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A COR NÃO EXISTE, REALMENTE

Atualizado dia 4/22/2008 12:45:55 AM em Autoconhecimento
por GEOCROM BRASIL


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Depois de entender a natureza do fenômeno cromático explicaremos a razão pela qual afirmei anteriormente que a "cor" não existe de fato. Uma coisa é existirem todas essas radiações ao nosso redor (como realmente demonstram a ciência e a experiência cotidiana), e outra é o verdadeiro funcionamento do olho humano e suas reações peculiares a essas ondas de luz. Quando olhamos para a luz, seja a luz solar ou a de uma lâmpada, nunca distinguimos as seis faixas cromáticas de uma vez. Vemos apenas uma simples luz, mais ou menos branca; nunca suas cores. Então, o que é que ocorre, realmente?

O que ocorre é que a luz que vemos é interpretada e codificada pela retina de nosso sistema ótico; depois, essa codificação é processada por nosso cérebro. A luz que penetra em nossa retina estimula suas células as quais possuem pigmentos sensíveis como se fossem os pigmentos de uma película fotográfica; é o mesmo fenômeno. Na verdade, a fotografia nasceu de uma imitação de nosso sistema ótico.

Em nossa retina existem dois tipos de célula: algumas são chamadas bastonetes e as outras, cones. Os bastonetes de nossa retina são muito pouco sensíveis à luz e registram somente os tons cinza. Já os cones da retina (menos abundantes que os bastonetes) são células que podem ser de três tipos; e isso é o mais interessante, pois cada um dos três tipos de cone é sensível a uma das três cores primárias. Isso significa que há um tipo de cone que é sensível somente à freqüência do magenta (750 Å - 600 Å), outro que é sensível somente à cor verde-amarelada (600Å - 500 Å) e o terceiro tipo, sensível apenas à freqüência do ciã (500Å - 400 Å). Cada tipo é sensível a uma faixa de freqüências do espectro.

Os cones sensíveis à luz verde estão localizados exatamente no centro de nossa retina, lugar mais equilibrado do que as suas bordas curvas nas quais se encontram as células sensíveis à luz avermelhada e à azulada. Essa localização privilegiada (o centro de nossa lente) parece ser a razão pela qual o verde-claro é uma cor que fornece tanto relaxamento e equilíbrio (como quando contemplamos a vegetação que, não por acaso, é principalmente verde).

Ao entrar a luz esbranquiçada em nossos olhos os três tipos de cone reagem a ela graças a essa combinação ótica de células sensíveis às três freqüências básicas (avermelhadas, esverdeadas e azuladas) que nos permite, juntamente com a captação dos tons cinza registrados pelos bastonetes, ver as múltiplas tonalidades da vida.

Por outro lado, os objetos que vemos não têm uma cor em si mesmos, apenas "os enxergamos" de uma cor. Esse é um fenômeno muito importante que nem sempre se leva em conta. Quando a luz bate num objeto e só quando a luz incide nele, suas moléculas absorvem todas as freqüências da luz, menos uma. Essa freqüência não absorvida, o objeto a refrata ou a devolve para fora. E é precisamente essa freqüência o que faz com que nós o vejamos de uma determinada cor. Quando vemos uma parede vermelha, por exemplo, é porque nossa retina admite toda a luz visível, mas rejeita uma freqüência específica, a que corresponde ao vermelho.

Vejamos o exemplo de um papel... ou um vaso, pintado de azul. O que acontece é que a pintura do vaso recebeu luz (vinda de uma janela ou de uma lâmpada) e, portanto, recebeu todas as cores e freqüências do espectro lumínico. O tipo de pintura do vaso - as moléculas específicas que compõem a pintura - absorveu todas as freqüências... menos a do azul (isto é, rejeitaram-se freqüências entre 450Å e 500 Å), que a refratou ou a devolveu em sentido contrário. Por isso vemos o vaso azul: porque ele refletiu em direção à nossa retina uma radiação, digamos, de 469 Å (um determinado tom de azul), enquanto todas as outras radiações ou cores da luz... ele as absorveu em seu interior.

Desse objeto, no qual apenas incide uma luz, nossa retina registra a informação de suas moléculas, combina essa informação, codifica-a e a devolve. Contudo, em nosso olho haviam entrado todas as cores da luz. Isto é: entrou somente luz; mas registramos só "uma parte" dela. Todos esses fenômenos evidenciam o fato de que a luz é uma entidade muito singular, extraordinariamente complexa e sutil, mas uma entidade que convive diariamente conosco, ainda que ignoremos suas peculiaridades, ainda que desconheçamos em grande medida sua natureza. Portanto, os homens desconhecem o alcance dos efeitos da luz e seu enorme potencial utilizável, tanto para o nosso corpo biológico quanto para nossa mente e nossa alma.

Esta parte do livro trata de lançar um pouco de luz ao fenômeno da cor (vale o paradoxo...) com o objetivo de facilitar ao leitor o seu emprego de forma inteligente na vida, na saúde, no trabalho e em qualquer canto de nosso espaço vital.

© Marta Povo, 2004 (www.geocromoterapia.com / link
Versão em português extraída do livro "Energia e Arte" da Editora Senac São Paulo, tradução de Ledusha Spinardi. Total de páginas extraídas: 4.
Versões em português e espanhol desse artigo estão disponíveis em link

Texto revisado por Cris

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