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Considerações Astrológicas

Atualizado dia 6/19/2014 11:48:14 AM em Astrologia
por Mauricio Pedrosa


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Afinal, o que é o mapa natal? Após 25 anos de observações, confesso que ainda me surpreendo. A cada consulta uma redescoberta e a visão de um território livre onde conceitos e teorias são sempre estrangeiros. Isso mesmo. Nunca conseguirão falar sem sotaque. Talvez nenhum outro profissional trabalhe com tanta liberdade. Se por um lado essa característica enriquece a astrologia por outro lado muitas vezes ela faz com que o meio astrológico possa parecer uma Torre de Babel com inúmeras percepções e abordagens.
Comecei a ler meus livrinhos em 1985 e não desgrudei mais dessa coisa chamada astrologia. Até hoje me espanto com a profusão de informações que surgem quando analisamos um mapa astrológico. Não há computador ou mente humana capaz de destrinchar, em poucas horas, e "classificar" e "hierarquizar" a infinidade de significados que podem emergir dali. E não haveria de ser para menos se o objeto de análise é gente.  
Outro dia, li um texto, num site de astrologia, a opinião de um dos articuladores que dizia que o correto seria um astrólogo acompanhar uma pessoa ao longo de toda uma vida. Segundo esse texto, deveria existir a figura do astrólogo de família assim como há o médico de família, aquele profissional que acompanha a família há décadas e que, por isso, está muito bem cercado de informações sobre aquele indivíduo, o seu meio, suas aspirações, sua história, sua educação, seus pais, irmãos etc. Concordo plenamente, seria muito mais fácil e seguro trabalhar nessas condições.

Astrologia não é adivinhação, sabemos. Mas poucas pessoas fora da astrologia sabem disso. Ninguém espera que um médico ou psicólogo faça um diagnóstico só de olhar a cara do freguês. Mas o astrólogo continua a ser olhado como um clarividente, um guru, um feiticeiro, uma espécie de xamã capaz de olhar e ver toda a sua vida. Essa expectativa irreal é tão comum, em tantos que querem ser compreendidos em sua singularidade, que ilusões diversas se apresentam para preencher essa necessidade.

Assim, em astrologia, - ciente das limitações e inseguranças dessa ciência, somadas às suas próprias - o astrólogo precisa de atenção redobrada para não se transformar em um agenciador de ilusões.

Talvez, para o astrólogo, o verdadeiro caminho de sua arte seja o sensível equilíbrio entre o foco no mapa e o foco na individualidade única à sua frente, adotando um atitude de humildade e respeito pela realidade mágica, complexa e mutante de um ser humano.

Texto revisado


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