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Minha vida pessoal!

Atualizado dia 12/10/2016 3:12:18 PM em Almas Gêmeas
por Paulo Salvio Antolini


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“A vida pessoal. Eu comigo mesmo (a). Como estou? Satisfeito (a)?
Sou como quero ser, faço o que quero, o que gosto, ou me deixo sufocar pelos desejos e quereres alheios? Nem tudo é do nosso jeito, mas nada ou quase nada, então, há o que se fazer para mudar. Importante que quando a pessoa identifica isso ela faz as mudanças em si mesma e dessa forma, normalmente não é agressiva ou hostil aos que a cercam. Eles irão estranhar, porém, a aceitação da nova forma de se colocar costuma chegar logo após esse período de estranhamento”.
Esse foi o primeiro aspecto citado no texto “Quero melhorar minha vida”.

É impossível uma pessoa querer explorar toda sua potencialidade sem antes ter entrado em pleno contato consigo mesmo, tarefa árdua e sem fim, pois sempre há o que saber a nosso respeito. Quando se fala em vida pessoal, fala-se de uma viagem ao seu interior. Fala-se em tomar contato com cada ponto de nossa forma de ser, o que, por que, como e assim sucessivamente. Todos os demais aspectos de nossa vida estarão atrelados ao que somos realmente e ao que descobrimos de nós mesmos.

Uma pessoa com casamento marcado rompe sua relação ao descobrir que estava casando para satisfazer as expectativas de sua família, descobriu isso ao identificar seu desejo de viajar, conhecer novos lugares, pessoas. Enfrentou verdadeiro bombardeio de seus familiares e também da família de seu par. Manteve-se firme em seus propósitos e tão logo resolveu as pendências e desfez-se dos bens, iniciou seu novo projeto de vida.
Alguns meses depois, recebeu carta de seu ex agradecendo-a, pois tinha conhecido outra pessoa e tomado consciência de que ele também estaria se casando pelo desejo de seus familiares. Disse que amor mesmo ele havia descoberto com sua nova companheira. Caso ela não tivesse tomado essa decisão, eis mais um casal infeliz e com possibilidades de separação, provavelmente já com filhos, que sempre são atingidos nesse processo.

Jovem estudante de Direito descobre sua verdadeira vocação, querendo entrar para o seminário e se tornar um missionário jesuíta. Seu pai, eminente jurista ameaçou até deserdá-lo, caso mantivesse essa ideia. Terminou seu curso e, na colação, entregou o diploma a seu pai, já com sua mala em carro de um amigo, indo dali direto para o seminário.
Ordenou-se padre e teve a grata surpresa de, em sua primeira missa, ver seus pais no primeiro banco. Seu pai chorava e ao cumprimentá-lo, pediu desculpas por ter sido tão intransigente. Seu pai lhe relatou que só após muito tempo percebeu que a felicidade de seu filho estava no sacerdócio. Disse se arrepender amargamente por todas as medidas que havia tomado, tentando transformar sua escolha em algo infeliz.

Conhecer-se exige não exercer críticas às suas descobertas, considerar sempre todas as percepções a respeito de si mesma, das situações e das pessoas que a cercam. Exige sim coragem e desprendimento, pois muitas das descobertas podem ferir, pois se percebe situações vindas de entes queridos que não queria que existissem, o que leva a ter também aceitação do outro como o outro é. Surge, então, o amar o outro, mesmo sabendo de suas imperfeições, seus radicalismos. Muitos acham que reconhecer claramente as deficiências alheias significa falta de amor. Não tem nada disso. Essa viagem interior permite o posicionar-se adequadamente frente a cada pessoa, cada situação. Possibilita fazer escolhas conscientes e responsáveis.
O ponto de conexão com a vida parte de dentro de cada um, e é do coração consciente, ou seja, os sentimentos refletidos, analisados sob a ótica da razão. Sim, é de nosso coração que sai cada raio de luz que se vincula a tudo o que fazemos e escolhemos. Se não temos a consciência interior, a consciência de nós mesmos, então, os vínculos partirão de outros pontos e com o tempo nos farão adoecer. Filósofos gregos da antiguidade já diziam “Conhece-te a ti mesmo” e também da dificuldade de assim proceder. Porém, a satisfação das autodescobertas são indescritíveis.
Refletirmos sobre nós mesmos é sairmos das zonas de conforto que criamos e que nos bloqueiam em nossas possibilidades. É parar de usar justificativas, que às vezes até procedem, mas não seriam suficientes para nos amarrar se realmente quiséssemos.

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