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A lei de Gérson é ingênua

Atualizado dia 10/7/2006 4:15:35 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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Informa-nos o Dicionário da Língua Portuguesa que corrupção "é a ação ou o efeito de corromper(se). Devassidão. Delito caracterizado pelo suborno de funcionário mediante oferecimento de dinheiro, presentes, etc. (corrupção ativa) ou pela aceitação desse oferecimento como pagamento por um favor, uma informação privilegiada, etc. (corrupção passiva)."

Conforme o dicionário, corrupção é devassidão que, por sua vez, significa libertinagem, que quer dizer licenciosidade, que significa uma pessoa desregrada, lasciva. Indivíduo desregrado, ainda conforme o dicionário, quer dizer indivíduo esbanjador, sem regras ou limites, perdulário... e o "rosário" de adjetivos e conceitos continua, interminável, ligando uma palavra à outra.

O corrupto(r) vive a sua realidade existencial por ele mesmo plasmada. Comumente sente-se superior às demais pessoas e costuma procurar indivíduos que tenham a mesma afinidade e sintonia com os seus propósitos e sua filosofia de vida. São, em média, verdadeiros artistas da retórica e, como os mágicos, também artistas do ilusionismo.

A visão do corrupto(r) é a visão da "lei de Gérson" - levar vantagem em tudo - independentemente de onde estiver, seja no setor público ou privado, seja no meio de velhinhos, de mulheres grávidas, criancinhas ou até no meio de doentes terminais ou mentais. O corrupto(r) é um enfermo da alma, mas não tem idéia do que isto representa.

No entanto, sob o "olhar" do amor fraterno e da justiça divina, todos os filhos têm as mesmas oportunidades, inclusive a da regeneração. Basta querer trilhar o caminho da reforma interior. Neste sentido Jesus Cristo deixou bem claro quando disse à multidão que o escutava: "Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos será aberto; pois todo o que pede recebe; o que busca, acha e ao que bate se lhe abrirá as portas".

Uma vez consciente de que é um enfermo da alma o indivíduo corrupto(r) tem a sua chance de recuperar-se, elevando sua sintonia e retomando o caminho do crescimento consciencial temporariamente paralizado. Caso contrário, permanacerá na baixa sintonia por tempo indeterminado, sofrendo as conseqüências de suas escolhas.

As leis que regem o universo são as mesmas leis divinas que, traduzidas pelas palavras de Jesus, orientam-nos para o caminho da evolução: "Outrora éreis treva, mas agora sois Luz, pois o fruto da Luz consiste em toda bondade e justiça e verdade".

Ao longo dos anos a experiência de trabalho em mesas mediúnicas têm demonstrado que são inúmeros os irmãos desencarnados que encontram-se em lastimável estado por ainda estarem "agarrados" à sintonia da matéria ou sintonizados no sentimento de culpa por graves faltas cometidas quando encarnados. Basta, muitas vezes, uma simples palavra amiga do dirigente do trabalho para que a catarse do arrependimento ocorra em profusão.

Portanto, cabe aos não corruptos uma atitude de não julgamento, o que será feito pela justiça dos homens e (ou) pela justiça divina. Jesus teria nos alertado a este respeito quando disse sobre a nossa condição de "julgadores do outro": "Não julgueis para não serdes julgado; aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra".

Um dito popular missioneiro do Rio Grande do Sul, que teria sido baseado em um fato histórico, revela que os padres jesuítas, na ânsia de converterem os índios guaranis à fé cristã, esculpiam, em troncos de árvores, imagens de santos ocos em seu interior. Estas esculturas ocas à medida que ficavam prontas eram levadas para ambientes onde os padres costumavam reunir-se com os índios. Conforme a situação e aproveitando-se de uma certa ingenuidade dos indígenas um padre escondia-se no interior da imagem santa e começava a falar. Deste fato real, ou inventado, criou-se a expressão regional: "santinho do pau oco" que popularmente quer dizer uma pessoa que passa a imagem de bonzinho, santo, mas que na verdade não é bem isto.

E assim somos quase todos nós, um pouco bonzinhos, um pouco "santinhos do pau oco". Normalmente escondemos ou ainda evitamos jogar até o fim o jogo aberto com as regras da verdade, pois somos ainda espíritos imperfeitos que muito erramos e muito acertamos neste nosso longo peregrinar cíclico. Quando começarmos a cometer mais acertos do que erros em nossas vidas, é porque teremos a certeza de que a lei de Gérson é ingênua.

Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
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Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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