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A esposa ou a amante: uma questão de escolha?

Atualizado dia 11/14/2008 1:18:02 PM em Autoconhecimento
por Silvana Giudice


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Há uns dois meses, estava fazendo a leitura de um Mapa Numerológico Natal, para uma cliente, que hoje está com 32 anos.
Um dos números mais significativos do seu mapa é o número 6, que representa o AMOR E A FAMÍLIA.

Interpretei durante uma hora todas as outras vibrações do seu mapa, mas sempre dando uma maior ênfase ao número 6.
Normalmente, questões pessoais são abordadas nesta leitura e a preocupação maior da cliente era saber o porquê ela ainda não tinha se realizado no amor.

A esta altura, eu lhe fiz a seguinte pergunta:

Como você está amando a sua família? pai, mãe, irmãos?
Ela respondeu que o relacionamento com o pai era péssimo.
Descobrimos há cerca de dois anos, que o meu pai, que hoje está com 62 anos de idade, manteve um caso com outra mulher, durante 20 anos, com quem teve 2 filhos.
Ou seja, ele manteve a mulher e a outra, neste período, contando com 3 filhos da esposa e mais 2 filhos da amante, sem nunca ter abandonado nenhuma delas.

Seu trabalho era de viajante, então facilitou manter períodos em uma casa, períodos em outra, normalmente estes anos todos.
Imperdóavel, a atitude do pai para a minha cliente.

Bem, não vamos agora entrar no mérito do "caso", do que deveria ou não ter feito este homem há 20 anos.
Poderia ter escolhido uma ou outra?
Qual era realmente a sua "verdade"?

O ponto principal da questão é que estamos lidando com o HOJE. O tempo passou e a situação é essa.
Não adianta, ficarmos no que ele deveria ter feito...

Foi neste momento que eu lhe falei:
Se você veio para zelar e manter o amor entre as pessoas, como você quer encontrar um amor, e formar a sua família, sem antes não resolver as questões dentro da sua própria família?
Ela petrificou! Perplexa, arregalou os olhos e disse:
Silvana, não entendi!

(Vamos chamá-la de Ana...)
Ana, alguma vez você se perguntou quais os motivos que levaram o seu pai a agir assim?
Você julgou e condenou! Mas tentou, pelo menos olhar o outro lado da hístória, para saber o que deve ter custado para este homem, manter esta vida dupla?
Voce acha que foi fácil, confortável para o seu pai, mentir ou omitir estes anos todos?

Você já pensou que ele talvez não tenha tido coragem de abrir mão de participar do crescimento e da convivência com os filhos? Que talvez não quisesse magoar a sua mãe?

Sei que nada justifica atitudes que não foram tomadas, mas agora temos que lidar com o que se apresenta. Não adianta pensarmos no passado.

Por acaso, você tomou as "dores" de sua mãe?
Sim, é claro! Todos nós, irmãs ficamos com pena de minha mãe, e com raiva de meu pai.
E hoje, 2 anos depois do acontecido, com quem seu pai ficou?
Talvez você não acredite, mas ele ainda divide a semana com as duas.
Perguntei: e a sua mãe aceitou?
Minha mãe disse não aceitar a separação e preferiu que tudo continuasse assim.
E você, concordou com a sua mãe?
Claro que não!

Quem somos nós para julgarmos, tanto um como o outro?
Será que você, Ana, não poderia rever os motivos de seu pai, e enxergar esta situação de um outro ângulo? Você o evita... e nunca quis saber os motivos que o levaram a manter a bigamia durante estes anos todos.

Procure sentar e conversar com o seu pai. Olhe em seus olhos, fale, abra o seu coração e exponha até a sua opinião. Mas sem brigas, confronto, críticas...
Acolha com amor, não as atitudes de um homem que talvez tenha errado, mas abrace o ser humano que está diante de ti. Ouça-o com o coração, não com o seu ego, nem com a vaidade. Sinta com a sua alma o que ele tem para lhe falar.Alivie tudo que está trancado e reprimido no teu coração de dor e revolta. Deixe o amor vibrar em você!
Quando estas questões começarem a ser colocadas para fora, o amor que voce tanto espera irá ressurgir em sua vida.

Não preciso dizer, que naquele ponto, ela rompeu em um choro compulsivo.
Deixei que ela chorasse, peguei em suas mãos e, profundamente emocionada também, contive o meu choro.
Foram instantes de silêncio, mas a energia espiritual que pairava era envolvente.
Tive certeza, que algo profundo estava acontecendo.
Foi lindo!

No final, ela levantou a cabeça e disse: você tirou um peso das minhas costas.
Sei o que devo fazer agora!

Quando nos colocamos no lugar do outro, permitimos que o amor flua em nossa vida e trazemos mais suavidade às nossas relações.

Afinal, quem nunca pecou, que atire a primeira pedra!

Silvana Giudice
Terapeuta Holística

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Silvana Giudice   
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