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Como Aumentar as Chances de Reconquistar um Amor

Atualizado dia 10/26/2016 11:58:47 AM em Almas Gêmeas
por Antony Valentim


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Uma das causas de maior sofrimento nos dias atuais é a perda de um amor, o rompimento de um relacionamento. Dependendo do grau de intimidade, das experiências vividas e do tipo de conexão entre ambos, pode-se levar até 2 anos para se esquecer alguém que foi relevante e acrescentou elementos positivos em nosso caminhar.

No entanto, nem tudo está perdido. Uma parcela considerável de relacionamentos pode ser restaurada, sobretudo aqueles onde houve amor legítimo, mesmo que paralelamente tenha havido elementos negativos que vez por outra acabaram se sobressaindo. Obviamente cada caso é um caso, e há relações que acabam em função de fatores muito diversos. Mas se observarmos a maioria, poderemos apresentar um pequeno passo a passo que embora vá dar trabalho, será um roteiro altamente favorável para ampliar as chances de reconquistar um amor.

O primeiro passo para a reconquista é você ser honesto(a) consigo mesmo(a) e se perguntar: vale mesmo a pena? Como não sabemos lidar com perdas, não raro o brio ferido nos faz querer a pessoa de volta apenas para apascentar o orgulho, ou pelo medo de no futuro, não vivermos de novo algo tão intenso quanto o que vivemos com aquela pessoa. Mas você já parou para pensar que somos seres que evoluímos? Um término pode ser uma forma de a vida lhe dar uma oportunidade de recomeçar e conhecer uma nova pessoa, e com ela viver um relacionamento que te proporcione mais satisfação e alegrias do que o anterior.

O segundo passo é você identificar se o motivo do rompimento foi a incompatibilidade de personalidades. Não falo de incompatibilidade de vontades, porque uma relação em que ambos tem vontades diferentes, é muito mais enriquecedora. Falo do “modo de ser” na vida. O modo de ser da outra pessoa te agradava, ou te irritava? Se a personalidade da pessoa te levava a sentir completude, mesmo que com pequenas tensões, então temos aí um indício de que ainda vale a pena. Mas se as personalidades eram incompatíveis - o que na Kabbalah chamamos de vibrações opostas - voltar com a pessoa não mudará o cenário. Ninguém muda a personalidade do outro. Só nós é que podemos nos modificar - se e quando quisermos.

O terceiro passo é você buscar identificar a real causa do término. Se o motivo foi um padrão de comportamento negativo repetido várias vezes até o limite do suportável, querer voltar para repetir o mesmo padrão de comportamento é inútil, pura perda de tempo. Logo, tais padrões precisam ser modificados em você. Há no seu coração a disposição para isso? Se sim, vamos em frente.

O quarto passo é entender que em 99% dos casos, uma relação acaba quando a pessoa perde o estímulo de permanecer ao nosso lado. A paixão e o entusiasmo dos primeiros dias vai sendo minada até ficarem tão pequenas, a força de sustentação da relação se esvai. E o que mina essa paixão e esse entusiasmo? Agressões físicas, discussões recorrentes, traições, fugas de conversas (sim, as DRs são importantes), exigir da outra pessoa mais do que ela possa te dar (cada um só da o que tem), rotinas maçantes, não levar em conta a opinião do outro, comparações com outras pessoas, reclamar demais, rudeza com os parentes do outro, reclamar do desempenho sexual do outro, vícios de qualquer natureza que incomodem o outro, provocar ciúmes deliberadamente, manipular (mesmo que em níveis sutis), não dar espaço para a pessoa fazer o que ela gosta ou precisa, ignorar os planos e os sonhos do outro, ser arrogante no trato, crer-se melhor que o outro e obrigá-lo a fazer o que você quer do modo como você quer. Mas atenção: todos esses fatores acontecem na maioria das relações em pequenas doses. Falo aqui é dos exageros, das recorrências, porque se esses pontos se manifestavam frequentemente na relação, isso é o que fez com que gradativamente a pessoa perdesse o estímulo de continuar. E não fará sentido o reatar da relação para que esses mesmos hábitos e posturas permaneçam, portanto, se você identifica que alguns desses motivos pesou para o término da sua relação, você precisa mudar em você a tendência de tais posturas, porque por trás delas, existe uma espécie de “vírus da separação”.

