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Campos Celestes dos Planetas, Chacras, Cristais, Signos de Gaia

Atualizado dia 10/5/2014 3:19:56 AM em Astrologia
por Fabrizio Ranzolin


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Tema um tanto polêmico no meio astrológico, em vista de que alguns astrólogos argumentam que considerar a astrologia em termos vibracionais contribui para desacreditar a mesma, já que não há estudos que corroborem essa vertente, os campos de atuação dos planetas e suas conexões com os Chakras, Cristais e destes com os Signos, no entanto, é um recurso terapêutico muito antigo, eficiente e importante.

Neste contexto não podemos deixar de mencionar a Astrologia Védica, que utiliza essas conexões, ao indicar um cristal ou pedra preciosa como um dos remédios contra determinadas influências planetárias; bem como diversas outras vertentes astrológicas antigas, que também utilizavam pedras preciosas e suas capacidades vibratórias para harmonizar certos aspectos astrológicos dissonantes. E também citamos o valoroso e incomparável, a frente de seu tempo, o astrólogo Alan Leo, com sua obra "Astrologia Esotérica".

Seria irresponsabilidade da parte de um astrólogo dispensar tais conceitos, simplesmente por não se encaixarem na atual linha moderna da astrologia. Se fizermos isso, estamos fazendo exatamente o que a ciência corrente faz, quando, por preconceito, ataca cinicamente a astrologia, sem se dar ao trabalho de inclinar-se sobre seus conceitos e resultados específicos, análogos aos métodos científicos atuais.

Por isso, a ciência da atualidade, nunca provará que a astrologia funciona, não que ela não funcione, pois funciona, mas os conceitos dos métodos utilizados pelos cientistas é que estão equivocados.

Um artigo atual, publicado em uma revista impressa, que ofendeu ignorantemente a astrologia, comprova isso, e novamente, escarnece da astrologia com argumentos pobres e absolutamente absurdos. Sobre o assunto apenas expresso a seguinte reflexão: para escrever um artigo decente sobre medicina, deve-se buscar um bom médico especialista; para um de engenharia um engenheiro, para um de literatura um escritor. Então, afora o simples preconceito: por que um artigo de astrologia não é escrito por um astrólogo? Bem, por isso que escrevem tantos absurdos abjetos sobre a astrologia...

Mas voltando ao tema deste artigo, dentro do conceito vibracional, temos os estudos brilhantes de Stephen Arroyo: “a astrologia como linguagem precisa da energia”. Arroio ainda cita a questão da abordagem causal, dentro da estrutura do condicionamento cósmico; uma expressão desta estrutura de estudo é a de que o sistema nervoso dos seres vivos é sensível ao meio ambiente cósmico, como os ciclos planetários fundamentais. Expandindo esse ponto: seres humanos, plantas, animais e insetos, bem como os oceanos e a Terra todos são seres vivos (teoria Gaia, de James E. Lovelock, década de 70).

Sobre a teoria de Gaia, um ser vivo é aquele que tem a propriedade de regular seu ambiente e processos internos de modo a manter condição estável, mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico, controlados por mecanismos de regulação inter-relacionados; ou Varela e Maturana: um ser vivo é um sistema autopoiético, caracterizado por uma rede fechada de processos moleculares, a fim de auto regulação e conservação. A manutenção da autopoiese e adaptação de um ser vivo ao seu meio são condições sistêmicas para a vida.

Ou seja, assim como um ser humano ou animal se ajusta ao ambiente para sobreviver - sua temperatura, umidade, cicatrização etc. O planeta Terra, como um ser, um organismo vivo, também o faz, regulando sua temperatura através do clima, ajustando suas proporções de elementos como os oceanos, recuperando-se de doenças etc. Assim, por Lovelock, o planeta Terra é Gaia, um ser vivo como nós humanos, que utiliza seus recursos orgânicos para sobreviver e se manter em equilíbrio. Sendo que nós humanos, seres tão evoluídos e inteligentes, em lugar de nos adaptarmos ao meio ambiente e preservá-lo, como todos os demais seres de Gaia, infelizmente, o estamos destruindo sistematicamente.

Assim, considerando que o meio ambiente cósmico interfere nos seres vivos, e que estes afetam uns aos outros em cadeias, do planeta Terra e seus reinos até o ser humano, temos claramente uma relação entre elementos fundamentais vibracionais. Um ser, ou elemento natural, afeta outro e assim por diante.

Como ilustração terapêutica, temos as flores, que transferem suas vibrações para a água, e que pode ser ingerida nos remédios florais. Os medicamentos florais, criados por Bach em 1930, atualmente são reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde, como terapia complementar e preventiva efetiva.

A partir da dinâmica dos florais, podemos incorporar as pedras preciosas e os cristais, que também são utilizados no mesmo sistema, nos elixires minerais. Florais são do reino vegetal, os cristais pertencem ao reino mineral, são seres individuais que se cristalizam em formas específicas a partir de sua estrutura molecular.

