Giordano Bruno

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Autor Marcos Spagnuolo Souza

Assunto Almas Gêmeas
Atualizado em 06/01/2015 10:13:54


Seu nome de batismo era Filippo Bruno e adotou o nome de Giordano Bruno quando ingressou na Ordem Dominicana, aos 15 anos de idade. No seminário estudou Aristóteles e Tomás de Aquino e fez o doutorada em teologia. Defendia os seguintes aspectos: infinitude do universo, relatividade do existente, hilozoismo, panpsiquismo e que a busca da verdade é um processo autoreferencial interno.

Infinitude do Universo: o Universo é infinito povoado por uma infinidade de estrelas, como o Sol, e por outros planetas, nos quais, assim como na Terra, existiria vida inteligente. Disse Giordano Bruno: “Nós declaramos esse espaço infinito, dado que não há qualquer razão, conveniência, possibilidade, sentido ou natureza que lhe trace um limite”. "O mundo é infinito porque Deus é infinito. Como acreditar que Deus , ser infinito, possa ter se limitado a si mesmo criando um mundo fechado e limitado?"

Demonstrava a predominância do relativismo, dizendo que qualquer perspectiva de qualquer objeto é sempre relativa à posição do observador, há infinitos referenciais possíveis e não existe nenhum privilegiado em relação aos demais.

Defendia o hilozoismo (tudo possui vida). Salientava que a Terra e os astros são dotados de vida; e sendo vivos, é de maneira voluntária, ordenada e natural, se movem em direção às coisas e aos espaços que lhes convêm. Os hilozoístas consideram que toda a realidade, inclusive a inerte, está dotada de sensibilidade e, portanto, animada por um princípio ativo. Considerava que toda matéria do universo é viva, sendo o próprio cosmo um organismo material integrado, possuindo características como animação, sensibilidade e consciência.

Defendia o panpsiquismo (tudo tem uma natureza psíquica, uma alma). "Todas as formas, por minúscula que seja, encerram em si uma parte de substância espiritual. Não existe o mínimo corpúsculo que não contenha em certa medida de psiquismo. Todas as coisas e seres encerram em si mesmos um psiquismo que se desenvolve na temporalidade. A psique, ou alma, constituiria assim a essência dinâmica de todas as coisas, sempre em desenvolvimento. Do minério à humanidade, de cada partícula ao ser humano se processa incessantemente o desenvolvimento da psique. Através de um longo processo de transformação esses seres vão se alterando até atingirem elevado nível de consciência podendo compreender o pensamento divino.

Enfatizava o processo da metempsicose que abrange a possibilidade da alma humana encarnar em animais ou vegetais, sendo que a alma pode transmigrar do corpo humano para um corpo de um animal ou vegetal. A metempsicose foi aceita pelos egípcios, gregos, romanos, chineses, indianos, budistas e esquimós.

A divindade está em nosso interior, não pdoemos buscar nenhuma verdade na exterioridade, não é fora de nós que devemos procurar a divindade ou a verdade.

A Igreja Católica não aceitou as ideias defendidas por Giordano Bruno prendendo-o em Roma na Torre de Nona. O julgamento de Bruno durou sete anos durante os quais ele permaneceu preso. Alguns documentos importantes sobre o julgamento estão perdidos, mas outros foram preservados e entre eles um resumo do processo, que foi redescoberto em 1940. Acusações feitas contra Bruno pela Inquisição Romana foram os seguintes:
• Sustentar opiniões contrárias à fé católica e contestar seus ministros;
• Sustentar opiniões contrárias à fé católica sobre a Trindade, a divindade de Cristo e a encarnação.;
• Sustentar opiniões contrárias à fé católica sobre Jesus como Cristo;
• Sustentar opiniões contrárias à fé católica sobre a virgindade de Maria, mãe de Jesus.;
• Sustentar opiniões contrárias à fé católica tanto sobre a transubstanciação quanto a missa.
• Reivindicar a existência de uma pluralidade de mundos e suas eternidades;
• Acreditar em metempsicose e na transmigração da alma humana.

No último interrogatório pela Inquisição do Santo Ofício Giordano Bruno não abjurou e, no dia 8 de fevereiro de 1600, foi condenado a morte na fogueira. Usando túnica de condenado, amarrado a uma estaca e com a língua atravessada por um prego e presa a uma estrutura de metal agonizou sob as chamas de uma fogueira, na praça das Flores, no centro de Roma, no dia 17 de fevereiro de 1600.

 

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