O quinto passo é você voltar no tempo e constatar pela lembrança do passado: como tudo começou? Se o inicio do relacionamento foi frio, tenso, aconteceu por pressão, ego, mero desejo sexual ou pela simples necessidade de ter qualquer pessoa ao seu lado para preencher algum vazio, saiba que possivelmente essa relação pode ter sido apenas uma ponte, uma necessidade circunstancial sua que foi atendida pelo invisível e cumpriu o seu papel. Mas se o começo foi intenso, caloroso, apaixonante, confortador, e vocês se uniram de uma forma estranhamente natural que pareceu ser nitidamente encantador, então poderemos constatar com muita segurança que a relação só acabou por causa do “vírus da separação” atuando através de um dos pontos mencionados no parágrafo anterior. A boa notícia: há cura para esse vírus.

O sexto passo é entender a causa desse vírus: a falta de confiança em si; e em segundo lugar o antídoto: tornar-se  Confiante. Se no início, havia coisas em você que a outra pessoa admirava, e isso provocou na outra pessoa um desejo, vontade e certeza plenas de que deveria estar a seu lado; e se no decorrer da relação os elementos virais a destruíram, minando o estímulo da pessoa permanecer ao seu lado, é imprescindível que você reconstrua a ordem das coisas e garanta em você a eliminação das causas do problema. Ou seja, é preciso matar as “Agressões físicas, discussões recorrentes, traições, fugas de conversas (...), exigir da outra pessoa mais do que ela possa te dar (...), rotinas maçantes, não levar em conta a opinião do outro, comparações com outras pessoas, reclamar demais, rudeza com os parentes do outro, reclamar do desempenho sexual, vícios de qualquer natureza que incomodem o outro, provocar ciúmes deliberadamente, manipular (...), não dar espaço para a pessoa fazer o que ela gosta ou precisa, ignorar os planos e os sonhos do outro, ser arrogante no trato, crer-se melhor que o outro e obriga-lo a fazer o que você quer do modo como você quer.” Como se mata esse conjunto de coisas? O remédio se chama CONFIANÇA. Isso mesmo. Confiar mais em si mesmo, porque só assim podemos confiar nos outros. Não podemos dar o que não temos, portanto, desenvolvamos em nós a confiança para que a ofereçamosao outro.

O sétimo passo é absorver interiormente a constatação óbvia (embora não tão claramente percebida por muitos) que qualquer pessoa normal prefere estar ao lado de alguém que é confiante, seguro, firme, que emana leveza e suavidade em seu estado de espírito, porque isso contagia as pessoas e torna aquela presença agradável, salutar, que complementa, que agrega, que dissipa o peso da parte ruim da vida. Em outras palavras, quando a sua relação começou, a pessoa provavelmente o admirava pela sua confiança em si mesmo, e à medida que percebeu que ela ia sendo minada pelo “vírus da separação” (causado pela falta de confiança em si mesmo), a admiração foi diminuindo e deixando de estimular a pessoa a permanecer ao seu lado; a atração magnética que colocou vocês dois juntos diminuiu. Como aumentar novamente essa atração? Sendo confiante, e se tornando de fato uma pessoa melhor, não apenas a pessoa melhor cuja “capa” no início encantou o outro, mas de fato melhor também no conteúdo, ou seja, nos comportamentos.