As formas estruturais dos cristais são geometricamente constantes e precisas, seus padrões vibratórios estáveis são amplamente usados na tecnologia moderna: nos relógios, onde mantém o ritmo exato do tempo, em chip’s de memória e processadores, guardam e transmitem energia e informação, em telas de computadores, na fibra ótica etc.

No corpo humano temos as correspondências vibratórias dos chakras, que são extensões energéticas dos sistemas orgânicos, das glândulas e órgãos vitais. Chakras são os centros de energia vital do corpo. Os órgãos humanos emitem vibrações, som, movimento, eletromagnetismo etc. como o coração ao bater e os ciclos cerebrais - que podem ser medidos por eletrocardiograma e eletroencefalograma, respectivamente.

Citamos dois chakras, como exemplo: o chakra frontal, ou terceiro olho, que se localiza entre as sobrancelhas; expressa fisicamente, junto ao cérebro, a glândula pineal, ligado à atenção, memória e processos racionais de pensamento, e em sua contrapartida espiritual a visualização, imaginação, intuição e a visão da espiritualidade na vida material.

O chakra cardíaco, que expressa a glândula Timo próximo ao coração, localiza-se no centro do peito, expressa fisicamente os sentimentos, a sede do amor por si mesmo e pelo outro, e no âmbito espiritual o amor incondicional; o início do caminho da nossa ligação com a fonte da vida. Quando perdemos alguém que amamos não sentimos algo se partindo no peito? E quando estamos depressivos perdemos a defesa imunológica e adoecemos - glândula timo.

Quando citamos os campos celestes dos planetas, mencionamos que estes são áreas de influência especifica de um planeta. Dentro do conceito astrológico, há o modelo base de que há uma correlação sistemática entre os ciclos dos planetas - movimentos e comportamento planetário dentro do sistema solar - com a expressão e eventos da vida no planeta Terra. Ou seja, os planetas são a declaração imediata da expressão das tendências da realidade e dos acontecimentos no mundo.
Saturno, por exemplo, através do seu campo celeste de influência, delimita a realidade material do mundo. Dita regras e limites, dirige que tudo tem um tempo certo, que o que se expressa na vida deve seguir determinados ciclos, dentro de limites concretos de manifestação dimensional.

E que se esses limites forem burlados, ou não respeitados de alguma forma, terão que ser revistos e compensados, de forma a seguir as leis de ação e reação. Por isso Saturno, então, é o Deus do Tempo e da Colheita, e o Senhor do Carma.

Saturno também é o último planeta a ser visto com clareza no céu noturno sem o uso de instrumentos, ou seja, é a fronteira, significa até onde podemos ir dentro da sua dimensão específica, a do tempo e da matéria concreta.

Saturno influencia especialmente o chakra básico, e assim, sempre que uma pessoa passa por um trânsito especialmente forte de Saturno sobre o seu mapa natal, as questões da vida que se apresentem irão afetar o centro básico: as questões de sobrevivência, de seus recursos e limites, as cobranças e responsabilidades, que envolverão a afirmação da sua identidade em alguma área da vida. Posteriormente, sucessivamente, os demais chakras serão afetados também, pois os todos os chacras trabalham em ressonância.

Assim, dentro do conceito vibracional explanado anteriormente, correlacionamos planetas, chakras e cristais. Inúmeros documentos e livros antigos, baseados em astrologia e uso curativo de cristais e pedras citam essa correlação em diversos sistemas e tabelas. Em nosso livro - Cristais os Mestres da Luz, Ed. Divina Presença -, em cada cristal mencionado, além das suas propriedades específicas, também citamos os chakras e planetas correspondentes a cada pedra, bem como tabela de signos e pedras.

Essas informações vibracionais com finalidades terapêuticas, e a forma como o processo funciona é simples, mas necessita de análise prática acurada. Ele visa equilibrar o elemento ou qualidade em excesso ou desequilibrada, e fortalecer as deficitárias.

Por exemplo, um indivíduo tem excesso de Fogo em seu mapa natal astrológico, como o caso de um cliente que atendi, com Sol, Vênus e Mercúrio em Áries, Lua em Leão no meio do céu e Ascendente em Sagitário, com Netuno neste. Em consulta, cliente demonstrou-se ser uma pessoa extremamente franca e direta, sua expressão direta e empreendedora, “sem freios” a levou a atingir alto patamar financeiro com negócio próprio. No entanto, em sua personalidade altamente dinâmica imediata, percebe-se claramente uma forte tendência a ser uma pessoa dispersa e demasiadamente superficial, a necessidade de impulsividade expressiva de seu ser, muitas vezes, “atropela” familiares próximos. Já que, com excesso de fogo, existe a inabilidade de “parar para sentir” o que o outro sente em sua total profundidade.

