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A benignidade é uma conquista do espírito

Atualizado dia 11/27/2019 3:30:58 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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"Quando fizerdes um festim, convidai para ele os pobres, os estropiados, os coxos e os cegos; - e estareis felizes porque não terão meios para vo-lo retribuir, porque isso vos será retribuído na ressurreição dos justos" (São Lucas, 14:12-15).

Benignidade é a qualidade de quem é benígno, ou seja, dotado de características boas, como a generosidade, a bondade e a benevolência.

No sentido existencial, atingir o patamar da benignidade, significa conquistar um alto nível de compreensão do amor inserido na trajetória do espírito imortal, e para chegar a esse grau de evolução é imprescindível um longo processo de lições e aprendizados no educandário da vida.

Nesta direção, o planeta Terra, estágio de provas e expiações do espírito encarnado, passa por turbulenta fase de transição energética para um mundo de regeneração espiritual. O que vimos ou ouvimos, muitas vezes estarrecidos com os violentos fatos do cotidiano nacional e mundial, fazem parte das mudanças em que espíritos de índole perversa, cruel não reencarnarão mais neste planeta, sendo compulsoriamente remanejados para dimensões compatíveis com as suas sintonias vibratórias.

A fase de transição da Terra, de um mundo de baixo padrão vibratório para um padrão mais elevado, encontra-se em curso. Desta forma, percebemos com mais lucidez as gritantes diferenças comportamentais entre pessoas que buscam a luz do conhecimento, na luta pela verdade, igualdade e justiça, e outras que menosprezam o semelhante através do preconceito, da intolerância, do ódio e da mentira.

Somos ainda, aprendizes no processo civilizatório da humanidade. No entanto, muitos trazem de outras reencarnações um comportamento relacionado a valores que eram cultivados ou praticados em tempos bárbaros, nos quais escravizar, perseguir, condenar, esfolar ou matar, era sinônimo de poder.

Experiências regressivas a vidas passadas, que intermediei enquanto psicoterapeuta interdimensional, revelaram situações que ligavam o ego do indivíduo ao poder efêmero conquistado na base da violência implícita ou explícita praticada contra o semelhante. Portanto, se redimensionarmos esta situação, concluiremos que muitos reencarnados na vida atual passam por um processo de conscientização ou regeneração, à medida que o nebuloso passado, de uma forma ou de outra, costuma vir à tona através de experiências de dejà vú, flashes de memória ou pelo remorso, traduzido por patologias do corpo ou da alma.

Outros, porém, permanecem cegos e com os egos inflados, prontos para reproduzirem nessa vida, de forma inconsciente, o padrão de vidas passadas. Basta para isso, que ocorra o estímulo que revele o caráter escondido atrás das aparências.

O aprendizado do amor é um processo doloroso, que exige do ser dotado de extraordinária capacidade de expansão consciencial, vigilância em relação às suas escolhas e atos, além do discernimento pra saber separar o que acrescenta ou não de positivo em sua vida.

Neste sentido, o desafio do espírito imortal para o início do terceiro milênio, é desenvolver a ferramenta da "lucidez" porque com ela o indivíduo irá desbravar o desconhecido de si mesmo através do processo de autoconhecimento, e isso somente ocorre se formos buscadores da verdade e da justiça inseridos no fluxo vital. Se não formos verdadeiros e justos consigo próprio e na relação com o outro, de nada adiantará os dogmas religiosos ou as ideologias carregadas de segundas e terceiras intenções, e que nada acrescentam aos ideais de fraternidade.

Na verdade, a luta do ser humano de todas as épocas foi contra si mesmo, ou seja, contra o ego exarcebado, o orgulho e o egoísmo. A diferença é que a humanidade evoluiu através do avanço civilizatório, embora traços da barbárie ainda estejam marcados em certas culturas regionais ou nos comportamentos que revelam o caráter ainda sintonizado com fatos sombrios do passado.

Assim como o sol é poente, o sol é nascente, ou seja, a própria natureza sinaliza ao homem que a escuridão da noite não é sinônimo de finitude, e que a luz da renovação vem logo alí como oportunidade de renascimento para a vida.
 

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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