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Vocês estão falando a mesma língua?

Atualizado dia 9/2/2014 12:57:08 AM em Almas Gêmeas
por Rosangela Cotroni Valenti


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Tenho visto muitos casais cujo principal empecilho de viverem em harmonia é a dificuldade de manterem conversas interessantes, de trocarem ideias sem conflito e de resolverem problemas sem brigas.

Inicio a conversa com o parceiro e ele me diz: - Eu faço tudo o que ela quer e só recebo críticas de volta! Cansei.

Então, quando me encontro com a parceira, começo a conversa e ela me diz: - Não sei mais o que fazer para agradar e evitar discussões. Ele não me entende e faz tudo que eu não gosto. Ele faz de propósito, só pode ser.

Quando pergunto a ambos, em separado, o que querem, em 99% dos casos, a resposta é algo parecido com isto: - Só quero viver bem com ela/ele. Mas ela/ele não colabora. Não consigo me fazer entender. Ou:ela/ele não me entende.

O que tenho diante de mim são duas pessoas querendo a mesma coisa, falando a mesma coisa, porém, em idiomas diferentes.

Então o primeiro passo é calibrar cada um dos parceiros com relação à predominância sensorial, em outras palavras, a “como seu cérebro está decodificando o que ouve e como está transmitindo o que pensa”. Ou melhor dizendo, “em como você percebe e se relaciona com o mundo”.

Nós, humanos, processamos as informações e todo tipo de percepção por meio de três sistemas diferentes: sinestésico, auditivo e visual. O ideal é que tenhamos os três sistemas bem desenvolvidos para alcançar um nível bom de comunicação com todos, mas por uma questão de aprendizado, desde a infância ou mesmo do momento no qual estamos vivendo, um dos sistemas pode predominar e outros ficam carentes, gerando um verdadeiro déficit de comunicação.

Funcionamos com input e output, entrada e saída. Como entrada, podemos dizer que todos os sentidos estão disponíveis: tato, paladar, olfato, visão, audição. Quando utilizamos mais o sentido da visão, dizemos que estamos com predominância visual; quando utilizamos mais a audição, dizemos que estamos com predominância auditiva e quando utilizamos mais as sensações do tato, olfato e paladar, dizemos que estamos com predominância sinestésica. Mas o fato é que a predominância sensorial reflete em todo nosso comportamento.

Se você está com predominância sinestésica, compreenderá e aprenderá as coisas através das sensações que elas lhe trazem. Terá tendência a vestir-se confortavelmente, a ter menos organização, a falar baixo e a curtir as sensações prazerosas.

Se você está com predominância auditiva, terá um comportamento mais objetivo, prático, tenderá a gostar de bater papo, a ser um verdadeiro negociador.

Caso esteja com predominânciavisual, primará pela aparência, pela organização, pelos detalhes.

E, bem, só essas diferenças de comportamento já são suficientes para dar muito pano para mangas, não é verdade? Especialmente, se quando o casal se conheceu estavam apoiados em outro sistema sensorial.

Tem mais: quando isso acontece, sem querer, alteramos nossa forma de falar, utilizamos verbos diferentes dos habituais e passamos a não compreender adequadamente outros verbos. Isso mesmo! Chega a ser chocante.

Num casal, esta situação pode ser fatal, pois com a dificuldade de compreender o que o outro está dizendo com palavras ou com ações e com a dificuldade de expressar o que realmente pensa, começam os conflitos e os desentendimentos. Com os desentendimentos vêm as mágoas, as desconfianças, a quebra de intimidade, a queda no desejo sexual.

Embora, na maioria das vezes, um culpe o outro no início dos atendimentos, ambos querem a mesma coisa, querem permanecer juntos, construir uma vida bonita, serem felizes. E por estarem estagnados em algum ponto do relacionamento, algumas vezes, nem sabem mais se ainda querem continuar com a relação. Alguns acreditam ser impossível melhorar e construir com aquela pessoa, pois há um acúmulo de mágoas, e uma coleção imensa de questões não resolvidas entre os dois.

A boa notícia é que tudo isso tem jeito sim. E é possível restaurar até mesmo o que se julgava “vaso quebrado”.

O método PSYCH-K® oferece opções fantásticas para o equilíbrio de comunicação. É muito comum a pessoa estar recebendo a informação por um sistema e emitindo por outro. Fazemos a checagem, pedimos permissão para o sistema e, então, com alguns exercícios de integração dos hemisférios cerebrais reestabelecemos tanto a entrada de informações e percepções para os três sistemas, quanto a transmissão de ideias e sentimentos. Pronto, o casal está apto a conversar na mesma língua.

Mas ainda existem as mágoas, o distanciamento, as dificuldades de reaproximação e a desconfiança na capacidade de se entenderem e tanta vida vivida sem prazer. Com algumas sessões individuais, facilitamos que cada um aprimore suas metas e retome sua autoestima e autoconfiança.

O passo seguinte é utilizar outra ferramenta do PSYCH-k®, que é o equilíbrio específico para relacionamentos. Aqui um parceiro fica de frente para o outro; testamos crenças limitantes de um para o outro e com a permissão do Eu Maior e com a colaboração do subconsciente, transformamos essas crenças em possibilidades infinitas de harmonia e de assertividade entre as partes. Agora o casal está em sintonia e... bem, aí se vão se compatibilizar ou não já é uma questão pessoal, uma escolha que compete aos dois e a cada um. Escolha esta que certamente será a mais adequada para ambos, já sem mágoas e sem ressentimentos maiores. Até hoje a maioria dos casais aos quais prestei colaboração estão juntos e reconstruindo e reinventando a vida a dois. 

Uma dica para os casais que já estão juntos ha tempos, é conversarem mais sobre notícias, sobre as questões que estão em pauta na mídia ou mesmo escolherem um assunto que possa interessar a ambos e estudarem e pesquisarem juntos. Pode ser um bom recomeço para se estabelecer contato amistoso.

Ah, sim, outra dica valiosa para qualquer relacionamento é evitar de lotar a cabeça do outro com seus problemas de trabalho, com seu mau humor, com o seu “dia difícil”. Claro, vocês podem conversar, às vezes desabafar, mas por favor, o ouvido do parceiro ou parceira não é penico! Evite a todo custo parecer a VÍTIMA. Isso é muito desgastante. Entenda de uma vez que toda vítima é um ALGOZ. São só um lado e outro da mesma moeda. Faça do seu encontro com seu par um evento gostoso, amistoso, bem humorado, alegre. Isso faz toda diferença.

Se o seu caso é a dificuldade de se expressar, de estabelecer diálogos interessantes com pessoas em geral, com seus chefes ou colaboradores, ou mesmo com seus filhos, o processo é o mesmo e basta que você se equilibre para que as mudanças com "os outros" comecem a aparecer.

Harmonize-se! Viva feliz.

Um abraço a todos com desejo de que tenham uma vida plena.

Texto revisado


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Conteúdo desenvolvido por: Rosangela Cotroni Valenti   
PSYCH-K®, EFT, Naturopatia, Acupuntura, Terapia de Regressão, Terapia Floral, Aromaterapia, Cromoterapia, Quiropraxia, Realinhamento profissional, Reorganização de metas. Atendimento individual presencial ou por Skype. Atendimento para casais. Desenvolvimento de projetos corporativos para escolas, empresas e esportes:www.energiacolateral.com.br
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