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Quem ama de verdade não deve esperar nada em troca?

Atualizado dia 6/1/2022 11:40:36 PM em Almas Gêmeas
por Rosana Ferraz Chaves


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Como já falei antes para vocês, a magia praticada no plano astral é bastante diferente da magia praticada aqui na crosta.
E dentre as muitas definições de magia, a que melhor identifica a Magia Astral é: a habilidade de enxergar o todo, encontrar a realidade dentro da ilusão e a capacidade para agir no momento adequado.

No plano astral toda magia é mental, assim como é aqui também, só que a maioria não sabe disso.

Para ser um mago você precisa primeiro entender como sua mente funciona. Se você conseguir entender isso, conseguirá entender a mente de qualquer pessoa.

Uma das lições que o iniciante precisa praticar muito é a aceitação do divino no outro, mesmo que esse divino esteja travestido de profano.

O domínio do mental é citado por inúmeros sábios do mundo antigo e é a chave para sair da Roda das Reencarnações.

Os magos precisam beber de muitas fontes para se instruírem, afinal o Divino se revelou para todos, de modos diferentes. O problema é que às vezes o conhecimento é de difícil entendimento.

Você já deve ter ouvido isso, de que “quem ama de verdade, o faz incondicionalmente”. Mas o que significa isso?

Pesquisando encontrei duas definições interessantes:

“Amor incondicional significa amor pleno, completo, absoluto, que não impõe condições ou limites para se amar. Quem ama de forma incondicional não espera nada em troca. O amor está em primeiro lugar. O amor incondicional é generoso, altruísta e infinito”.

“O amor incondicional é conhecido como o afeto sem quaisquer limitações”.

Sempre que fico em dúvida com alguma coisa, recorro à natureza, que é a mãe de toda sabedoria.

Li uma reportagem sobre uma pessoa famosa que havia adquirido um animal para adoção e o devolvido algum tempo depois.

A pessoa disse que precisava devolver o cachorro, porque depois que o adotou, sua vida virou um inferno. Segundo ela, o cachorro comia tudo que via pela frente, além da própria comida.

Mesmo depois de alimentado, se ela colocasse comida na mesa, o cachorro roubava a comida. Se ela colocava a comida no fogão ou na pia, o cachorro comia tudo também. Ela não conseguia conter o animal, por isso pediu para devolvê-lo.

Num Vlog da Internet, vi um casal que mora no Azerbaijão, no campo com vários animais. Enquanto a mulher cozinhava, um dos gatos brincava com o cachorro, enquanto o outro gato, dormia próximo do fogão ao ar livre, para se aquecer.

Depois da brincadeira, todos os animais resolveram tirar uma soneca próximos de onde a mulher cozinhava e na hora de servir a comida, nenhum deles sequer fez menção de sair do seu lugar.

A diferença entre o animal eternamente esfomeado e os que, mesmo com fome, não atacavam a comida, é que o primeiro veio da rua ou de uma casa onde faltava comida até para os donos, então o animal aprendeu com eles que quem vê primeiro, leva ou fica com fome.

Já os outros sabiam instintivamente de que não precisavam avançar na comida, pois em breve eles seriam alimentados.

E assim é o ser humano. Quando você está emocionalmente nutrido, se contenta e ama, não sem esperar nada em troca, mas na certeza de que o amor estará lá, quando você precisar.

Já os desnutridos emocionalmente, que são a maioria, se mostram esfomeados afetivos, implorando por migalhas afetivas e muitas vezes se alimentando de amores envenenados.

São Francisco em sua famosa oração, já sabia disso: “Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado.”

São Francisco poderia ter dito: Ó Mestre, eu consolo mais do que sou consolado, eu compreendo mais do que sou compreendido e eu amo, mais do que sou amado. Mas não foi isso que ele disse!

Em outras palavras: fazei que eu procure, que eu seja, que eu faça (tudo no futuro), porque agora não procuro, não sou e não faço.

Por isso, São Francisco é um iluminado! Porque teve a capacidade de enxergar dentro das trevas.

“O amor incondicional é conhecido como o afeto sem quaisquer limitações”. Mas não podemos amar sem limitações, se o amor que recebemos é limitado.

Esse amor sem limitações não significa insistir em relacionamentos que nos envenenam, mas sim que nos amemos sem limitações, apesar dos relacionamentos envenenados que tenhamos experimentado.

É o amor de você, por você. Porque amar o outro sem limitações, pode nos ferir tanto, que por fim o amor termina. Isso não é egoísmo. É instinto de preservação.

Seria maravilhoso que após tomar uma surra do companheiro, a mulher ferida continuasse o amando, sem esperar nada em troca! Não. Não seria.

Porque o primeiro amor é para contigo. Se tu te amas, percebes rápido o veneno no outro e dele não te aproximas. Essa é a lei.

Vamos fazer um exercício simples, para saber o que tem nutrido você ultimamente.

Imagine que a sala da sua casa se transformou numa grande farmácia, com todas as pessoas mais importantes da sua vida.

Cada pessoa tem um vidrinho nas mãos, contendo um líquido, que representa o sentimento que essa pessoa tem ofertado a você.

Só tem uma coisa: você agora é obrigado a beber o conteúdo de cada um desses vidrinhos.

Se o vidrinho estiver preenchido com amor, você bebe e sobrevive, mas se estiver preenchido de mágoas, rancores e ódio, você bebe, se envenena e morre.

Você teria coragem de beber todos os líquidos das pessoas que convivem com você?

E o seu vidrinho para com elas? O que há dentro dele? Vida ou veneno?

Se a resposta for sim, parabéns e vida longa!

Mas se a resposta foi não, você com certeza está se envenenando diariamente, somatizando doenças no seu corpo e vivendo uma vida muito infeliz.

Você precisa encontrar o Divino nessas pessoas também. Yogananda disse que Deus se importa mais com o que pensamos, do que com o que fazemos.

Pense que essa pessoa que a envenena também está envenenada e que Deus usou esse veneno para lhe ensinar uma lição, mas foi você quem o atraiu.

Pensar desse modo te ajudará a cortar a conexão com essa pessoa para sempre.

O nome disso é perdão. Esquecer seria amnésia.

Texto Revisado

 

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Conteúdo desenvolvido por: Rosana Ferraz Chaves   
Oraculista, sensitiva e escritora. Se dedica aos estudos de anjos, baralhos e tarots antigos, ministra cursos de oráculos, neurolinguística. Desenha mandalas e cria perfumes mágicos em seu atelier. Autora do livro Magid - O encontro com um anjo.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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