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A FORÇA DAS EMOÇÕES NAS DECISÕES

Atualizado dia 2/21/2007 1:54:04 PM em Autoconhecimento
por Eda Cecíllia Marini


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Já falamos anteriormente sobre decisões e que precisamos tomá-las diariamente. Um dos poderes que temos e que nos diferencia dos seres dos outros reinos. Fazemos milhares de escolhas todos os dias, desde cedo, decisões que podem parecer pequenas, mas que precisam realmente ser tomadas e das quais outras dependem. E é assim que vamos treinando para as grandes escolhas: negócios, relacionamentos, caminhos de vida, etc. Tudo é questão de treino: não adiar escolhas significa não adiar decisões. Quanto mais praticamos, mais facilmente saberemos decidir, seja lá o que for.

Com isso, assumimos o poder sobre nós mesmos e sobre nosso destino, o que implica assumirmos também os resultados diferentes dos esperados frente às decisões.

É aí que entra um fator preponderante: nosso estado emocional. Ele é o grande filtro pelo qual nos relacionamos com o mundo. A forma como encaramos as coisas que nos acontecem, as atitudes das pessoas, os fatos e as situações são conseqüências do nosso estado emocional do momento. Se estivermos deprimidos, “vitimizados”, negativos, receberemos os fatos como tragédia e dificuldades. Porém, se estivermos otimistas, na realidade e no bem, cheios de boa vontade, receberemos os mesmos fatos como passos a serem percorridos, com naturalidade.

Padrões emocionais são os carimbos com os quais imprimimos os acontecimentos de nossas vidas. Emoções são as mais poderosas ferramentas que o universo nos dotou para dirigirmos nosso destino, criando nosso roteiro. Mas atenção! Sabiamente as Forças Divinas nos dotaram de inteligência e poder mental para usá-las com discernimento e sabedoria e assim criarmos os padrões emocionais positivos.

Quanto mais escolhemos e usamos determinado padrão emocional, ele se torna sempre presente em nossa vida, pois o subconsciente se configura por ele e o fornece sempre que achar necessário, num processo automático. Energeticamente, podemos dizer que estamos locados em um padrão vibratório positivo ou negativo; este, por sua vez, é acompanhado de formas-pensamento que se agrupam em nosso corpo etérico como um cacho de uvas, reafirmando e fortalecendo o tal padrão. É um círculo vicioso, uma bola de neve. Por isso a importância da “limpeza” mental e emocional: ter a coragem de se auto-analisar e perceber o quanto há de lixo emocional estagnado na alma.

A sabedoria divina escolheu, em nosso físico, o coração como o órgão representante do encontro da matéria com a espiritualidade, assim como o plexo e o chacra a ele correspondentes, exatamente por ser onde sentimentos e emoções se alojam. Desta forma, é no coração que as energias materiais vindas do chacra básico começam a se espiritualizar e as vindas do coronário começam a se corporificar. É aí que essas forças recebem a possibilidade de se equilibrarem quando recebem o que vem da mente, dos impulsos e do espírito para então saírem pela boca, pelos olhos e atitudes.

Culpa, rancor, inveja, medo, frustração, raiva, ódio, ressentimentos, tristeza, desânimo, etc., dentre muitas outras reações emocionais são os componentes desse lixo interno que costumamos acumular na alma. Muito já se falou em “reforma íntima” como um meio de alcançar o céu; mas ele está dentro de nós: paz, harmonia, bem estar, realização. Tal “reforma íntima” consiste exatamente em conhecer, entender e transformar esse lixo energético em energia positiva, isto é, em sentimentos positivos. Então, quanto mais você experimenta certo tipo de emoção positiva, mais ela estará em sua vida, criando um padrão vibratório com formas de pensamento positivas.

Jung dizia: “Não pode haver transformação das trevas em luz e da apatia em movimento sem emoção”. Tal é a força e o valor delas.

Portanto, ative com coragem e freqüentemente as emoções que o conectem à força interior; medite com clareza em quais tipos de emoções positivas são mais freqüentes em sua vida. Partindo dessa análise objetiva, observe e liste quais gostaria que fossem mais freqüentes e o que você pode fazer para senti-las com mais freqüência. Assim estará começando a criar um padrão energético emocional positivo. Mas, atenção: tudo depende sempre e exclusivamente de você e nunca dos outros. Por isso, cuidado com sentimentos tais como necessidade de ser amado ou valorizado, pois estará dando aos outros o poder de seu bem-estar.

É inevitável haver ocasiões de crise. Crises são momentos especiais dos quais não escapamos em nossa rotina de viver. São partes importantes em nosso desenvolvimento pessoal e social, os desafios que levam a impulsos geradores de soluções. Nessas horas é preciso monitorar as reações e procurar manter a calma dentro das tensões para poder avaliar o problema e dessa forma encontrar meios e saídas para alcançar a solução. E, acima de tudo, ter fé. Em si mesmo e em Deus. É quando alguns perseveram e outros desistem e se acomodam, nivelando sua vida por baixo.

Emoções tornam a vida rica, empolgante e cheia de razões para vivê-la, mesmo nos momentos dos desafios. Por isso é preciso sentir e encontrar emoções positivas em tudo o que vivenciamos, buscando o encorajamento de seguir os caminhos, decisões e escolhas que surgem neste percurso. Isto faz de nós pessoas mais vibrantes, vigorosas e fortes.

Mais uma vez se torna clara a importância energética do padrão emocional no processo de realização pessoal. É preciso ser para depois ter. Alegria, auto-perdão, confiança, fé, amor, perdão: poderosas e profundas emoções que configuram um padrão energético emocional positivo e realizador, agentes das mudanças internas e que são a solução para a libertação das amarras geradoras de doença, da dor, da insatisfação, da tristeza e da frustração. O caminho da consciência obrigatoriamente passa pelo coração, pelas emoções e sentimentos para o reencontro com o Deus interno e a religação com a Grande Luz.

Terminamos com uma reflexão do magnífico Pablo Neruda:

“Quem morre?

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
Repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
Quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere o negro sobre o branco e os pontos nos “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos nos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar,
Quem passa os dias queixando-se de sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.”
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