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Consumimos tanto para sermos mais felizes?

Atualizado dia 7/21/2016 12:33:32 AM em Autoajuda
por Maria Cristina Tanajura


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Enquanto o mundo se torna cada dia mais tecnologicamente avançado e somos levados a lidar com equipamentos sempre mais sofisticados que nos roubam o tempo e a atenção, ficamos sem espaço para contatos afetivos mais profundos conosco mesmos e com os outros. Tornamo-nos mais solitários e carentes de uma presença calorosa.

É como se vivêssemos deslumbrados com o que nos rodeia; que não é mais tão somente a natureza com suas belezas incríveis. Ficamos hipnotizados por cores e produtos cada dia mais reluzentes, que nos enchem de vontade de compra-los, numa ilusão de que assim, tendo tanta coisa interessante, finalmente seremos mais felizes, nos sentiremos preenchidos...

O nosso sistema econômico atual precisa de vendas cada vez maiores, para poder empregar as pessoas e conseguir lucrar e se manter. A pergunta que eu me faço é – Onde vamos parar?

Consumimos e descartamos com a mesma velocidade. O que há um ano era importante pra mim, hoje já me parece velho e me vem vontade de trocá-lo por um mais novo. Quando posso dar o que já não uso, melhor. Mas há pessoas que simplesmente guardam tudo e não sei onde tanta coisa vai encontrar espaço para estar. E os lixos já não comportam tanto descarte, por todo o planeta. É um frenesi desembalado de compras e mais compras, a maior parte das vezes feitas num impulso descontrolado, sem muita necessidade real.

O endividamento das famílias nem sempre acontece por causa de compras necessárias. Muita coisa supérflua, que poderia continuar nas prateleiras das lojas, é adquirida apenas para preencher um vazio interior. Momentaneamente isso até acontece, mas logo depois tudo volta ao mesmo ponto, acrescido de juros de cartão de crédito e de cheque especial, que são astronômicos e surreais... E a derrocada financeira se inicia. E a felicidade tão almejada fica ainda mais difícil de ser conseguida, pois estar devendo na praça não é algo que nos deixe tranquilos. Muito pelo contrário.

Assim, ao invés da gente viver olhando pra fora, aumentando o desejo de ter mais novidades materiais, por que não usar um pouco mais de tempo pra olhar para dentro de nós mesmos, buscando orientação interior para o nosso viver?

A isso normalmente se chama meditação. Procurar sentir a própria essência. Aconselhar-se com a voz interior que é o nosso Si Mesmo e que sabe muito mais de nós do que qualquer outra pessoa que esteja neste planeta.
Mas, para possibilitarmos este encontro, precisamos em primeiro lugar, querer, dando-lhe prioridade em nossa vida diária. Se não tivermos tempo livre para este contato, ele será difícil de acontecer.

Viver na mente, sem sentir o coração, procurando ideias apenas, esquecendo os sentimentos, é que nos faz seres cultos, mas não seres sábios, que se sentem felizes como são, por se conhecerem e saberem por onde devem caminhar.

Vivemos uma era onde a informação é facilitada, mas onde o contato humano se torna cada dia mais difícil, pois a pressa de todos é grande e o objetivo do viver nem sempre é Ser, mas Ter.

O número de pensadores, de cientistas, de homens cultos que já viveram na Terra é muito grande e temos hoje condição de acessar esses conhecimentos, se quisermos, sem muita dificuldade.
Mas será que obteremos as respostas que necessitamos, fazendo isso?
As teorias são elaboradas, complicadas, são consideradas importantes e isso nos leva a querer estuda-las mais e mais.
Será que sabemos quem verdadeiramente somos? O que viemos fazer aqui neste planeta tão pequenino, se comparado com a imensidão do Universo?

Estamos felizes fazendo o que fazemos, vivendo muitas vezes apenas pra trabalhar e pagar contas, sem real alegria, aquela que brota de um coração preenchido de amor e de paz?
Talvez já esteja mais do que na hora da gente se perguntar se estamos – como civilização – no caminho certo, ou se pegamos um atalho enganador que está nos afastando dos nossos irmãos de humanidade e criando um viver superficial e solitário que vem gerando incompreensão e violência...

Por mais que a resposta a essa questão seja difícil, precisamos dá-la, pois só cada um de nós pode mudar o que está acontecendo. Cada um fazendo a sua parte, dando o seu exemplo.

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Cristina Tanajura   
Socióloga, terapeuta transpessoal.
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