo que o personagem, príncipe dos infernos, coloca como sendo seu papel nessa engrenagem da mente humana.
Ele se coloca como fazedor de desejos, dando as pessoas aquilo que elas querem, com as suas correspondentes consequências, na maioria delas, desastrosas para suas almas.
A culpa e seus mecanismos de autopunição acaba se tornando o clima próprio desses domínios psicológicos dos infernos.
Sermos culpados ou nos sertirmos de tal forma ,contribui para um mergulho doloroso nos abismos mais sombrios da nossas mentes, deixando-nos arrastar pela auto punição
Não é o diabo que nos mantém cativos, nem tampouco o outro, mas a ideia disfuncional de imaginar ser, um ato de virtude, a falta de amor a nós mesmos, um ranço penoso que herdamos do nosso passado, da culpa, é a punição a si mesmo.
Nessa distorção, nos aprisionamos ao cárcere dos afetos, dos quais só recebemos migalhas, voluntariamente, por acabar reforçando a ideia de virtude na falta, na mendicância, na falsa humildade, e da inconsciência do próprio valor.
Nunca tem se falado tanto quanto agora nas relacões tóxicas, da violência contra a mulher, da baixa autoestima, e dos dramas emocionais em função do amar demais, amando-se de menos, em consequência disso.
Reforçando nossa pobreza psicológica, pela qual , a viagem aos infernos acaba sendo um roteiro quase que obrigatório.
Não tem mais espaço para corações inocentes, para expressões de afeto, quando adentramos nesse ciclo repetitivo de mendicância emocional, em que um dá muito e o outro da tão pouco.
Em realidade, o amor parece ter-se transformado numa ideia utópica da qual precisamos desconfiar, olhar por trás de uma lupa para entender a esquisitice por trás de uma emoção tachada de piegas ou de ultrapassada, nestes dias tão duros em que nós, seres humanos, nos encontramos.
Não é o diabo que nos mantém cativos, nem tampouco o outro, mas a ideia disfuncional de imaginar ser, um ato de virtude, a falta de amor a nós mesmos, um ranço penoso que herdamos do nosso passado, da culpa, é a punição a si mesmo.
Nessa distorção, nos aprisionamos ao cárcere dos afetos, dos quais só recebemos migalhas, voluntariamente, por acabar reforçando a ideia de virtude na falta, na mendicância, na falsa humildade, e da inconsciência do próprio valor.
Nunca tem se falado tanto quanto agora nas relacões tóxicas, da violência contra a mulher, da baixa autoestima, e dos dramas emocionais em função do amar demais, amando-se de menos, em consequência disso.
Reforçando nossa pobreza psicológica, pela qual , a viagem aos infernos acaba sendo um roteiro quase que obrigatório.
Não tem mais espaço para corações inocentes, para expressões de afeto, quando adentramos nesse ciclo repetitivo de mendicância emocional, em que um dá muito e o outro da tão pouco.
Em realidade, o amor parece ter-se transformado numa ideia utópica da qual precisamos desconfiar, olhar por trás de uma lupa para entender a esquisitice por trás de uma emoção tachada de piegas ou de ultrapassada, nestes dias tão duros em que nós, seres humanos, nos encontramos.
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