Prever para quê?
Atualizado dia 9/13/2009 6:09:04 PM em Astrologiapor Titi Vidal
A Astrologia é, sem dúvida, uma ferramenta de autoconhecimento. Com nosso mapa astrológico em mãos e sua interpretação por um astrólogo, fica mais fácil entender quem somos. Isto porque nosso mapa astrológico é como um manual de instruções, que aponta qualidades, potenciais, defeitos e desafios. Mostra nossa essência, necessidades emocionais e materiais, comportamento, relacionamentos, entre muitas outras coisas. O mapa é também uma promessa, que aponta o que tendemos a viver no futuro. E quando colocamos este mapa em movimento, temos nossa vida e podemos fazer previsões. Para tanto, existem algumas técnicas de previsão astrológica.
Entre elas, progressões e trânsitos. Pode-se dizer que as previsões são o mapa natal em movimento. Podemos entender as previsões, ainda, como as promessas existentes no mapa natal se manifestando ou pelo menos a tendência a serem cumpridas. Isto porque previsões devem ser feitas sempre tendo como base ou referência o mapa astrológico natal. E esta é uma informação importante, já que nada acontece em nossa vida que não esteja prometido no mapa natal.
Assim, por exemplo um trânsito de um determinado planeta será diferente de uma pessoa para outra, de acordo com as promessas existentes no mapa radical. Ainda assim, os significados dos planetas e eles por progressão será sempre o mesmo, variando apenas a área de acontecimento em nossa vida e sua intensidade, além da forma como isso irá se manifestar.
Vale, antes de entrar nos significados mais comuns dos planetas que trazem as maiores transformações e acontecimentos importantes em nossa vida, diferenciar as técnicas mais conhecidas de previsão. Uma delas é a Revolução Solar.
É calculada anualmente no momento em que o sol retorna ao local exato onde se encontrava no momento de nosso nascimento. Faz-se um mapa para este momento, que congela as energias ali presentes e apresenta as promessas para aquele novo ano astrológico que se inicia naquele momento.
Deve-se lembrar a importância de comparar este mapa ao natal para que as tendências sejam avaliadas de forma cautelosa para uma previsão mais acertada. Outra técnica muito conhecida e utilizada são as progressões.
Progressões ou direções secundárias são calculadas a partir do momento do nascimento de uma pessoa. É o mapa escrito por extenso e sua evolução no tempo. Calcula-se as posições de Sol, Lua, Ascendente e Meio do Céu nos dias seguintes ao nascimento e que aspectos fizeram respectivamente no tempo. Como referência, temos que um dia equivale a um ano.
Assim, os aspectos e possivelmente acontecimentos vivenciados nos dias seguintes ao do nascimento marcam as previsões para os futuros anos.
Desta forma, por exemplo, os 90 (noventa) dias que se seguem ao nascimento marcam as progressões para 90 (noventa) anos de vida de uma pessoa. Estas são chamadas progressões secundárias diretas. Da mesma forma, existem as pré-natais, computadas ao contrário. Ou seja, verifica-se os dias que antecederam os nascimentos, que irão igualmente se projetar aos anos futuros de vida de uma pessoa. As progressões como um todo, vemos como a predisposição de uma pessoa para vivenciar estas promessas e acontecimentos.
Seria nosso preparo perante a vida, sendo que as diretas estão relacionadas à necessidade de ação e as pré-natais às nossas reações. Temos também os trânsitos, que são os planetas em movimento no tempo real. Isto é, vemos onde os planetas encontram-se hoje no céu e o que estão interferindo no mapa natal.
A partir daí, podemos entender que tipos de acontecimentos tendem a ser vivenciados por determinada pessoa. Geralmente, a revolução solar é interpretada por si só, enquanto progressões e trânsitos são combinadas em uma previsão. Se pegarmos como exemplo as duas últimas, podemos entender da seguinte forma.
Se nosso mapa natal é um barco que parte para uma viagem, as progressões de um ano determinado são as condições deste barco para encarar esta jornada. Já os trânsitos são as condições externas, ou seja, o tempo e a maré.
Deste modo, as progressões tendem a marcar como estamos em um ano e, conseqüentemente, que tipos de acontecimentos tendemos a atrair ou vivenciar. Os trânsitos, por sua vez, tendem a marcar fatos e acontecimentos concretos ao longo do ano em questão. Assim, quando combinamos progressões e trânsitos, podemos avaliar tanto fatos e acontecimentos, como nosso preparo para lidar com os mesmos.
Desta forma, sabendo o que vem pela frente, podemos nos programar de forma a ficarmos atentos ao que vem de bom e a oportunidades que podemos aproveitar. Da mesma maneira, podemos antever situações difíceis em tempo de reunir nossos recursos para lidar melhor com elas. Isto significa que não podemos mudar o rumo dos acontecimentos, mas a forma de lidar com eles, o que já permite vivermos melhor. Por exemplo, um trânsito de Plutão pede transformações profundas, um novo olhar sobre uma determinada situação.
Sabendo disso, podemos nos adiantar e mudar o que precisa ser mudado, sem esperar que isso aconteça por fatores externos o que será sem dúvida muito mais dolorido. É como saber que vai chover. Podemos escolher sair ou não de guarda-chuvas e, conseqüentemente, podemos ou não nos molhar. É a mesma coisa quando fazemos uma previsão astrológica. Nos preparamos para o que vem pela frente e isto faz com que tenhamos alguma escolha, ainda que seja em relação a forma de vivenciar determinada situação.
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Astrologia: Mapa astral, previsões, sinastria (mapa de relacionamento), mapa infantil, mapa vocacional, mapa empresarial. Radiestesia e Radiônica (Mesa Astroradiônica). Tarô. Atendimentos e cursos: www.titividal.com.br. Email [email protected]. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Astrologia clicando aqui. |