O oitavo passo é entender outro ponto-chave nos relacionamentos: Em um extremo, ninguém gosta de ter controle total de uma relação, portanto, quando você se rebaixa, se desespera, adota a postura de vítima ou de pobre coitado, a outra parte vê aquilo como uma demonstração de fraqueza e sente inconscientemente como se tivesse mais um peso nas costas. No outro extremo, ninguém gosta de ser sempre a parte mais fraca da relação todo o tempo, principalmente se o outro força que assim seja. Então, qual é o ponto-chave? Equilíbrio; ninguém controlando, ninguém sendo controlado, mas sim, ambos dividindo a tarefa de conduzir a relação, sem brigas de ego e sem personalidades sufocadas.

O nono passo é evitar os erros grosseiros do processo de reaproximação. Ligar várias vezes ou lotar a caixa de mensagens da pessoa querendo voltar, dizer que mudou e que agora é uma nova criatura, ir à casa da pessoa e forçar a barra, ir se lamentar com amigos e parentes da pessoa, agir de forma depressiva para que a pessoa tenha pena, chorar feito criança implorando mais uma chance, usar de influências financeiras, profissionais ou pessoais para pressionar o outro a voltar ou simplesmente passar a dizer que não consegue viver sem a pessoa: são coisas que não vão adiantar absolutamente nada. Todas essas coisas só atrapalham, porque tudo isso, por mais sincera sejam algumas colocações, vai parecer “piegas” de qualquer forma. Do mesmo jeito, não adianta nada você fingir que não está nem aí se o seu objetivo é reatar, e nem entrar em jogos inúteis de verbalizar para seu ex ou sua ex coisas como “vou ficar um mês sem falar com você pra ver se você sente minha falta”. Nada mais piegas e infantil do que isso.

O décimo passo pode parecer contraditório, mas é uma realidade sináptica cerebral e muito funcional: se a outra pessoa a deixou, você tem que respeitar a decisão e deixá-la sozinha. Não tente se comunicar, forçar coincidências ou perseguições à distância. Isso só vai dar à situação um tom de gravidade ainda maior. Deixe ir. Desconecte-se. Respeite a vontade do outro. Por mais que você constate que o seu desejo de volta não é baseado no seu ego ferido, mas sim no fato de que você ama a pessoa e quer a presença dela no seu mundo; por mais que você tenha compreendido os motivos comportamentais que levaram ao término e já sabe que pontos negativos da sua personalidade precisam ser evoluídos; e por mais que você entenda que formas erradas de tentar voltar são inúteis; o passo fundamental é: deixe a outra pessoa livre.

O décimo primeiro passo é complexamente simples: sair do fundo do poço. Enquanto você estiver lá, estará energeticamente emanando insegurança e carência, ou seja, está alimentando o vírus. Mas embora simples de ser compreendido, esse passo pode ser o mais difícil de todos, porque se formos honestos, não se trata de simplesmente apertar um botão para que um elevador o tire do fundo do poço. Esse processo pode demorar dias, semanas, meses e até anos, mas é indiscutível que você precisa sair do estado depressivo, portanto, tudo quanto você fizer com esse objetivo, contribuirá para o intento. Lembre-se: gostamos de estar perto de pessoas alegres, leves, confiantes, saudáveis, de bem com a vida e que sejam interessantes. Pessoas no fundo do poço nunca são interessantes. O que pode lhe fazer sair do fundo do poço é um leque tão grande de opções que seria leviano aqui apontar um caminho sem conhecer seu caso nos detalhes, mas via de regra, uma experiência espiritual consistente e duradoura tem altíssimo potencial de cumprir esse papel, não obstante outros métodos válidos. Não se trata de parar de desejar a pessoa com quem você quer reatar, mas sim, da constatação lógica de que sim, você pode viver sem ela, você não precisa dela para viver sua vida de forma saudável, e ela não é a única pessoa do mundo, ainda que até hoje, tenha sido única em seu estilo encantador. Você pode e deve continuar desejando a pessoa, mas torná-la ou mantê-la como necessidade basal, ou endeusá-la, é um erro. Volto a dizer: sei que não é fácil fazer esse movimento de sair do fundo do poço, mas é preciso que ele aconteça.

