E agora, que faço eu da vida sem você? Três coisas que você deve fazer



Nos primórdios descobrimos que, se estivéssemos em grupo, teríamos mais segurança. Uns poderiam proteger os outros e, juntos, poderíamos defender os mais vulneráveis – como as crianças e os idosos. Na realidade, isso acontece na maioria dos grupos de animais também. E é isso, somos bichos.
E qual é a estrutura básica familiar? Onde ela começa? No casal.
Primeiro formou-se Adão e Eva que, depois de expulsos do paraíso, formaram uma família. Família essa que deu origem a todas as pessoas do planeta. Esse é o mito católico, mas pode se pensar em vários arquétipos, de várias culturas. As coisas sempre começam em um homem e uma mulher se encontrando – ou, claro, dois homens ou duas mulheres. Mas aí, começam os problemas.
Como achar essa pessoa que poderá nos dar o que precisamos? Tentamos e tentamos. Alguns tentam por mais tempo, com mais pessoas. Outros encontram rápido na vida. A maneira que a natureza fez de você passar tempo suficiente com o outro para formar uma família foi a paixão, o amor. Nos apaixonamos para não enxergar os defeitos – as vezes inviáveis para uma relação – do outro. Mas e quando ela acaba ou ela só acontece de um dos lados da equação? Pois é, aí é um problemão.
Rejeição, dor, choro, tristeza. Perder um amor é como perder uma parte de si. Perder não só a presença do outro, mas tudo o que ele ou ela representou por tanto tempo. Justamente, essa proteção, esse senso de pertencimento a algo maior. Sonhos, planos, fantasias que, claro, precisavam começar primeiro nas nossas mentes, depois na tal da realidade.
Perder um amor é também perder a falsa sensação de controle e segurança. Por mais que o outro tenha feito promessas, muitas das vezes até bem intencionadas, não controlamos totalmente o futuro. Sim, existem milhares de variáveis e sim, precisamos aprender a cuidar de uma relação e crescer com ela, mas é isso. Não é algo que esteja sob o nosso controle,
E ai? O que fazemos sem o outro?
Primeiro, permita-se o luto. Uma perda é sempre uma perda e, como já escrevi acima, envolve coisas demais. Passe por todas as fases (não aceitação, barganha, raiva, depressão e, finalmente, a aceitação). Permita-se passar por todas essas fases, sem perder nenhuma.
Depois, em segundo lugar, recupere a sua vida. Quando algo acaba, as coisas que estávamos dominando podem sair dos trilhos. Retome o foco no seu trabalho, pague as contas atrasadas e limpe sua casa. Essas coisas vão começar a lhe dar uma direção e um senso de autoimportância.
E terceiro, recomece. Não acredite que o amor não é para você ou que tem o dedo podre. Se já caiu sete vezes, levante-se oito. Amar e manter um relacionamento não é fácil e envolve muitas questões internas importantes.
E uma dica bônus: se qualquer dessas etapas estiver difícil demais, procure ajuda profissional, mas lembre-se de ouvir Marília Mendonça, só pra comemorar um novo amor.
Texto Revisado









Conteúdo desenvolvido por: Andrea Pavlo Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Almas Gêmeas clicando aqui. |