A imortalidade Quântica

A imortalidade Quântica
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Autor Adriana Garibaldi

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 12/30/2025 10:47:47 PM


Por que você NUNCA vai experimentar a própria morte?

Se esta teoria da realidade pode, de alguma forma, te empolgar, eu te proponho refletirmos juntos sobre ela. O conceito da imortalidade quântica nasceu de princípios elaborados após o famoso experimento da dupla fenda. Esse experimento abriu a mente dos cientistas para uma gama enorme de teorias... até chegarmos a essa ideia.

Levar a sério o conceito de mundos paralelos e seguir a sua matemática nos conduz a uma conclusão, no mínimo, inquietante. Se essas premissas forem verdadeiras, estaríamos aprisionados em uma imortalidade obrigatória. Ou seja: você não pode fugir de si mesmo. Você não pode "não existir".

Sei que você pode estar pensando agora: “Que ótimo! Sou imortal, igual ao Highlander do cinema No entanto, a teoria da imortalidade quântica pode ser perturbadora se não a observarmos com distanciamento e lógica. 

É preciso guardar um espaço para a dúvida.

Eu colaboro como médium há mais de trinta anos em uma instituição espírita. Algo que sempre me chamou a atenção, principalmente nos atendimentos de desobsessão é que muitos espíritos, no momento em que são auxiliados, negam veementemente a sua condição de desencarnados. 

Eles insistem que ainda estão no mundo dos vivos. Voltaremos a esse ponto mais adiante.

Focando na teoria: ela afirma que, sob uma condição subjetiva, você não pode morrer, nem experimentar a própria morte. Segundo a física quântica, no momento da sua morte, o universo se ramifica em dois, como os galhos de uma árvore. Em um deles, você morre. No outro, você permanece vivo.

E a sua consciência só pode seguir pelo ramo em que você continua vivo. Enquanto em um universo as pessoas choram a sua partida, no universo para o qual você “saltou”, você continua vivendo. Seus entes queridos podem estar no seu funeral... mas você nunca será capaz de saber disso.

Voltando à minha experiência espírita, isso faria certo sentido. Não digo que acredito ou desacredito, pois existem muitos pontos obscuros nessa ideia. Estou apenas expondo uma possibilidade fascinante e, confesso, um pouco assustadora. 

Mas de onde ela vem?

Para entender, precisamos esquecer a física clássica de Newton. O ponto chave é a superposição. No nosso mundo comum, uma moeda cai cara ou coroa. Um gato está vivo ou morto. Mas no mundo quântico, as partículas podem estar em múltiplos estados ao mesmo tempo. Elas podem estar aqui e lá simultaneamente. Isso não é metáfora: é realidade comprovada.

Quando interagimos com uma partícula, sua "função de onda" colapsa e ela escolhe um estado. Mas, antes disso, ela existe em todos os estados possíveis ao mesmo tempo. Há cem anos os físicos se perguntam: para onde vão os outros estados quando a função de onda colapsa? Eles desaparecem?

A interpretação convencional dizia que sim. Mas em 1957, Hugh Everett propôs algo diferente: e se a função de onda nunca colapsasse? E se todos os resultados estivessem acontecendo simultaneamente em universos diferentes? Essa é a base dos Muitos Mundos. São galhos que não se comunicam...

Mas — e aqui deixo meu ponto de vista — e se essas realidades pudessem, sim, se conectar em certas circunstâncias? Isso explicaria fatos estranhos que chamamos de "sobrenaturais".

Na minha infância e adolescência, vivi episódios interessantes em total estado de vigília. Por alguns segundos, eu me via em outro lugar, vivendo outra realidade, chegando a conversar com desconhecidos. Eram lapsos rápidos. Quando eu voltava, trazia comigo as últimas palavras ditas lá, como uma frase interrompida. Eu sempre tive a sensação de viver em duas realidades ao mesmo tempo.

Segundo o físico Max Tegmark, se a consciência depende do cérebro e ele para de funcionar, a consciência "salta" para o galho onde o cérebro ainda funciona. Do seu ponto de vista interno, você teria a "sorte" eterna de sobreviver a doenças ou acidentes.

Mas aqui surge um problema: e a velhice? Se não podemos morrer, saltaríamos para outra realidade em um corpo cada vez mais debilitado? Isso seria um tormento. Particularmente, penso que a realidade quântica é flexível. A consciência teria o poder de escolher para onde saltar — talvez para um corpo jovem, com vigor e saúde.

Mas, afinal, tudo isso é especulação. Como dizia Sócrates: “Só sei que nada sei”. Admitir a ignorância é o primeiro passo para o conhecimento. O importante é que estamos caminhando para desvendar esses enigmas. E, como disse Jesus Cristo, a verdade terá o poder de nos libertar do cárcere da ignorância.
 
Texto Revisado

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