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Enxergando por trás das dobras

Atualizado dia 4/11/2024 4:10:16 PM em Astrologia
por Rosana Ferraz Chaves


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Olá, meus amigos leitores! Já faz um tempo que não dou as letras aqui, porque tenho andado muito ocupada, num novo projeto, a serviço da boa espiritualidade.

Não tenho conseguido gravar novos vídeos que ampliem as explicações dos assuntos que escrevo, mas em breve, retornarei.

Por enquanto, aproveitem os vídeos de relaxamento que tenho postado, porque cenas falam mais do que palavras.

Tenho feito várias imersões oferecidas pela espiritualidade, aprendendo novos conceitos e enxergando coisas que antes eu apenas via.

Como já disse antes, sou uma Maga da Espiritualidade Livre, novo conceito que significa que não sigo apenas uma vertente espiritual, mas sim que me permito aprender com tudo e com todos.

Então se você encontrar uma pessoa parecida comigo numa missa, num Sbat, num mosteiro budista ou em um espaço holístico, pode ser mesmo eu!

Aproveito esse momento ecumênico para esclarecer alguns pontos importantes sobre a fé, seja no que for.

Muito diferente dos que se dizem bruxos hoje em dia, os magos de antigamente aprendiam a enxergar as coisas “por trás das dobras”, termo criado por mim, que significa entender o que não está à vista.

De um modo geral, o ser humano aprendeu que Deus tem religião e que a função dessa fonte, seja proteger e dar infinitamente: ”E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão". Crer significa agir, fazer acontecer.

E ai de Deus se não der ou não proteger! Quando isso ocorre, a fé termina.

Então quando passamos por uma crise, é o momento ideal para testar se a nossa crença é verdadeira ou não, independente da fé.

Deus, em qualquer nome que você dê para a Fonte, existe além do que sabemos sobre ele ou ela.

E toda vez que personificamos Deus, o associando a um gênero, uma religião ou uma lei, provavelmente pecamos.

Os cabalistas antigos diziam que “De Deus, pouco sabemos, além de que é criador, doador e compartilhador”, porém, os critérios para conceber o que já foi criado, doar e receber, pouco sabemos.

Talvez por este motivo e para evitar que percamos a nossa pouca fé nessa Fonte Infinita, apelamos para os amigos do divino, que são as pessoas santas e as deidades.

Os cristãos mais ortodoxos acreditam que todas as leis estão contidas na Bíblia e que esse livro se constitui nas palavras do próprio Deus, no entanto, o povo do livro, os hebreus que o escreveram, não pensavam assim, tanto que para terem certeza de que existe algo de divino no Pentateuco, usaram a sabedoria antiga da Numerologia Judaica para ter comprovação de cada versículo e mesmo assim, eles chamam a Bíblia de o livro da Leis de Moisés e não da palavra de Deus e ainda assim estudam Cabalah, para entender as dobras da Torah.

Seja como for, fica mais fácil pedir ajuda para o alto clero, do que com o chefe deles, mas se não funcionar, serve o baixo clero mesmo!

E nessa de pedir ajuda, quem aparecer na nossa frente, serve. Vamos aprender um pouco sobre o carisma de alguns representantes da nossa fé, bem como o carisma de algumas egrégoras pouco conhecidas, mas muito solicitadas pelas pessoas de fé.

As 13 almas benditas

Você já deve ter visto esse tipo de publicação em jornais e revistas, apesar de que agora ninguém mais lê nada, porque existem as redes sociais, mas nos anos oitenta, era bem comum encontrar agradecimentos citando essas almas.

A origem das 13 almas é o incêndio do Edifício Joelma, onde assim que o fogo foi apagado, encontraram treze pessoas mortas e carbonizadas dentro de um único elevador.

Irreconhecíveis e sem que ninguém de nenhuma família procurasse por um parente perdido no incêndio, foram sepultadas num cemitério, sem a identificação.

Não se sabe bem por qual motivo, começaram a levar copos de água mineral nos túmulos dessas pessoas e a fazer pedidos, na crença de que por terem sofrido muito, essas almas tenham se tornado benditas.

Fizeram até livros falando sobre o assunto, mas o que sabemos de fato? Nada.

Do ponto de vista da espiritualidade, sinistros e acidentes naturais, são considerados como resgates cármicos.

Quando uma pessoa desencarna e toma consciência de sua vida e entende que cometeu erros muito graves, às vezes se sente tão culpado que pede para passar pelo mesmo infortúnio na próxima vida, que ofereceu a outras pessoas, em sua encarnação anterior.

