Inter-relações, vampirismo energético e astrologia




Autor Rosemary Rezende
Assunto AstrologiaAtualizado em 12/04/2009 22:31:55
Não caros leitores, não falaremos aqui do Conde Drácula e sua turma, se bem que cabe uma comparação. Vampirizamos sim nosso próximo, mas não a procura de sangue e sim de energia.
Sim a Energia Vital, que todos possuímos, é base filosófica da Homeopatia e da teoria do Vitalismo, e responsável por muitos conflitos interpessoais. Isso porque as pessoas não estão cientes de que a fonte da Energia Vital, a Natureza, o macrocosmos é incomensurável e infinita e portanto não se faz necessário esse jogo perverso nas relações em busca da energia do outro. A energia está disponível para todos.
Precisamos nos redescobrir, nos conhecer novamente, entrar em harmonia com o Cosmos. Muito embora isso exija trabalho, pois somos pedras brutas a sermos buriladas e o trabalho deve ser de cada um. As terapias complementares ou alternativas ajudam e muito, mas o trabalho é do buscador.
Mas talvez a preguiça faça com que as pessoas vampirizem-se umas as outras, é sempre mais fácil pegar de uma outra pessoa (usando a lei de Gerson) e o mundo segue pobre e faminto em frente a uma mesa do mais farto banquete, a procura da energia que está à nossa disposição. Que vejam quem tem olhos de ver.
Usando símbolos e arquétipos, vamos fazer uma pequena viagem no tempo e nos reportar ao simbolismo presente na Esfinge. Podemos identificar na Esfinge, uma figura mitológica híbrida, a presença de quatro figuras distintas: um rosto humano (Aquário), asas de águia (uma dimensão do Scorpio), corpo de touro (Taurus), e garras de leão (Leo).
Estas quatro imagens zodiacais se referem aos quatro signos fixos do zodíaco, ou "quatro pilares do templo", que representam a força concentrada de cada elemento.
Em ocultismo, existem quatro "leis" que o estudioso precisaria seguir, para que sua obra surtisse efeito. Podemos estender estas "leis" para a própria vida cotidiana, ou seja: serve até pra quem não curte ocultismo. São quatro verbos que, segundo a tradição, operam milagres quando compreendidos.
Seriam elas: Saber – Querer – Ousar – Calar
Podemos associar o SABER ao signo de Aquário, concentração do elemento Ar. O QUERER, a Vontade, pode ser associada a Leão, concentração do elemento Fogo. O OUSAR nos reporta a Escorpião e sua imagem de garra pronta para o ataque, concentração do elemento Água. E o CALAR, enfim, nos transporta para a figura do Touro, concentração do elemento Terra.
Os distúrbios vampirescos são bem ilustrados pelos valores distorcidos dos quatro signos fixos do zodíacos. Por que os fixos? Porque eles representam a expressão máxima de concentração do elemento. Reza o mito, aliás, que a Esfinge atacava os viajantes e dizia: "Decifra-me, ou devoro-te". Podemos fazer uma livre associação com o vampirismo e perceber a seguinte imagem: "entenda as minhas energias, caso contrário te sugo!"
Os quatro mecanismos de vampirização seriam os seguintes:
O Agressor
Correspondente ao princípio distorcido de Leão, o agressor se faz valer da violência e da intimidação para manipular, controlar, esvaziar as energias alheias. Antes que alguém diga: "minha mãe faz isso e não é leonina!", respondo: todos nós temos Leão em algum lugar do mapa. Um estudo apurado do mapa pode permitir compreender O QUE ativa o mecanismo agressor de sua mamãe. Além do agressor, temos o seu complementar psicológico:
A Vítima
Associado ao simbolismo distorcido de Escorpião, a vítima vive em busca de situações que confirmem que ela é uma pobre miserável. Dentro da simbologia escorpiana há a capacidade horrorosa de fazer as pessoas se sentirem culpadas. Mexe com o emocional, elemento Água. É interessante observar que um agressor gera outro agressor, ou uma vítima; uma vítima gera outra vítima, ou atrai um agressor.
O Indiferente Mudo
Obviamente associado ao princípio distorcido de Touro, o indiferente mudo escangalha a energia alheia e chupa-a toda através do silêncio mortal, estilo "o que você tem meu bem?"; "nada...", responde o vampiro, mergulhando em inenarrável silêncio. Isso perturba as pessoas, ou pode atrair/gerar o outro tipo, chamado:
O Falador
Associado ao princípio distorcido de Aquário, o falador fala até matar. Pergunta, questiona, quer respostas, quer racionalizar tudo, quer psicologizar tudo, e vem com chavões, frases feitas, clichês e formuletas prontas, analisando-nos até que não nos reste mais energia. Um mudo atrai outro mudo, ou um falador; o falador atrai um igual, ou um mudo.
É interessante verificar o posicionamento dos quatro pilares no mapa e avaliar como pode funcionar o vampirismo, simplesmente conhecendo o Ascendente.
Para entender melhor esses mecanismos distorcidos de obtenção de energia, leiam o livro "Profecia Celestina", atualmente há também o filme, mas como sempre, ele não é tão completo.
Segundo o livro já passamos e muito do poder de massa crítica, onde, no final da era de peixes e início da era de aquário as pessoas já despertavam para esse poder da energia. Agora precisamos uma mudança de direção ou orientação; que nos círculos acadêmicos chamamos de paradigma.
Inclusive essa mudança não é para o outro e sim para iniciar conosco. Usando os quatro verbos: agora já sabemos do que se trata; precisamos querer mudar; a próxima fase é a da ação, teremos que ousar mudar nem que seja com apenas um passo, uma pequena mudança; e depois calar para ver tudo acontecer e iniciar esse ciclo de novo até que possamos novamente agir com consciência e não apenas seguir nossa vida reagindo aos fatos
Autor Rosemary Rezende Tecnica Agrícola, Medica Veterinária, Homeopata, Terapeuta Holística. Atualmente trabalhando com Terapia Nexus, massoterapia Indiana, Numerologia Indiana, Florais e Homeopatia E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Astrologia clicando aqui. |





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