A dança



Autor Zaida Miranda Rebêlo da Silva
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 4/20/2006 8:09:01 PM
Na dança de salão o homem tem uma série de obrigações como: cuidar da mulher, planejar o rumo da dança, variar os passos, segurar com firmeza e orientar carinhosamente o corpo da mulher. É muito mais difícil para o homem aprender a ser um bom dançarino da dança de salão do que para uma mulher. Aprender estas regras não é fácil porque acumulam-se muitas funções.
Através desta sobrecarga masculina, a mulher avalia rapidamente a inteligência do seu par, a sua capacidade de planejamento e as suas reações em situações de stress. A mulher só precisa segui-lo docilmente. Mas quando ela adquire determinado grau na sua capacidade de ser feminina, quando o homem erra um passo, no ato ela inventa outro e o público nem se apercebe se foi um erro ou um passo diferente. Se durante a dança o homem tem a delicadeza do trato, a firmeza na condução, toques dados com ternura e dando importância ao seu par, ela o seguirá com carinho e flexibilidade, passo a passo... e a dança flui com leveza.
Hoje em dia temos a propensão de olhar que isso é uma submissão ao poder do homem por ser ele a convidar e a conduzir a mulher. Mas qual mulher não se sente feliz ao ser motivo da iniciativa do homem? Na realidade, as mulheres amam os grandes dançarinos e fácilmente se apaixonam por eles, nascendo em seguida o amor.
De forma contrária, acaba o romantismo, a cumplicidade, o companheirismo e a cooperação entre ambos. Começa a "guerra dos sexos".
Dançar coladinhos e em harmonia não é gostoso?
Isso é o suficiente.
Taróloga
Texto revisado por Cris









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