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Qual é a sua culpa?

Atualizado dia 10/20/2021 8:37:32 PM em Autoajuda
por Andrea Pavlo


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É interessante como, às vezes, um simples seriado de TV nos leva a uma reflexão profunda - e a mudanças significativas. Eu estava assistindo o seriado Lúcifer - na Netflix - a sexta e ultima temporada (que pena). E durante todas as cinco temporadas anteriores eu vi uma coisa que só chamou minha atenção.

Se não quer spoilers pare de ler...

O diabo - anjo caído - resolveu fugir do inferno e mora em Los Angeles. Lá ele se apaixona por resolver casos na polícia e pela detetive com quem trabalha. O inferno ficou meio esquecido até a terceira ou quarta temporada - onde ele finalmente explica o que é a tortura do inferno. A tortura é a pessoa reviver a própria morte até expiar todas as suas culpas. A questão é que somente a própria pessoa pode saber qual é essa culpa e se perdoar. E enquanto ela não resolve isso não pode entrar no céu.

E, sim, eu fiquei pensando nos loopings da minha vida, nos processos que eu fico revivendo e se eles não teriam a ver com culpa. E não é que eles não só existem como me fizeram entender coisas importantes? O esquema é: entender quais são seus padrões, qual é a culpa envolvida e resolver de alguma maneira. Fiz isso com uma questão importante mas aí veio o problema: como me livrar da culpa?

Bora pesquisar e descobrir que existem dois tipos de sentimento de culpa. O primeiro é sobre aquilo que você fez a alguém (ou deixou de fazer em alguns casos), aquela culpa clássica de arrependimento. Nesse caso, pedir o perdão da pessoa em questão pode ajudar bastante, além de entender as circunstâncias e entender que foi só uma escolha ruim. Só isso.

O outro tipo de culpa tem mais a ver com seus pensamentos. Sim, podemos nos torturar com pensamentos negativos sobre coisas que, muitas vezes, nem estão no nosso controle. A culpa por ter quase 30 e nunca ter se casado. A culpa por ter comprado uma blusinha ou comido um brigadeiro na festa. A culpa por ainda morar com seus pais ou não ter conseguido aprender a dirigir. Essa, sim, é uma culpa pesada e torturante.

Perceber que são só pensamentos é importante aqui. Pensamentos costumam vir de emoções e viram esses sentimentos, essa coisa que pesa principalmente no peito. Para me livrar desse esquema, preciso primeiro entender de onde ele está vindo. Muitas vezes, esse é um sentimento que é instalado por outras pessoas através das famosas chantagens emocionais.

Por exemplo, aquela mãe idosa que quer os filhos por perto. Aí ela chora, liga falando que está passando mal e assim mantém os filhos por perto porque faz eles se sentirem culpados em "abandonar" essa mãe. Pessoas que sentem culpa, por ainda morar com os pais, precisam entender se esses pais não estão prendendo a pessoa por medo à síndrome do nino vazio. De novo, a culpa é só um personagem em um mar de possibilidades.

Eu sempre falo que o sentimento de culpa é o mais difícil de tratar por causa disso - no seriado, mantém a pessoa no inferno real, mas, na vida, ele mantém a pessoa presa aos seus pensamentos. A culpa é dolorosa sim e nos faz repetir padrões. Ora, se me sinto culpada por essa mãe que chantageia, talvez não cuide tão bem da minha vida para cuidar da dela. Assim, minha vida não anda e isso me gera ainda mais culpa, criando um esquema quase impossível de sair. Eu entendi a minha, entendi de onde ela vem, mas confesso que é complicado não sentir isso. Simplesmente ir mudando meus pensamentos até o ponto de não precisar mais dessa culpa.

E, você, consegue ver isso de alguma maneira? Tente perceber primeiro os seus loopings de pensamentos e logo você conseguirá resolver isso. Se estiver difícil sugiro que procure ajuda profissional. um terapeuta - assim como acontece no seriado, aliás - pode fazer maravilhas por você.
Texto Revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Andrea Pavlo   
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
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