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A mediunidade no divã

Atualizado dia 10/31/2006 10:12:56 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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O que levaria uma pessoa responsável, mãe ou pai de família, profissional liberal ou outra profissão qualquer, e saudável sob o ponto de vista psicológico, a disponibilizar o seu tempo e o seu aparelho mental em uma sessão mediúnica?

O Espiritismo enquanto ciência, tem nos últimos tempos, divulgado e explicado a mediunidade através de sérios estudos realizados por competentes espíritas da área da medicina, como Inácio Ferreira, Jorge Andréa dos Santos e Sergio Felipe de Oliveira, entre outros.

A Associação Médico-Espírita do Brasil (AME/Brasil), assim como a Associação Brasileira de Psicólogos Espíritas (ABRAPE), através de participações em pesquisas,
simpósios e congressos realizados nos últimos anos, têm contribuido, e muito, para que a ciência espírita seja reconhecida como referência em algumas áreas de pesquisa científica sobre a transcendência do ser através da expansão da consciência.

Em artigo anterior, tive a oportunidade de registrar a necessidade que se faz urgente de aprofundarmos os estudos em torno da mediunidade e do médium: tipologia, perfil psicológico, etc. E que este estudo, quando terminado, possa, na melhor das hipóteses, ser analisado, aprovado e reconhecido pela comunidade científica internacional.

Temos hoje, trabalhando em centros espíritas como médiuns ou como dirigentes de mesas mediúnicas, inúmeros profissionais da área da saúde. Entre estes, muitos médicos e psicólogos. Portanto, a sintomatologia de "esquizofrenia" já não combina mais com o perfil de um médium cuja faculdade mediúnica encontra-se equilibrada, ou mesmo com aquele cuja mediunidade instável esteja necessitando de orientação, estudo e equilíbrio. Precisamos, no mais breve espaço de tempo possível, definir diagnósticos para que esta confusão que hoje existe, definitivamente acabe. Mas, para termos esta clareza, temos consciência de que precisamos de muito chão pela frente.

Os médiuns, como afirmara em outro artigo, são verdadeiras antenas de captação de informações que chegam de outras dimensões do cosmos e que, apesar de já contribuirem, poderiam contribuir muito mais ainda para o avanço de todas as áreas das ciencias. Portanto, por estar fora de moda e ultrapassado, já não cabe mais a pecha de "charlatanismo" daqueles críticos que se acham donos da razão e da verdade,
pois o exercício da mediunidade ética e responsável, vem a ser o canal de informações que a humanidade necessita para a resposta de muitas dúvidas a respeito de sua existência. Quem de nós teria coragem de suspeitar de charlatanismo as excepcionais obras deixadas por Allan Kardec e pelo brasileiro Francisco Xavier?

Em termos psicanalíticos, somente podemos investigar aquilo que desconhecemos para podermos interpretar e analisar aquilo que conhecemos. Esse raciocínio psicanalítico adapta-se perfeitamente à realidade do médium, à medida que somente podemos analisá-lo quando investigamos o que dele desconhecemos.

Para a equilibrada mediunidade de vidência, por exemplo, a visão de um espírito será sempre a visão de um espírito, jamais uma alucinação. A sensação de medo ou de angústia de uma entidade desorientada ou a sensação de paz e harmonia de uma entidade portadora de uma mensagem edificante, serão sempre experiências indiscutivelmente reais. Portanto, cientificamente, avaliando além da certeza da ciência espírita, a mediunidade ainda é um universo desconhecido a ser explorado pela ciência oficial.

Sabemos que o número de pessoas que reprimem o seu sexto sentido por medo ou constrangimento de serem discriminadas é consideravelmente maior do que se imaginava. Não deixam de ter razão ao agirem dessa forma, pois foram educadas numa cultura de forte influência de valores materialistas, onde o culto ao espírito ficava restrito ao apenas limitado.

No entanto, os tempos, inexoravelmente avançam não permitindo mais recuos no sentido do atraso do processo de expansão da consciência humana. Este "fluir" é perceptível nos dias atuais pelos médiuns conscientes e também por aqueles que ainda não despertaram para o assumir de sua mediunidade. Tudo é uma questão de sentir-se confiante e seguro para um "assumir" em seu devido tempo, uma decisão única e exclusivamente pessoal... e cada vez mais pessoas têm procurado as casas espíritas e espiritualistas. Cada vez mais médiuns têm se revelado pela psicofonia, psicografia e pela psicopictografia... vencendo o temor, o preconceito e doando o seu trabalho em nome de uma causa maior que reverta em benefício próprio, para a humanidade e para o planeta azul, a nossa linda e transitória morada!

Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
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Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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