O décimo segundo passo é, após sair do fundo do poço, controlar seus pensamentos e emissões energético-mentais na direção da pessoa. Isso é fundamental. Enquanto você não interromper o fluxo de pensamentos obsessivos, a saudade extremada e a tortura emocional sobre si e sobre a outra pessoa (pensamento é força e quase sempre alcança o alvo), a outra pessoa continuará tendo impressões negativas a seu respeito. Esse passo é mais do que libertar o outro fisicamente, mas também mental, emocional e energeticamente. Assim, você para de alimentá-lo com fluxos energéticos destrutivos.

O décimo terceiro passo, que obviamente só pode ser dado após o anterior, é recriar a atração, a admiração e o estímulo na outa pessoa. Já está claro que você faz o tipo da outra pessoa, afinal, vocês já tiveram um relacionamento. Estando “curado” dos elementos degenerativos de todo esse processo, chega o momento de recriar com honestidade os fatores de atração. Mas isso só fará sentido ou terá efeito se você executar absolutamente todos os passos anteriores. Esse décimo terceiro passo se resume em você mudar visualmente algo que você sempre quis mudar mas nunca teve tempo ou disposição, cuidar do seu corpo, cuidar da sua mente, iniciar ou retomar alguma prática de meditação, mudar o guarda-roupas, cuidar da aparência, começar a se exercitar (exercícios físicos tornam você mais atraente, menos estressado(a), mais saudável, menos irritadiço(a), e mais confiante), parar de fumar, manter a casa em harmonia, beber menos, ter mais contato com a natureza, ler mais livros e dormir melhor. Não se trata apenas de ter hábitos mais saudáveis, são movimentos energéticos que impactam no seu campo astral/ emocional e mudam a visão do outro a seu respeito.

O décimo quarto passo pode parecer totalmente contraditório e ofensivo, mas acredite, é muito importante para que você efetivamente recupere a autoconfiança: conheça outras pessoas, viva outras experiências de contato, saia com uma ou duas dessas pessoas. Não precisa criar um vínculo, ou buscar um namoro. Não precisa nem sequer beijar outras bocas se isso não lhe apetecer. Muito menos tirar mil fotos felizes com alguém em aparente romance e postar em todas as suas redes sociais para que todos, inclusive seu ex ou sua ex fiquem informados a respeito. Não é isso, e de modo algum esses encontros tem como objetivo ferir a pessoa que terminou o relacionamento. Isso aliás é cruel, tolo e inútil, se o objetivo for incomodar quem lhe deixou. O foco desse passo é proporcionar a você uma ou mais experiências de contato com pessoas diferentes para construir em si mesmo(a), mais confiança, acabar com inseguranças e  tirá-lo da posição degenerativa em que todo esse processo o colocou. Não se trata de ter um encontro amoroso com os naturais vampiros emocionais espalhados por ai, ávidos por vítimas fragilizadas, mas de ter contato com pessoas novas com as quais você nunca conversou antes, tendo inclusive a chance de expor e exercitar essa nova roupagem adquirida nos 13 passos anteriores.

O décimo quinto passo é não se preocupar se o ex ou a ex conhecerem outras pessoas ou começarem a sair com alguém. Lembre-se: a liberdade deve prevalecer. Da mesma forma que houve a liberdade para se aproximarem no passado, deve haver a liberdade para vocês viverem outras experiências. Mas você pode estar se perguntando: como isso vai ajudar a reconquistar esse amor? O fato é que se o relacionamento de fato puder ser recuperado, esse passo é importante, porque ao ter contato com outras pessoas, seu ex ou sua ex terá a oportunidade de fazer comparações, e se ele/ela estiver saindo com alguém apenas para esquecer você, se for esse o objetivo, o relacionamento provavelmente não vai durar muito tempo. Em nível emocional, a comparação sempre acontece, é algo alheio ao racional. E acredite ou não, se a relação de vocês não foi fruto de sexo, ego ou brio pessoal, prevalecerá o histórico de boas experiências vividas entre vocês. Isso acontece porque o tempo é um remédio poderoso, capaz de nos fazer esquecer das experiências ruins que tivemos com as pessoas, e manter as boas memória mais fortes. Já em relacionamentos fúteis, a decadência começa quando as novidades acabam, ou quando o efeito “curativo” alcançar seu objetivo.

