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A maldade virtual pelo vírus

Atualizado dia 7/22/2007 1:47:01 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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Na história da humanidade a prática do mal tem se propagado das mais variadas formas, seja através da religião, da política ou por outras formas de poder individual ou coletivo. O mal é a chaga que o homem carrega dentro de si desde os mais remotos tempos e que ainda permanece consigo na era da comunicação pela internet.

A tecnologia virtual evolui rapidamente em benefício do próprio homem. No entanto, o mal, paradoxalmente, acompanha essa evolução ao mostrar suas "garras" através do envio indiscriminado de vírus pela internet.

É doente do espírito quem propõe amizade virtual enviando um vírus ao computador de seu destinatário desconhecido, pois na sua ignorância, não sabe que o mal recai nas mais variadas formas a quem lhe foi causador.

Segundo o espírito André Luiz, pela psicografia de Chico Xavier, o mal será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito. Quando nos viciamos na crueldade para com os outros, nossos pensamentos, ondas de energia sutil, de passagem pelos lugares e criaturas, agem e reagem sobre si mesmos, em circuito fechado, e trazem, assim, de volta, as sensações desagradáveis hauridas ao contato de nossas obras infelizes. O mal é a condensação da sombra e a treva que aprisiona.

Para o Budismo, está no desejo a causa do mal, da dor, da morte e do renascimento. O fim elevado da vida é arrancar a alma aos turbilhões do desejo, o que se consegue com a reflexão, austeridade, desprendimento das coisas terrenas, sacrifício do "eu" e pela isenção do cativeiro egoísta da personalidade. Sendo a ignorância o mal soberano, o principal meio para se libertar é adquirir o conhecimento que compreende a ciência da natureza visível e invisível, o estudo do homem e do princípio das coisas.

Uma mensagem de autoria desconhecida sintetiza o resultado das nossas intenções ao praticarmos o bem ou o mal: "O mundo é como um espelho: devolve a cada pessoa o reflexo de seus pensamentos. A maneira como você encara a vida faz toda a diferença."

Uma outra mensagem psicografada pelo Chico, chamada "Três crivos", nos faz refletir sobre a maledicência:
"Certa feita, um homem esbaforido achegou-se a Sócrates e sussurrou-lhe aos ouvidos: "Escuta, na condição de teu amigo, tenho alguma coisa muito grave para dizer-te, em particular."
"Espera!", ajuntou o sábio prudente. "Já passaste o que me vais dizer pelos três crivos?"
"Três crivos?" Perguntou o visitante, espantado.
"Sim, meu caro amigo, três crivos. Observemos se a tua confidência passou por eles. O primeiro é o crivo da verdade. Guardas absoluta certeza quanto àquilo que pretendes comunicar?"
"Bem", ponderou o interlocutor, "assegurar mesmo, não posso... mas ouvi dizer e... então..."
"Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade. Ainda que não seja real o que julga saber, será pelo menos bom o que me queres contar?"
Hesitando, o homem replicou: "Isso não... muito ao contrário..."
"Ah!", tornou o sábio. "Então recorramos ao terceiro crivo, o da utilidade, e notemos o proveito do que tanto te aflige."
"Útil?!" - aduziu o visitante ainda agitado. "Útil não é..."
"Bem!", rematou o filósofo num sorriso, "se o que tens a confiar não é verdadeiro, nem bom e nem útil, esqueçamos o problema e não te preocupes com ele, já que nada valem casos sem edificação para nós..."


Portanto, utilizar-se de um sentimento tão nobre como a amizade, no sentido de espalhar um vírus virtual é agir deliberadamente pelo mal. Ato que praticado conscientemente expressa, de algum modo, lesão em nossa consciência, e toda lesão dessa espécie determina distúrbio ou mutilação no organismo que exterioriza o nosso modo de ser. Como referiu-se Emmanuel, em "Vinha de Luz": "Quantas enfermidades pomposamente batizadas pela ciência não passam de estados vibratórios da mente em desequilíbrio?"

"Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem".
Paulo - Romanos, 12, 21

Psicanalista Clínico e Interdimensional

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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