Ou seja, alguém que tomou consciência de ter causado a morte de pessoas nas fogueiras da inquisição, por exemplo, pode pedir para morrer num incêndio, na próxima encarnação e eu não estou afirmando que foi isso o que ocorreu com essas pessoas.

É o próprio espírito que se sente compelido a passar por essa experiência, para se livrar de uma grande culpa e se isso não ocorrer, a próxima reencarnação ficaria perdida, então a espiritualidade concede este resgate de dignidade, de acordo com o que o espírito solicitou.

Também pode acontecer de que em vida, a pessoa ocasionou muitos infortúnios a várias pessoas e tudo isso cria uma energia densa, que fica presa na aura e tudo o que está na aura, atrai o que está fora da aura.

Seja como for, esses espíritos não teriam condições de atender pedidos, principalmente por que a passagem para o outro lado foi muito traumática, com uma recuperação muito delicada.

Oferecer copos de água não os ajudaria em nada, já que em casos de acidentes, os espíritos sempre são recolhidos e não ficam vagando.

Rezar pelas 13 almas é melhor do que pedir a ajuda delas.

São Francisco e a cura de animais

Muitas pessoas pedem a cura de animais a São Francisco e, com certeza, ele ajuda sim, no entanto, o carisma desse santo é outro.

A associação de São Francisco com animais se deu devido a histórias que dizem que quando ele ensinava, até os pássaros se aproximavam para ouvi-lo contar as suas histórias.

Os devotos pedem qualquer coisa ao santo, inclusive para melhorar de vida, mas o carisma dele, que significa graça ou favor, é chegar até Deus pelo caminho da pobreza.

Foi pela pobreza que São Francisco se elevou, então pedir para ficar rico, não é uma boa ideia.

Ganesha, o removedor de obstáculos

Centenas de pessoas no mundo são devotos de Ganesha, inclusive eu. Fiz vários cursos, participei de vários rituais e sempre me disseram que Ganesha remove os obstáculos e traz prosperidade.

Eu tenho uma devoção muito particular com essa deidade, que contarei aqui um dia, no entanto, fiz muitas pesquisas e estudos para entender de onde surgiu a ideia de que Ganesha remove obstáculos, porque em nenhum momento aparece nada disso na história dele.

Uma vez questionei isso numa aula que estava participando e a professora ficou furiosa comigo, pelo meu questionamento, porque na verdade, nem ela sabia a resposta.

Demorou muito tempo para ouvir um palestrante explicando o real motivo de Ganesha remover obstáculos e é bem simples, só que aqui no Brasil, a maioria desconhece o motivo.

O motivo é que os hindus também cultuam o lado animal de Ganesha, que por ter cabeça de elefante, também herdou os poderes de força do animal, que remove com facilidade obstáculos no seu caminho, simples assim!

Mas adianta fazer pedidos a Ganesha? Adianta se você tiver intimidade com essa deidade e fizer algum tipo de devoção, fora isso, para ele você é apenas um desconhecido, querendo ganhar coisas.

Isso funciona para qualquer deidade. Agora a pessoa come carne a vida inteira, adora uma feijoada, vive se embriagando de álcool e resolve participar de um ritual de Ganesha para obter prosperidade, será que ela vai obter isso?

Seu pedido sequer chegará até ele, sinto muito lhe dizer isso!

Aprenda uma coisa: toda egrégora é fechada para não iniciados!

Antes de fazer pedidos e participar de rituais de deidades desconhecidas, aprenda tudo sobre elas, se mostre para a deidade, seja digno de se aproximar e só depois é que você faz os seus pedidos.

No caso de deidades hindus, parar de comer carne pelo menos uma semana antes do ritual, é o mínimo que você poderia fazer.

Agora o principal: nenhuma deidade vai dar nada para você, além de ideias, purificação e proteção. Todo o restante é por sua conta e vontade!

Estude, planeja e aja! Só depois, peça.

Aproveite ainda mais o conteúdo do texto, fazendo uma reflexão, num momento de relaxamento.

https://youtu.be/i1lCO7m430A


Texto Revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Rosana Ferraz Chaves   
Oraculista, sensitiva e escritora. Se dedica aos estudos de anjos, baralhos e tarots antigos, ministra cursos de oráculos, neurolinguística. Desenha mandalas e cria perfumes mágicos em seu atelier. Autora do livro Magid - O encontro com um anjo.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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