O décimo sexto passo é estar preparado(a) caso você encontre seu ex ou sua ex com outra pessoa. O que fazer? Jamais demonstre ciúmes, raiva, não ignore o casal - isso fará você parecer imaturo(a) ou inseguro(a) – e nem tente desqualificar ou ser mal educado com o par de seu ex ou sua ex. Faça exatamente o contrário, e preferencialmente de dentro pra fora, com honestidade, sem exageros e sem a necessidade de estender a conversa por um tempo superior ao necessário para a cordialidade, afinal, nesse momento, é uma atitude que simplesmente retrata o seu novo estado interior alcançado nos passos anteriores.

O décimo sétimo passo é estar preparado(a) caso algum amigo em comum (mas que originalmente é amigo da outra parte) se aproxime de você como quem deseja sondar o que anda acontecendo em sua vida, ou perguntando coisas a respeito do que há de novo; quando não a pergunta direta do “você voltaria para fulano?”. Seu posicionamento deve ser neutro, nem com negativas, nem com afirmativas. Seja honesto com você mesmo. Se você realmente gosta da pessoa além das futilidades do ego, já terá condições de expressar, da sua forma, a opinião de que “fulano acrescentou muito em minha vida, e eu só desejo a felicidade dele, seja como for”. Mas é preciso ser honesto de modo a fazer com que esse tipo de colocação reflita exatamente o que você sente, porque se de fato você passou bem pelos passos anteriores, em uma simples frase, você demonstra que de fato amadureceu, e isso também denota confiança.

O décimo oitavo passo é estar aberto à comunicação. Nada de sumir ou desaparecer de redes sociais, e menos ainda mudar números de telefone ou endereços. Se a pessoa terminou com você, desaparecer do mapa de forma tão absoluta não ajudará em nada na possibilidade de reatar. Portanto, mantenha-se comunicável, a menos é claro que você realmente não queira reatar a relação.

O décimo nono passo é, caso você tenha passado efetivamente por todos os passos anteriores e seu ex ou sua ex não tenha entrado em contato com você no máximo depois de 3 meses finda a relação, faça-o você. Se você for mulher, nada de achar que não deve chamar um homem para sair. Se for homem, nada de pensar com o orgulho de que é a outra pessoa que tem a obrigação de procurá-lo, já que foi ela quem terminou a relação. Orgulho é a coisa mais idiota e estúpida entre duas pessoas que se gostam. Você só não tomará a iniciativa se já a tiver tomado e isso tiver resultado em fracasso.

Pontos-chave:

- Ao fazer o contato, se a pessoa o destratar, encare o fato com confiança, não aja negativamente, não resmungue, não chore, simplesmente termine a conversa sem falar sobre o “não”. Crie uma boa impressão, e deixe o tempo agir.

- Mas se a pessoa lhe der abertura, seja confiante, bom ouvinte, original, espontâneo, autêntico. Converse sobre amenidades, conte novidades, ouça, pergunte. Crie empatia. Seja agradável. Não use isso como uma técnica: é preciso ser sincero.

- Se ao longo da conversa algum assunto levar a um fato feliz do passado, aproveite a oportunidade e pergunte se ela gostaria de ir ao lugar X com você no dia Y. Deixe o horário em aberto. Se não, ótimo, desconverse e mantenha o bom ânimo. Se sim, melhor ainda.

