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A cura é um ato de amor

Atualizado dia 5/3/2006 10:47:12 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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Quando, no âmbito da cura, tomamos decisões motivadas por nossos egos, elas costumam nos levar por caminhos errados, especialmente no modelo de sociedade em que vivemos, onde o sucesso, muitas vezes, pode significar "fórmula" de crescimento a qualquer preço. O fundamental na prática da cura, é quando agimos por amor e não motivados pela vaidade ou por interesses.

Os curadores mediúnicos empregam seu sentido do tato para localizar doenças no corpo de uma pessoa. É o chamado "conhecimento pelas mãos". Esses médiuns são capazes de distinguir pontos quentes ou frios que significam desequilíbrio. Quando tocamos no corpo de alguém, trocamos energia com essa pessoa.

O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, sobre "Médiuns Curadores", nos informa o seguinte: "Esse gênero de mediunidade consiste principalmente no dom que certas pessoas têm de curar pelo simples toque, pelo olhar, sem o socorro de nenhuma medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso não é outra coisa do que o magnetismo, onde o espírito atuante é o magnetizador assistido por um espírito estranho. Ele opera uma transmutação com a ajuda do fluído magnético que é a substância que mais se aproxima da matéria cósmica, ou elemento universal, produzindo uma modificação sobre os fluídos do organismo, e daí o efeito curativo da ação magnética convenientemente dirigida. O espírito encarnado, podendo agir sobre a matéria elementar (organismo humano) pode, pois, igualmente variar-lhe as propriedades em certos limites, e é assim que se explica a faculdade de curar pelo contato e imposição de mãos, faculdade que algumas pessoas possuem num grau mais ou menos elevado".

Sobre essa questão, em especial, Kardec pergunta e os espíritos respondem:

1. Pode se considerar as pessoas dotadas do poder magnético como formando uma variedade de médiuns?
- Disso não podeis duvidar.

2. Entretanto, médium é um intermediário entre os espíritos e o homem; ora, o magnetizador, haurindo sua força de si mesmo, não parece ser intermediário de nenhuma força estranha?
- É um erro; a potência magnética reside, sem dúvida, no homem, mas é aumentada pela ação dos espíritos que chama em sua ajuda. Se tu magnetizas para curar, por exemplo, e evocas um bom espírito que se interessa por ti e pelo teu doente, ele aumenta tua força e tua vontade, dirige teu fluído e lhe dá as qualidades necessárias.


Na prática da cura jamais trabalhamos sem a imprescindível e fundamental ajuda dos nossos amigos espirituais. Esses guias curadores que sintonizamos através das preces, antes do trabalho mediúnico, geralmente são integrantes de equipes médicas da espiritualidade como, entre outras, as equipes de Bezerra de Menezes, do Dr. Cruz e, ultimamente, a equipe do Dr. Freud.

Sobre o aspecto das afinidades nessas relações médium-espírito, Kardec, através dos espíritos comunicantes, nos informa que o médium, do ponto de vista da execução, não é senão um instrumento que exerce, sob o aspecto moral, uma influência muito grande. Uma vez que para se comunicar o espírito estranho se identifica com o espírito do médium, essa identificação não pode ocorrer senão quando há simpatia entre eles, e se assim se pode dizer, afinidade. A alma exerce sobre o espírito estranho uma espécie de atração ou de repulsão, segundo o grau de sua semelhança ou dissemelhança; ora, os bons têm afinidade com os bons, os maus com os maus; de onde se segue que as qualidades morais do médium têm uma influência capital sobre a natureza dos espíritos que se comunicam por seu intermédio. As qualidades que atraem, de preferência, os bons espíritos são: a bondade, a benevolência, a simplicidade do coração, o amor ao próximo, o desprendimento das coisas materiais. Os defeitos que os afastam são: o orgulho, o egoísmo, a inveja, o ciúme, o ódio, a cupidez, a sensualidade e todas as paixões pelas quais o homem se prende à matéria.

Curar, portanto, é um ato de desprendimento e de amor. É algo que transcende a interesses vinculados ao ego da pessoa, tornando-se, dessa forma, um envolvimento e um compromisso consciente e verdadeiro conosco, com a espiritualidade e com os semelhantes necessitados de ajuda.

"Caridade senão sobre os lábios; não basta crer; é preciso, sobretudo, dar o exemplo da bondade, da benevolência e do desinteresse, sem isso a vossa fé será estéril para vós".
Santo Agostinho


Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
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Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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