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A compaixão

Atualizado dia 5/1/2006 12:20:25 AM em Autoconhecimento
por Zaida Miranda Rebêlo da Silva


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Muitos pensam que ter compaixão é dar a outra face ou andar pelo mundo fazendo caridade a esmo. Tudo o que fazemos em excesso se torna um desequilíbrio e, ao invés de se reverter em prol da nossa felicidade, acaba nos trazendo inúmeros problemas.

Religarmo-nos a Deus através de uma religião, citando como exemplo, pode ser benéfico para aprendermos sobre o nosso caminho espiritual. Mas se prejudicarmos nossos afazeres profissionais ou no lar, dedicando mais tempo à igreja do que ao que temos a nosso cargo, para que possamos desempenhar cada uma das nossas funções com êxito, ou ainda, nos tornarmos aquelas pessoas que só falam em religião e lutam desesperadamente para impô-la aos outros, o que poderia ser bom... se tornará prejudicial e altamente desagradável aos que nos rodeiam. É o chamado fanatismo. Afinal, a finalidade da espiritualidade é ser aplicada ao lado prático da vida, conferindo-lhe uma melhor qualidade dentro das funções que nela desempenhamos.

Também a compaixão tem regras... para que possa ser bem vista aos olhos de Deus e se reverter a nosso favor e em prol dos que nos cercam. Frequentemente escutamos comentários do tipo: "Faço tanta caridade e estou envolvido por situações desagradáveis..." Com que sentimento se doa aos outros? Faz isso visando satisfazer seus interesses próprios?

A compaixão distanciada do dever é um erro... Ela existe, por vezes, quando não a praticamos em determinadas situações.

Ao doarmos dinheiro na rua a esmo para fazer caridade, por exemplo, a todos que encontramos pela frente nos pedindo, pode constituir um grave erro se não obervarmos as circunstâncias de quem o pede. Às vezes deparamos com pessoas que estão passando por um momento particularmente difícil mas às vezes também, encontramos aqueles que se viciam em pedir em vez de trabalharem, quando têm boa saúde e idade para o fazerem. Estaremos sendo coniventes com a desvirtude dessa pessoa e contribuindo para que ela aumente.

Há uns anos atrás, havia uma mulher de aproximadamente trinta anos e com aspecto de ter uma boa saúde que diariamente ficava dormindo na rua; fui conversar com ela e lhe ofereci um trabalho para que pudesse ter uma vida digna. A resposta foi: "Trabalhar, eu?..."

Outro exemplo é dar dinheiro para crianças de rua que, às vezes, o gastam na compra de cola para cheirar. Estaremos contribuindo para se tornarem adultos viciados em drogas e que vão prejudicar a sociedade com a sua inação, sem contar que, na maioria das vezes, se tornam criminosos. O correto, então, é lhes dar alimento que se torna em benefício da sua saúde ou roupas para seu agasalho. Se a criança realmente estiver com fome vai aceitar a oferta.

Outro tipo de caridade benéfica é através de doações em orfanatos ou asilos de idosos.

Tudas as ações que prejudiquem a paz no lar, na família, no trabalho ou na sociedade, mesmo que as rotulemos de caridade, irão se reverter contra nós próprios.

"Não existe caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho."
Henfil

Taróloga

Texto revisado por Cris

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