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Sinto vontade de me vingar quando estou machucado

Atualizado dia 4/26/2016 7:10:20 PM em Autoajuda
por Isha Judd


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É fácil reagir automaticamente na defensiva quando o nosso sentimento de injustiça é ativado, seja num relacionamento, ou como cidadãos, ou em qualquer situação de vingança. Temos ideologias que justificam a ação, mas essa é uma desculpa, porque se analisarmos a partir de uma perspectiva mais ampla, mais elevada, sempre terminamos perdendo. Por quê? Porque quem age em nome da vingança, do ressentimento, da violência ou da agressão, está prejudicando a si mesmo como ser humano, depois aquelas pessoas iguais, mas com ideias ou princípios diferentes.

Então, o que fazer? Como reagir ou responder? Em primeiro lugar, a vingança é inútil, pois aquilo jogado para fora é o que você recebe de volta, inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde. A vida, a criação, são um grande espelho que sempre nos reflete, para podermos ver. Se você projetar ou lançar amor e gratidão para o seu mundo, é isso que você recebe de volta. Se for o contrário, a regra é a mesma.

Eu entendo que em algumas situações, especialmente quando se  trata de questões legais, pode ser complicado. Mas isso deve ser feito da partir de uma perspectiva de clareza, de amor, e não de defesa, ataque e vingança querendo machucar. Se você encontrar-se nessa situação, então, tem que colocar um limite, com uma profunda confiança, deixando a expectativa de como a situação deveria ser. Você tem que deixar ir essa obsessão da cabeça ficar projetando o futuro. Se você está à procura de vingança só vai se machucar, por estar fazendo um profundo eco pra fora e ignorando o seu verdadeiro sentimento, que a guia de forma ética, e que ressoa numa ação baseada no amor.

Se a situação causar medo, então tem que sentir isso, pois contribui para o seu momento, algo que pode fazê-lo evoluir, algo que você pode abraçar. O medo é energia densa. Então, o que eu sugiro é que você ponha sua atenção no ponto mais elevado do seu coração e fique lá até que o medo comece a se dispersar, para mostrar o passo que você pode dar de liberdade interior e de confiança. Se o medo for causado por uma situação difícil particular, você vai ver que assim que você a enfrente, o medo torna-se como a escuridão: quando a luz é acesa, desaparece. A maioria desses medos são uma manifestação e projeção de seu intelecto, ele pode estar os fazendo muito maiores do que realmente são, e o seu corpo pode estar respondendo por causa da descarga de adrenalina causada por esse sentimento. Mas você vai ver que é apenas uma ideia, e que quando você confrontar, o medo desaparece. É isso que quero dizer quando digo "caminho em direção aos medos". É a maneira metafórica que pode nos levar a abraçar esses monstros que vivem lá na nossa cabeça e que queremos evitar.

É claro que eu não estou falando sobre o medo causado por uma situação física. Isso, eu diria, é o instinto de sobrevivência e bom senso. Falo do medo que limita a nossa experiência, nossas ações, coisas novas que abrem possibilidades. Então, acontece que quando você enfrenta isso com amor, com um sim, a vibração dessa energia se transforma e evolui para tornar-se numa limitação potencial. Portanto, há duas respostas diferentes: se for uma coisa que me der medo, vou e atravesso... se for algo que eu estou sentindo e que claramente não é causado por fatores externos, eu preciso ir mais profundo até esse medo se dissolver dentro.

Eu me lembro da primeira vez que pulei de paraquedas. Subi no avião, e quando as portas se abriram eu disse “mas as portas estão abertas!” E meu primeiro pensamento foi: “vou cair deste avião”, mas se era pra isso que eu estava lá! Só que a cabeça não pensa racionalmente, ela pensa: “portas abertas = medo!” Para a mente isso é uma loucura. Ninguém normal se jogaria de um avião. Mas ai eu lembrei do meu propósito e pulei. O medo desapareceu e de repente estava flutuando no ar. É verdade: quando você pula, o medo desaparece... é incrível. Quando o paraquedas abre tudo fica tão silencioso... é como descobrir: “Ahhh, era isso que eu queria mesmo sentir”. É engraçado, a vida é assim, sempre tememos o desconhecido até dizermos que sim, e aí tudo vira emocionante. Depois nos acostumamos e vira uma coisa normal.

Então, onde quer que haja medo, caminhe em direção a ele. Descubra o poder de dizer “sim” à situação que o limita, que dói, que marcou você, para assim encontrar a ação de transformação que leva você a experimentar um sentimento de colaboração que permite uma mudança, superando a experiência além da limitação. Primeiro internamente, depois, isto será expresso na sua interação com o exterior.

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Conteúdo desenvolvido por: Isha Judd   
Isha é mestra espiritual reconhecida internacionalmente como embaixadora da paz. Criou um Sistema para a expansão da consciência que permite a auto-cura do corpo, da mente e das emoções. Site oficial www.ishajudd.com
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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