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Espiritismo...

Atualizado dia 1/30/2005 4:00:31 AM em Autoconhecimento
por Slafa Omari


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O Espiritismo se baseia na crença de que as almas desencarnadas podem manter contato com o mundo dos vivos, transmitindo ensinamentos úteis ao aprimoramento moral e espiritual da humanidade. Para se comunicar com os vivos, os espíritos desencarnados utilizam-se do médium, que “empresta” seu corpo ou sua voz para esta finalidade.

Na verdade, as tentativas de se estabelecer contato com os mortos remontam aos primórdios da civilização humana, mas foi somente na segunda metade do século
19 que o Espiritismo se estruturou como uma doutrina.

O grande responsável pela codificação dessa crença foi Allan Kardec, autor de
Livre des Espirites (O Livro dos Espíritos), lançado em 1853. O nome verdadeiro
de Kardec era Léon Hippolyte Denizard Rivail (1804-1869). Juntamente com outros estudiosos do tema, dentre os quais se destacaram os teóricos Camille Flammarion, Frederick Myers, Andrew Jackson Davies e Charles Richet, ele elaborou os
princípios fundamentais do Espiritismo, que são:

1. A existência de Deus
Deus é a inteligência cósmica, criadora do Universo e responsável pelo seu equilíbrio.

2. A existência da Alma
A alma é imortal e está envolvida por um corpo espiritual, denominado perispírito. Após a morte, o perispírito conserva as lembranças das experiências terrenas.

3. A existência da Reencarnação
A Reencarnação, também chamada de Metempsicose, é o processo pelo qual o espírito evolui moral e intelectualmente. Em vidas sucessivas, ocupando diferentes corpos materiais, ele se aprimora e se redime de seus erros.

4. A existência da Lei do Carma
É a lei da ação e da reação -- ou seja, a cada ação corresponde uma reação.
Assim, nossas atitudes presentes vão determinar os rumos futuros do nosso espírito, de modo que nós somos os responsáveis pelo nosso destino.

O ciclo evolutivo espírita preconiza que, ao atingir um determinado grau de aperfeiçoamento, o espírito não precisará mais reencarnar, podendo então gozar as delícias da vida eterna. A prática da caridade é muito incentivada pelos espíritas, pois eles acreditam que, por meio dela, semeamos carmas positivos e nos aproximamos da perfeição.

A primeira sessão espírita no Brasil aconteceu em 17 de setembro de 1865, em Salvador, capital da Bahia. Os espíritos estão divididos em três grandes categorias, que por sua vez se subdividem em dez classes, a saber:

1. Espíritos Imperfeitos
Essa categoria inclui os “espíritos impuros”, os “espíritos levianos”, os “espíritos pseudo-sábios” (que semeiam enganos), os “espíritos neutros” e os “espíritos perturbadores” (também chamados de “brincalhões”).

2. Espíritos Bons
Aqui estão incluídos os “espíritos benévolos”, os “espíritos sábios”, os “espíritos de sabedoria” e os “espíritos superiores”.

3. Espíritos Puros
Pertencem a uma categoria única. Desta classe, fazem parte os grandes mestres da Humanidade.

Doutrina Espírita:

Ectoplasma: Substância de origem psíquica que emana do corpo do médium.
Pode ser visível para quem tem o dom da vidência. É por meio dessa substância que os espíritos operam no mundo material.

Guias: No Espiritismo, existem os “guias” ou “espíritos de luz”, que estão num estágio de aperfeiçoamento bastante avançado. Eles nos trazem conselhos e orientações de ordem material. Pertencem à classe dos “espíritos bons”.

Incorporação: Faculdade mediúnica em que o espírito desencarnado ocupa momentaneamente o corpo do médium, valendo-se desse recurso para desempenhar seu trabalho no mundo dos vivos.

Materialização: Corporificação, total ou parcial, do espírito desencarnado.
Ocorre quando o ectoplasma se condensa. É o que acontece, por exemplo, quando o espírito de alguém que já faleceu torna-se momentaneamente visível.

Mediunidade: Faculdade latente em todos os indivíduos, que permite a uma pessoa servir de canal de comunicação ou manifestação para os espíritos desencarnados.
A mediunidade se divide em duas principais categorias: a mediunidade física, da qual fazem parte a capacidade de materialização e a incorporação de espíritos de médicos, dentre outras manifestações; e a mediunidade intelectual, que inclui a Psicografia, por exemplo.

Psicografia: Faculdade manifestada por alguns médiuns, que escrevem mensagens enviadas pelos espíritos desencarnados. Durante o processo, o médium não tem consciência do que está escrevendo - em geral, ele permanece com os olhos fechados, e as mensagens recebidas costumam apresentar teor elucidativo.

É um dos trabalhos mais procurados nos centros espíritas, por pessoas que perderam entes queridos e que desejam saber como eles estão vivendo no outro plano. Também existem muitas obras psicografadas na literatura espírita, que foram “ditadas” pelos espíritos de luz.
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