Quando a questionei sobre esses aspectos presentes em seu mapa, esta pessoa concordou plenamente com o diagnóstico astrológico. Assim, recomendei algumas terapêuticas indicadas ao seu caso, uma delas foi o uso de cristais que fossem do elemento água, a fim de fortalecer e aprofundar a questão emocional em seu mapa, já que esta pessoa apresenta Saturno e Marte em Câncer natal. Ou seja, existe o potencial de equilíbrio no próprio mapa, e apenas temos que desperta-lo.

O ponto de desequilíbrio, no caso de excesso de fogo, permanece latente - está lá, mas deixamos rolar - até que, claro, vem à tona sempre que um trânsito astrológico de um planeta importante, no caso quadrado Saturno/Lua Natal e conjunção Urano/Sol Natal, no mapa do cliente citado, trazem circunstâncias da vida que fazem a pessoa ter que questionar sua expressão de identidade (sol) e a sua reação emocional ao mundo (lua). Já que Saturno em Câncer está cobrando o seu compromisso devido (responsabilidade e cuidado para com familiares e outros). E Urano trazendo a necessidade de mudança, revolução da identidade.

Outra questão, com base neste exemplo, é que se você tem excesso de um elemento, não deve usar terapêuticas que reforcem esta energia. Com excesso de fogo, e Signo de Áries, uma pessoa não deve usar cristais que sejam de Áries, e sim de Libra (oposto) ou Câncer, a fim de equilibrar sua expressão.

Mas o oposto também ocorre: se um Sol em Áries mal aspectado, tem dificuldade de expressar sua natureza de ação, sendo muito passivo, deveria por sua vez, utilizar terapêuticas com cristais que estimulassem o seu elemento fogo, a fim de fortalecer sua expressão natural e externar melhor sua força de ação; e neste caso usaria exatamente as pedras de Áries.

Enfim, é essencialmente uma questão de equilibrar os elementos e qualidades dos signos e planetas. Para elucidar o leitor, de forma resumida, abaixo citamos alguns cristais e pedras relacionados aos signos e planetas correspondentes. Bem como algumas pedras que harmonizam os chakras:

Signos, Planeta e Pedras:

Áries e Marte: Topázio ou Cornalina, Granada, Opala de Fogo.

Touro e Vênus: Água Marinha ou Esmeralda, Quartzo Rosa, Safira.

Gêmeos e Mercúrio: Ágata Musgosa ou Água Marinha, Kunzita, Crisoprásio.

Câncer e Lua: Pedra da Lua ou Albita, Opala, Rodocrosita.

Leão e Sol: Citrino ou Pedra do Sol, Rubelita, Verdelita.

Virgem e Mercúrio: Ametista ou Amazonita, Citrino, Serpentina.

Libra e Vênus: Lápis Lázuli ou Água Marinha, Kunzita, Quartzo Rosa.

Escorpião e Marte/Plutão: Obsidiana e Malaquita ou Cornalina, Rubi.

Sagitário e Júpiter: Azurita ou Labradorita, Indicolita, Sodalita.

Capricórnio e Saturno: Cornalina ou Âmbar, Rubi, Verdelita.

Aquário e Saturno/Urano: Água Marinha ou Lápis Lázuli, Granada, Fluorita.

Peixes e Júpiter/Netuno: Ametista ou Sugilita, Vedelita, Labradorita.

Chakras e as Pedras:

Chakras Físicos:

Chakra Básico – Turmalina Negra, Obsidiana, Quartzo Fumê, Rodonita.

Chakra Sexual – Rubi, Cornalina, Granada.

Chakra Plexo Solar – Citrino, Topázio Imperial, Apatita, Enxofre.

Equilíbrio entre o Indivíduo e a Espirirualidade:

Chakra Cardíaco – Aventurina, Malaquita, Quartzo Rosa, Rodocrosita, Verdelita, Rubelita.

Chakras Espirituais:

Chakra Laríngeo – Ágata Blue Lace, Amazonita, Água Marinha, Celestita.

Chakra Frontal – Azurita, Safira, Fluorita, Sodalita, Ametista.

Chakra Coroa – Quartzo Incolor, Selenita, Diamante, Goshenita, Fenacita.

Obs: Para maiores detalhes, e trabalho terapêutico completo sobre cristais e pedras, veja no livro Cristais Os Mestres da Luz - Guia Terapêutico Espirital dos Cristais, Minerais e Pedras Preciosas, Ed. Divina Presença, 2012.


 
 
 
 

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Conteúdo desenvolvido por: Fabrizio Ranzolin   
Fabrizio Ranzolin é astrólogo, escritor e professor em cursos holísticos alternativos. Membro CNA Astrologia do Brasil. Ativista ambiental na preservação da natureza.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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