- Ao chamar a pessoa para uma conversa, faça-o com antecedência. Prefira um lugar público, tranquilo, relaxante, nada de locais românticos ou lugares que vocês já frequentaram. Aliás, essa “conversa” não deve ter nenhum tom de romantismo. Esse encontro não deve ter mais do que 1 hora e meia e tem como objetivo apenas permitir que mais uma vez, os olhos se conectem. O que vier disso de forma saudável, é consequência proveitosa em favor de ambos.

- Chegado o momento, não relembre nada de ruim que aconteceu no passado, as pessoas detestam isso. Não pergunte por que o outro o deixou e nada relacionado a isso. Tocar em feridas é algo completamente inútil que só vai fazer a outra pessoa ter vontade de se afastar.

- Comece algo novo. Seja inovador(a). Seja espontâneo(a). Jamais cobre coisas. Pergunte menos, ouça mais. Não reaja negativamente a nada que a outra pessoa tenha a dizer sobre separação ou as tristezas do passado. Discussões de “quem foi a culpa” são ridiculamente inúteis. Apenas aceite a verdade da outra pessoa. Não tente justificar ou explicar coisas que já nem importam mais. Assuma a culpa, mesmo que não seja integralmente sua. Alguns acharão esse conselho “um desaforo”, mas acredite: não se reconstrói nada sem concessão. Se você não está disposto(a) a ser o ponto equilibrado e maduro da conversa, nem a deixe acontecer.

- Lembre-se: o ser humano gosta de pessoas capazes de serem leves, suaves, empáticas, divertidas e sobretudo, que não as cobrem e nem as coloquem contra a parede. Mas toda essa leveza e suavidade tem que de fato vir de dentro de você. Fingir não é uma opção.

- Não espere que a conversa acabe com a definição do “vamos ou não voltar a namorar?”. Isso não existe. O processo de reconquista deve ser gradual, espontâneo, orgânico, como uma nova semente que se planta e se rega com pequenas gotas de gentileza e afeto. Pode ser que tudo evolua muito rápido, ou então, pode ser que muito tempo ainda transcorra após o primeiro “reencontro” para que haja de fato a sensação de segurança em ambos para reatarem a relação. Pode ser ainda que nem haja o reatar, mas o mais importante desse processo é que você compreenda que se quiser de fato potencializar as chances de volta, é importantíssimo que tal intento siga uma rota saudável, onde primeiro você cuida de você, ama a você, preserva a você, para depois se permitir proporcionar isso à outra pessoa.

Se depois de todo esse processo e muito tempo passado, a pessoa que terminou com você não manifestar o interesse de estabelecer um laço afetivo, entenda que para ele ou ela, a relação pode mesmo ter acabado. Embora eu pessoalmente não acredite em começos e nem em finais – mas sim em pequenas interrupções nas lindas histórias que a vida nos proporciona viver – pode ser que o que vocês precisavam fazer um na vida do outro neste mesmo mundo e nessa mesma época, já tenha se cumprido. Ou então, caso ainda exista algo a ser resolvido, lembre-se da graciosa estória de Rubens Alves, “A Menina e o Pássaro Encantado” e compreenda que “Alguns chegam a pensar em trancar em gaiolas aqueles a quem amam. Para que sejam deles, para sempre… Para que não haja mais partidas… Poucos sabem, entretanto, que é a saudade que torna encantadas as pessoas. A saudade faz crescer o desejo. E quando o desejo cresce, preparam-se os abraços”.

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Conteúdo desenvolvido por: Antony Valentim   
Antony Valentim é um ser comum, sem privilégios ou destaques que o diferenciem das demais pessoas. Devorador de livros, admirador de culturas religiosas sem preconceitos, e eterno aprendiz do Cristo. Mestre de nada, sábio de coisa alguma. Alguém como você, que chora, sorri, busca, luta, exercita a fé e cultiva no peito a doce flor da esperança.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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